quinta-feira, 22 de abril de 2010

Colegas um minuto de atenção!

Colegas,um momento de sua atenção! Você sabia que nosso CPERS/SINDICATO está comemorando 65 anos de lutas por nossa categoria? Na oportunidade em que nos congratulamos com os colegas que, como você, sabe que Sindicato não é uma entidade compostas por pessoas que lutam por nossos direitos,convidamos os colegas para uma reflexão e,quem sabe,se ainda não se agregou ao nosso movimento, venha a fazê-lo: Sindicato é a cada um de nós,com suas diferenças, agregados pelo que nos é comum, que são as nossas questões profissionais,pessoas que apesar das adversidades lutam para que não se sobreponham aos interesses dos seres humanos os interesses de mercado.Pessoas que sabem que não é possível exercer a atividade do magistério como se nada ocorresse conosco,sem comprometimento.”Não posso ser professor sem me pôr na frente dos alunos, sem revelar com facilidade ou relutância minha maneira de ser, de pensar politicamente” *“O espaço pedagógico é um texto para ser “lido”, interpretado, ”escrito” e “reescrito”. A percepção que o aluno tem do professor não resulta exclusivamente de como atuo, mas de como o aluno entende que atuo. ”*“Minha presença de professor, que não pode passar despercebida dos alunos na classe e na escola, é uma presença em si política.” ***Paulo FreireO ato de educar exige de nós uma opção política: de fazer a reprodução ideológica da classe dominante (imobilizadora e ocultadora de verdades) ou a opção da transcendência do estado de submissão, acomodação pela busca de opções.A busca de opções não pode ser um discurso demagógico, precisa estar exemplificado no exercício de cidadão de demonstro aos que me cercam.Colegas, todos somos diferentes, pensamos diferentes, mas é no que nos é comum que somos convidados a nos unir para unidos, nos tornarmos fortes e conquistar os nossos ideais de Justiça nas relações de trabalho que com certeza também será uma boa aula de exercício de democracia os nossos alunos. Uma pergunta que certamente é feita, nestas épocas de dificuldades financeiras, é o custo mensal para ser associado ao nosso Sindicato: O desconto é de 1% do básico para o funcionário e 2% do básico para o professor.Colegas que vieram de outras cidades, escolas e não tem seus dados atualizados precisam preencher as fichas assinalando a opção renovação cadastral.Colega pense com atenção nesta mensagem e venha somar-se aqueles que acreditam na educação do exemplo! Um abraço a todos,Cleusa Werner-Diretora 20º Núcleo

Aniversário do CPERS/SINDICATO

CPERS/SINDICATO: 65 ANOS DE HISTÓRIA
No dia 21 de abril de 1945, nascia o Centro de Professores Primários Estaduais, que se transformaria mais tarde no maior Sindicato do Rio Grande do Sul e segundo maior do Brasil e América Latina, com mais de 85 mil filiados.
No ano em que a 2ª Guerra Mundial terminou, um grupo de professores, liderados por Clélia Argolo Ferrão, reuniu-se na Sociedade Espanhola, em Porto Alegre e criou o Centro de Professores Primários Estaduais (CPPE), que vinha sendo idealizado há bastante tempo, com discussões feitas nas escolas, especialmente na Escola Presidente Roosevelt.
As primeiras reivindicações dos fundadores foram, a possibilidade de ingresso das professoras e professores normalistas nas Faculdades de Filosofia, hoje, Faculdades de Educação e reajustes salariais.
Em 1973, o CPPE se transformou no Centro dos Professores do Rio Grande do Sul (CPERS), integrando aos professores primários, os demais, que atuavam nos ensinos fundamental e médio. Um ano depois conquistou para a categoria, o Plano de Carreira, que vem sofrendo ameaças, principalmente do atual governo do estado.
Apesar de atuar como um sindicato, desde a sua criação, defendendo: melhoria salarial, plano de carreira, aposentadoria especial, o CPERS não podia constituir-se como tal porque, pela Consolidação das Leis Trabalhistas, criada dois anos antes por Getúlio Vargas, os servidores do Estado não podiam se organizar em sindicatos.
No decorrer de sua história, o CPERS vinculou-se às lutas mais gerais da sociedade e percebeu a importância de lutar ao lado dos outros trabalhadores, especialmente os funcionários públicos estaduais.
Além de todas as lutas que empreendeu, o CPERS buscava, com muito empenho, a conquista de uma sede própria o que se concretizou em 31 de janeiro de 1979, quando recebeu as chaves do prédio da Avenida Alberto Bins, edificada ao longo de 13 anos.
A Constituição de 1988 possibilitou a transformação do CPERS em Sindicato. A discussão foi então iniciada com a categoria. Houve muita polêmica porque alguns professores não concordavam com a mudança. Finalmente, por decisão de Assembléia Geral realizada em 06 de outubro de 1989, o CPERS se transformou em CPERS/Sindicato. Em 1990, incluiu os funcionários de escola.
Coerente com sua postura de lutar junto com os outros trabalhadores, depois de uma ampla discussão com a categoria, o CPERS/Sindicato se filiou a Central Única dos Trabalhadores (CUT), no dia 26 de abril de 1996, em Assembléia Geral, realizada no Ginásio Gigantinho, em Porto Alegre.
Nestes 65 anos de existência, o CPERS tornou-se referência para movimentos sindicais gaúchos e até nacionais e vem lutando, incansavelmente, pela dignidade dos profissionais da educação e pela busca de uma escola pública de qualidade para todos, além da defesa intransigente da democracia.
Profa. Marina Lima Leal
Abril de 2010

Uma das imagens mais bonitas deste início de ano:Nossa Assembléia na Praça da matriz.

Serra sai do armário.

Serra sai do armário em Minas e promete desmontar o legado de Lula
Apr 20th, 2010 by Marco Aurélio Weissheimer.


Da Carta Maior

Serra saiu do armário em Minas e prometeu desmontar o legado de Lula. Disse o seguinte o candidato do conservadorismo nativo:

a) o PAC não existe –‘é uma lista de obras’– logo, não será continuado;

b) todos os contratos federais assinados durante o governo Lula serão revistos, logo, vai paralisar o Estado e o país;

c) o Mercosul só atrapalha; logo, vai desmontar a política externa que mudou a inserção subordinada e dependente do país herdada de FHC;

d) criticou a Funasa atual, logo, vai repetir o que fez quando foi ministro da Saúde de FHC, entre 1998 a 2002. E o que fez condensa em ponto pequeno o que promete agora repetir em escala amplificada, se for eleito.

Recuerdos pedagógicos:

I) Serra assumiu o ministério da Saúde em 31 de março de 1998, em meio a uma epidemia de dengue; prometeu uma guerra das forças da saúde contra a doença;

II) iniciou então o desmonte que ameaça agora repetir;

III) primeiro, ignorou as linhas de ação e planos iniciados por seu antecessor, o médico Adib Jatene;

IV) em nome de uma descentralização atabalhoada, transferiu responsabilidades da FUNASA, Fundação Nacional de Saúde, o órgão executivo do ministério, para prefeituras despreparadas e sem sincronia na ação;

V) Em junho de 1999, Serra demitiu 5.792 agentes sanitários contratados pela FUNASA em regime temporário, acelerando o desmonte do órgão, em sintonia com a agenda do Estado mínimo;

VI) Um mês depois, em 1º de julho de 1999, o procurador da República Rogério Nascimento pediu à Justiça o adiamento da dispensa dos 5.792 mata-mosquitos até que as prefeituras pudessem treinar pessoal; pedido ignorado por Serra.

VII) Em 5 de agosto de 1999, num despacho do processo dos mata-mosquitos, a juíza federal Lana Maria Fontes Regueira escreveu: “Estamos diante de uma situação de consequências catastróficas, haja vista a iminente ocorrência de dengue hemorrágica”.

VIII) O epidemiologista Roberto Medronho, diretor do Núcleo de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Rio de Janeiro, completaria: ‘”A descentralização da saúde não foi feita de forma bem planejada. O afastamento dos mata-mosquitos no Rio foi uma atitude irresponsável”

IX) Em abril de 2001, a Coordenação de Dengue do município do Rio previu uma epidemia no verão de 2002 com grande incidência de febre hemorrágica. A sugestão: contratar 1.500 agentes e comprar mais equipamentos de emergência; foi ignorada por Serra.

X) O ano de 2001 foi o primeiro em que os mata-mosquitos da Funasa, dispensados por Serra não atuaram . A dengue, então, voltou de forma fulminante no Rio: 68.438 pessoas infectadas, mais que o dobro das 32.382 de 1998, quando Serra assumiu o ministério.

XI) Em 2002, já candidato contra Lula, Serra era ovacionado em vários pontos do país aos gritos de ‘Presidengue !’. Justa homenagem a sua devastadora atuação da saúde pública.

A edição desta terça-feira do jornal Valor Econômico traz uma extensa matéria detalhando esses e outros planos de Serra para o Brasil.