sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O reajuste salarial proposto na manhã de hoje:


A Direção do CPERS/Sindicato, reunida logo após a audiência com o Governo, informa o que segue:



  1. A proposta apresentada pelo Governo não significa nenhum passo para honrar o seu compromisso de pagar o PSPN.
  2. Orientamos que os Núcleos divulguem amplamente a mesma para a categoria e também para a sociedade, pois ela “por si só” é a demonstração da falta de compromisso do Governo Tarso Genro com a valorização dos Trabalhadores em Educação.

O Governo depois de 1 (um) ano do seu mandato, está apresentando um reajuste pior do que o pago em 2011.

  1. Quanto ao calendário para pagamento do Piso, proposta apresentada pelo Sindicato e reiterada em todas as audiências, o Governo usou as mesmas desculpas para não atendê-la: espera o resultado dos embargos para saber a partir de quando o piso está valendo e também a decisão sobre a forma de reajuste do mesmo.
  2. Além de todos os pontos levantados, vale salientar que o Governo apresentou uma proposta  apenas para os professores. A Direção na própria audiência reafirmou o posicionamento do CPERS/Sindicato de que qualquer negociação terá que ser para toda a categoria.

Neste sentido, o Governo se comprometeu de encaminhar um adendo, incluindo os funcionários de escola na proposta.

  1. Estamos encaminhando, para subsidiar o debate, a seguinte explicação do DIEESE:







mai/12

C/N
Básico
Abono
Total
9,84%
Reajuste efetivo
A1
R$ 395,54
R$ 38,91
R$ 434,45
R$ 434,45
0,00%
A2
R$ 454,87
R$ 38,91
R$ 493,78
R$ 499,63
1,18%
A3
R$ 514,20
R$ 38,91
R$ 553,11
R$ 564,80
2,11%
A4
R$ 593,31
R$ 38,91
R$ 632,22
R$ 651,69
3,08%
A5
R$ 731,75
R$ 38,91
R$ 770,66
R$ 803,75
4,29%
A6
R$ 791,08
R$ 38,91
R$ 829,99
R$ 868,92
4,69%

Obs.: Sobre o salário dos funcionários de escola não foi calculado, pois, como já informamos, o Governo, até o momento, não apresentou proposta para a categoria.
                                    A diretoria

Governo do RS propõe reajuste de 23,5% em três parcelas ao magistério



O governo do Estado apresentou na manhã desta sexta-feira a proposta de 23,5% de reajuste ao magistério sobre o salário básico de R$ 395, a ser repassado de forma parcelada em três vezes até fevereiro de 2013. O percentual é bem superior aos 10,91% propostos ano passado e aceitos pelos professores.

Após a reunião realizada nesta manhã (27/01) na Procergs com representantes da Secretaria de Educação, da Casa Civil e do Cpers-Sindicato, a categoria deve analisar a proposta para decidir se aceita ou não.

A presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, disse que outros pontos foram discutidos e ainda não tiveram definição, como o pagamento dos dias de greve, que já foram recuperados.



Daniela Santarosa
daniela.santarosa@zerohora.com.br

ZERO HORA

Governo e Cpers tratam do Piso

O Piso Salarial do Magistério é a pauta do encontro de hoje entre governo do Estado e Cpers. A audiência para tratar de reajuste foi proposta pelo governo estadual ao sindicato. A reunião ocorrerá às 10h45min, no auditório da Procergs (Praça dos Açorianos, s/n), na Capital, com a presença do secretário da Educação, Jose Clovis de Azevedo, e do chefe da Casa Civil, Carlos Pestana.

 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

           Boaventura Souza Santos no FSM repudia a violência em São José dos Campos.

FST: CPERS/Sindicato debaterá a dívida pública e a reforma da previdência

 

Dentro da programação do Fórum Social Temático, o CPERS/Sindicato realiza na sexta-feira (27), no auditório Itapema do Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, uma planária para debater a dívida pública e a reforma da previdência.
A coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lúcia Fattorelli Carneiro, participa do painel “A dívida pública em debate”. Já a reforma da previdência terá como painelistas Cláudio Augustin, presidente do Sindisepe, e Paulo Barela, secretário-executivo da CSP-Conlutas.
O painel com Maria Lúcia Fattorelli Carneiro será realizado às 9 horas. Na sequência, ainda no período da manhã, Paulo Bareli, no painel "Reforma da Previdência: um ataque aos direitos", falará sobre a reforma da previdência nacional. Cláudio Augustin, à tarde, dará continuidade ao painel discutido por Bareli, porém, com ênfase na reforma da previdência estadual.
O debate sobre a dívida é organizado pelo CPERS/Sindicato. Já as discussões sobre a previdência são organizadas pelo CPERS/Sindicato, Sindisepe, Sindicaixa, Simpe e Sindjus.


Programação do dia:


9h - A Dívida Pública em Debate, com Maria Lúcia Fattorelli Carneiro. Organização: CPERS/Sindicato
14h - Reforma da Previdência: um ataque aos direitos, com Cláudio Augustin e Paulo Barela. Organização: CPERS/Sindicato, SINDISEPE, SINDICAIXA, SIMPE e SINDJUS
Data: 27 de janeiro de 2012
Local: Auditório Itapema do Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael (avenida Alberto Bins, 509, em Porto Alegre).

João dos Santos e Silva
, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

PROPOSTAS APROVADAS NO CONSELHO GERAL AMPLIADO DE 20/01/2012




EIXOS: - Piso Salarial Profissional para os professores, respeitando o atual Plano de Carreira;

 - Mesmo valor do Piso Salarial Profissional dos professores para os funcionários de escola.;

             - Defesa da educação pública;

             - Contra a desestruturação do ensino médio;

            - Defesa da Previdência Pública. Contra a implantação do Regime Complementar de  Previdência.

            - Nomeação imediata dos concursados.



ATIVIDADES:



1.    Continuação da Campanha de denúncia e esclarecimento em relação à política do Governo Tarso:



Faixas e intervenções urbanas por ocasião do Fórum Social Temático;

27 de janeiro: panfletagem  (também com o objetivo de esclarecer a população);

29 de janeiro: atividade no Brique da Redenção.



2.    Organização da categoria para as lutas do próximo período:



27 de janeiro – Plenária no Auditório Itapema do Centro de Eventos Plaza São Rafael, tratando dos temas da Dívida Pública e da Previdência;

Fevereiro – Conselhos nos Núcleos, reuniões com diretores e Conselhos Escolares (representações de pais e estudantes) para continuar fazendo o debate e resistindo às políticas de desmonte da educação pública;

debate com a categoria, a partir das reuniões pedagógicas (materiais do DIESSE e outros que estão sendo produzidos), inclusive aprofundando o tema da reforma do ensino médio.



3.    Ações para o início do ano letivo:



E Primeiro dia de aula = com redução de período. Dispensar os alunos na hora do recreio e mandar para os pais um panfleto esclarecendo “o porquê” da redução de período, com atividades nos Núcleos;

E Assembleia Geral no dia 9 de março, na Praça em frente ao Palácio Piratini, para preparar a Paralisação Nacional e apontar os próximos passos da mobilização;

E Paralisação Nacional nos dias 14, 15 e 16 de março.





4.    Retomar o debate e a organização unitária com os demais servidores públicos em nível estadual e nacional para impedir a destruição da previdência pública e implantação do Regime Complementar.



5.    Encontro Estadual (ou Seminário) sobre economia verde, sustentabilidade e educação.



6.    Participar da Rio + 20, em junho/2012. (Direção irá apresentar proposta de como participa)



7.    Conferência de Educação organizada pelo CPERS/Sindicato (apresentar calendário no próximo Conselho).



8.    Organizar, no início do ano, a Campanha contra o “assédio moral”, que está ocorrendo nas escolas punindo os que participaram da greve.



9.    Construir, junto com os estudantes, mobilizações contra a reestruturação do ensino médio. (No início do ano letivo)



10.   Chamar as entidades do Movimento Estudantil, Sindical e Popular para propor a organização conjunta da luta contra o aumento das passagens.



11.   Apoio à luta de resistência do Povo do Pinheirinho, mandando também representantes da Diretoria.



12.  Financiamento da luta: A partir do relatório financeiro do que foi gasto no último período na mobilização, discutir com a categoria uma chamada extra, para ser votada na Assembleia Geral do dia 09/03.



MOÇÕES:



1) A participação da CUT/RS nos fóruns da reforma do Ensino Público proposta pelo governo Tarso, fere sua autonomia e fragiliza a luta contra a sua implementação, posição do nosso Sindicato, que identifica nessa reforma prejuízo para a educação. O Conselho Geral do CPERS/Sindicato, filiado à CUT, dirige-se à CUT/RS para que esta se retire dos fóruns promovidos pelo governo estadual para implementar a reforma do ensino médio no RS.



2) O Conselho Geral do CPERS/Sindicato, entidade representativa de mais de 120 mil trabalhadores na educação pública no RS, lamenta, profundamente, que a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) defenda em nota pública a alteração dos Planos de Carreira dos educadores gaúchos.

É de pleno conhecimento dos dirigentes da CNTE que nossa categoria aprovou em diversas Assembleias no RS um posicionamento contrário a todas as tentativas feitas pelos governos de retirar nossos direitos, pela via da modificação de nossos Planos. Inúmeras mobilizações foram feitas para defender o Plano de Carreira, cuja alteração havia sido acordada pelo Governo Yeda com o Banco Mundial. Nossa categoria foi vitoriosa nessa luta e não aceita que, agora, o Governo Tarso venha tentar “negociar” nossos Planos de Carreira. Os educadores têm consciência de que a única possibilidade da Lei do Piso Salarial se transformar, de fato, em uma conquista é garantindo a manutenção dos atuais Planos de Carreira. Nossos direitos não estão em negociação.

O CPERS/Sindicato lamenta e repudia o posicionamento expresso pela CNTE em Nota Pública. E espera que essa Entidade se coloque ao lado dos educadores gaúchos na defesa de seus direitos.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Sempre o Piso


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Parte da mídia fala muito e esclarece pouco. Há um ódio explícito ao Cpers e quase desprezo pelo magistério. A carreira dos professores do Estado do Rio Grande do Sul está estruturada em seis classes (A-F) com seis níveis (N1 a N6) em cada um delas. Quem chega ao topo do topo é F6. Todo mundo entra como A1. Em 2009, tínhamos 74.869 professores na ativa, sendo que 40.189 estavam na classe A, a inicial (básico, pelos valores de hoje, entre R$ 395,54 e 791,08 para 20 horas). Na época, 82% do magistério estavam nos níveis 5 e 6, predominando, como já foi dito, a classe A (básico hoje nos níveis dessa maior aglomeração de R$ 731,75 a 791,08). Fala-se em 20 horas porque se faz concurso para isso. Depois, em geral, com uma segunda matrícula, se chega a 40 horas. Avança-se do nível 1 ao 6 de cada classe por formação. O N1 é para quem tem ensino médio. N6 é para quem tem pós-graduação.

Avança-se de uma classe para outra por merecimento ou antiguidade, se houver vagas, com 10% de aumento de uma classe para outra. Durante anos, não houve progressão. O governador Tarso Genro promoveu recentemente mais de 9 mil professores, desbloqueando um gargalo entupido. Em 2009, havia 15.395 docentes na classe B, 11.382 na classe C, 5.815 na classe D, 1.542 na classe E, com míseros 546 nos seis níveis da Classe F. Quantos seriam F6 (básico de 40 horas de R$ 2.373,24)? Uma centena? Uma dezena? Não há marajás no magistério. A maioria esmagadora continua nos níveis 5 e 6 das classes A e B. Há muitos "penduricalhos"? As gratificações são: gratificação de difícil acesso, gratificação de direção e vice-direção, de Classe Especial, de unidocência e de risco de vida. Para a maioria, em sala de aula, é difícil acesso e risco de vida. A unidocência só aplica a A1. O difícil acesso pode aumentar a remuneração de 20% a 100%, mas isso incide sobre uma parcela mínima das escolas e dos professores, pois, para ter 100%, é preciso que o estabelecimento se encontre longe de tudo mesmo e o professor possa não voltar vivo.

O Plano de Carreira do Magistério, que alguns tecnocratas decidiram chamar de atrasado ou anacrônico, é o que, mal ou bem, impede que todos os professores ganhem salários de indigentes. O governo pode dizer: tudo bem, mas não temos dinheiro para pagar. Volta a questão: por que não? Juízes, deputados, promotores, ascensoristas da Assembleia Legislativa, todo mundo ganha mais do que a maioria dos professores. São mais importantes socialmente? Por que um juiz seria mais importante do que um professor? A verdade é que, por serem os professores mais numerosos, tem-se pedido a eles que se sacrifiquem, sem contar que há implicitamente um desdém por professores de ensino fundamental e médio, algo como "qualquer um pode ser", "é fácil", "exige conhecimentos limitados", esse imaginário da ignorância arrogante.

Os professores ganham mal, mesmo os que ganham melhor. Pagar o Piso sem mexer no plano de carreira é uma forma de revalorizar a profissão. Certo mesmo seria mexer no plano de carreira para que mais docentes pudessem aceder rapidamente às classes superiores. O Cpers está de parabéns por não se comportar como correia de partido.

Juremir Machado da Silva | juremir@correiodopovo.com.br


segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Rejane de Oliveira voltou a cobrar do governador Tarso Genro que cumpra a lei do piso nacional da categoria

Cpers critica concurso por não resolver déficit de pessoal no magistério

A realização de concurso público para o magistério não estancou as criíticas do Cpers Sindicato ao governo Tarso Genro. A abertura das inscrições para preencher 10 mil vagas ocorre nesta segunda-feira. A presidente do sindicato frisou que, em campanha, a promessa assinada por Tarso em documento era de um primeiro concurso, ainda no segundo semestre de 2011, e também para servidores de escola. Rejane de Oliveira ponderou que somente o déficit de professores é de 33 mil, somando 26 mil contratos emergenciais e mais uma falta de 7 mil em disciplinas dos ensinos médio e fundamental.



Mas a principal argumentação do Cpers para atacar o Piratini segue sendo o não cumprimento do piso nacional da categoria. Assim que retornou das férias, o governador deu coro à justificativa do secretário da Casa Civil. Carlos Pestana declarou que para adotar a medida até o final do mandato é preciso alterar o indexador de reajuste para o INPC. Hoje, o Fundeb é usado como indexador para o aumento do piso. Em 2012, os valores do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica terão 22% de acréscimo, enquanto o INPC variou 6,5%. Rejane ironizou dizendo lembrando que governador quer alterar a Lei criada por ele mesmo, quando ocupava o cargo de ministro da Educação.



O secretário da Fazenda, Odir Tonollier, ressaltou, ao longo da semana, que a média dos índices do Fundeb torna inviável o pagamento do piso até 2014. A expecativa do Palácio Piratini é aguardar o término do recesso parlamentar, em Brasília, para a votação de um projeto que muda o indexador para o INPC. Conforme o resultado em plenário, até o início do ano letivo, o governo do Estado leva uma proposta aos professores.



O Cpers marcou para esta semana a segunda etapa de campanha contra o governo, que também pode envolver outdoors. Na sexta-feira uma nova reunião do conselho do sindicato estabelece as ações para confrontar o governo em fevereiro e as vésperas do começo das aulas. "Se não houver evolução, a volta às salas de aula nas escolas gaúchas não será de forma acomodada pelos professores", alertou a presidente do Cpers.



Concurso mantém prazo de inscrições aberto até três de fevereiro



Termina em três de fevereiro o prazo para que os interessados em participar do Concurso do Magistério gaúcho façam a inscrição, exclusivamente pela internet, no Formulário Eletrônico específico disponível no site da Fundação para o Desenvolvimento e Recursos Humanos (FDRH): www.fdrh.rs.gov.br.



O custo da inscrição é de R$ 121,70 (nível superior) e R$ 53,38 (nível médio). O pagamento da taxa deve ser feito até 6 de fevereiro, por meio de boleto bancário.



O concurso abre 10 mil vagas, com nomeação a partir de julho. A expectativa é de que a seleção ocorra entre março e abril e a intenção da Secretaria da Educação é de que os nomeados sejam convocados ainda em 2012. O salário inicial para 40 horas é, hoje, de R$ 790, ainda que o piso nacional do magistério, sem a correção anual, seja de R$ 1.187.



Novidades

Dez por cento das vagas serão destinadas a candidatos com deficiência e 18% para negros. Outra novidade em relação às provas é que, neste concurso, elas serão por disciplinas e por áreas de conhecimento.



Também diferentemente dos concursos anteriores, os candidatos não se habilitarão para uma cidade, e sim para a abrangência da Coordenadoria Regional de Educação (CRE). Ou seja, ao se inscrever, o candidato a professor da rede estadual escolhe a CRE onde pretende atuar.



Além disso, o concurso prevê a nomeação de professores para educação indígena.



Provas

O Concurso é constituído de duas provas objetivas, de caráter eliminatório, e de prova de títulos, de caráter classificatório, de acordo com o cargo pretendido. A validade é de dois anos, podendo ser prorrogada por outros dois.



Áreas

As vagas previstas se dividem entre as seguintes áreas: Linguagens e suas Tecnologias; Matemática e suas Tecnologias; Ciências da Natureza e suas Tecnologias; Ciências Humanas e suas Tecnologias, Educação Básica: etapas e modalidades; e Educação Profissional e suas Tecnologias.


Fonte: Voltaire Porto/Rádio Guaíba



domingo, 15 de janeiro de 2012

Tarso defende ajuda da União para o piso




Petista diz que lei atual cria despesas sem contrapartida financeira

O governador Tarso Genro (PT) disse ontem que se o Congresso decidir que o reajuste do piso nacional do magistério será pelo custo-aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), o governo federal deverá apontar recursos do orçamento da União para auxiliar os estados. "A lei cria despesas para os estados e muda o conceito de Piso sem a contrapartida financeira. Eu não sou contra. Só que aí pode haver uma decisão do governo federal de fazer repasses aos estados de forma que possam cumprir a lei", assinalou.



A manifestação de Tarso, a primeira após ele ter retornado após dez dias de férias em Cuba, foi feita ontem à tarde no Palácio Piratini, durante uma apresentação para jornalistas na qual ele também falou sobre a seca, repetiu os números do balanço, mostrou projeções divulgados pela Secretaria da Fazenda na última quarta-feira e enumerou os contatos feitos em Cuba que podem render acordos de cooperação ou negócios em diferentes áreas para o Estado.



Desde a quarta-feira, quando o secretário da Fazenda, Odir Tonollier, disse publicamente que o reajuste pelo custo-aluno do Fundeb inviabiliza o pagamento do piso até 2014, deflagrando uma crise no governo, era esperado que Tarso se manifestasse sobre a polêmica em torno do assunto. O governador fez questão de falar sobre o tema, mas ressalvou que o governo não tem motivos para antecipar o debate. "Não vamos tratar de um eventual reajuste pelo custo-aluno do Fundeb agora porque não é necessário. Primeiro vamos esperar pela votação no Congresso", disse.



O governador também confirmou que o Executivo apresentará neste mês (e não mais no final de fevereiro) uma proposta de reajuste para o magistério estadual, conforme antecipado pelo Correio do Povo na sexta-feira. Mas não quis falar dos detalhes. "Primeiro vamos apresentá-la para o Cpers. Se adiantamos para a imprensa, o Cpers, que já não é muito bem-humorado, amanhã estampa um outdoor mostrando o Pestana (o chefe da Casa Civil, Carlos Pestana), com nariz de Pinóquio."



Tarso também negou qualquer tensionamento com Tonollier e, diante da insistência dos jornalistas, fez um adendo à fala do secretário. "Ele quis dizer que está se criando uma despesa que modifica o piso. A preocupação do Odir é correta. Porque piso é um patamar mínimo atualizado pela inflação. O resto é aumento real", argumento o governador.

               Correio do Povo 14/01/2012







quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Informes importantes!

PREZADO SÓCIO DO 20º NÚCLEO DO CPERS/ SINDICATO.




MAIS PLURALIDADE, MAIS UNIÃO,MAIS LUTAS E MAIS CONQUISTAS ESTE É O COMPROMISSO QUE ASSUMIMOS COM A CATEGORIA.

Para que este compromisso se efetive precisamos a participação de todos! Para que possamos nos comunicar é importante manter atualizados seus endereços e telefones junto à nossa secretaria que pode ser por telefone: 51 3476 2656

Com o objetivo de oferecer mais serviços aos nossos sócios firmamos convênio com vários profissionais ou serviços como dentistas, farmácias, estética, etc.. os quais oferecem desconto mediante a apresentação de nossa carteira social. Confira os profissionais que já firmaram esta parceria no nosso blog: cpers-20nucleo. blogspot.com

O cadastro atualizado junto à secretaria de nosso Núcleo sito a Rua Gonçalves Dias, nº 64,4º andar, Canoas, também agiliza a comunicação aos colegas que possuem ações pelo jurídico de nossa entidade.

Nossos Planos de Carreiras foram assegurados no Governo Yeda, por uma greve que teve participação decisiva das (os) aposentadas (os).

As aposentadas de nossa entidade se reúnem mensalmente todas as 2ª terça-feira de cada mês, na sede do Núcleo e promovem cursos, palestras, passeios e chás entre as mesmas.

Infelizmente, no que se referem as nossas questões salariais, mais uma vez, nós tínhamos razão, quando defendemos a GREVE para o fim do ano que findou, contra os ataques do governo Tarso, a serviço dos neoliberais da agenda 2020, que, agora, em surdina, aproveitando as tão esperadas "férias" da categoria, pública DECRETO, para implantar a meritocracia, alterar o plano de carreira dos Educadores etc. Tudo em surdina.

Porém, a direção e uma vanguarda fizeram a sua parte, mas a maioria da categoria "preocupada" com o final do ano letivo, com as "férias" e outras desculpas, em algumas regiões, instigadas por "lideranças" ligadas ao governo Tarso e pela mídia neoliberais, FURARAM A GREVE. Ai está as consequências.

Ainda continuamos, como direção, que está sempre à frente das Lutas, acreditando na indignação, na rebeldia, na mobilização, na Luta e, sobretudo, no poder de nos reencantar para sonha r e concretizar a esperança de um Mundo Melhor.

Professora Cleusa Werner-Diretora Geral do 20º Núcleo