sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Com faixa para Dilma, docentes protestam durante inauguração no RS

Os docentes carregavam bandeiras cobrando o piso dos professores e investimentos em educação Foto: Daniel Favero  / Terra
Docentes ligados ao Centro dos Professores (Cpers-Sindicato) do Rio Grande do Sul foram barrados pela polícia quando se dirigiam para o local onde a presidente Dilma irá inaugurar a BR448, na manhã desta sexta-feira, em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre.
Munidos com bandeiras, cobrando o piso dos professores e investimentos em educação, o grupo de aproximadamente 50 pessoas foi interceptado próximo do local onde acontece o evento por agentes da Brigada Militar, que montaram uma barreira, ajudados ainda pela tropa de choque.
O Cpers cobra do Estado o cumprimento da lei do piso, que prevê um salário básico (sem as vantagens) de R$ 1.567 para uma jornada de 40 horas semanais. Atualmente, o RS paga o pior salário aos seus professores em comparação com o resto do País – um docente com o ensino médio recebe R$ 977,05. O governo argumenta que, embora não cumpra o piso, aprovou reajustes que chegarão a 76,68% em quatro anos.
A BR-448, conhecida como rodovia do Parque, é uma ligação entre a BR 116, RS 118 e a BR-290, criada como alternativa para desafogar o tráfego na região metropolitana, responsável por 40% do PIB do Estado, e onde está localizado o terceiro polo industrial mais importante do País. Por meio de um anel rodoviário a estrada vai ligar os municípios de Sapucaia do Sul, Esteio, Canos e Porto Alegre, recendo tráfego da Serra, Vale dos Sinos, Caí e Paranhana.
A estimativa é de que a média de tráfego seja de 37,5 mil veículos por dia, com expectativa de redução de 40% no volume de automóveis que circulam pela BR-116, uma via considerada bastante problemáticas pelo volume de tráfego diário. A 448 terá 22,3 quilômetros de extensão, que incluem uma ponte estaiada de 168 metros, com torres de 75 metros de altura.
Fonte: Site Terra

Veja o que abre e fecha no Natal

O comércio de rua tem previsão de funcionar até as 19h

O feriado de Natal que ocorre neste ano na quarta-feira fez com que as empresas realizassem adaptações na sua carga horária. Os consumidores sentem a mudança, principalmente, na terça-feira (24), véspera de Natal. A maioria dos shoppings de Porto Alegre abre somente até as 18h.

O comércio de rua tem previsão de funcionar até as 19h. Os bancos abrem das 9h às 11h. O Mercado Público também vai ter horário reduzido. O prédio vai ter as portas abertas das 7h30 às 17h. Os serviços públicos municipal, estadual e federal vão funcionar até as 12h.

Já praças de alimentação, supermercados, lotéricas, padarias, farmácias, transporte coletivo e Trensurb terão funcionamento normal. Os organizadores das feiras-modelo e Mercadão do Produtor ainda não definiram se funcionam ou não na terça-feira.

Na quarta-feira, feriado, as padarias têm abertura opcional. As farmácias devem abrir. A Trensurb terá saídas de 15 em 15 minutos. Já os ônibus usarão a tabela de domingo. A Ceasa não abre as portas nem na terça, nem na quarta-feira.

Em relação ao lazer, a Linha Turismo da Capital funciona normalmente na terça-feira. Na quarta, não haverá circulação de veículos. O Parque Zoológico, em Sapucaia do Sul, e o Jardim Botânico, em Porto Alegre, não vão funcionar de segunda a quarta-feira.


Fonte: Jerônimo Pires/Rádio Guaíba

Cpers faz manifestação ao lado da Rodovia do Parque a favor do piso dos professores.



Fonte: ZH

CPERS REIVINDICA O GOLPE NA REDUÇÃO DO INDEXADOR

Inauguração da rodovia do parque 



MANOBRA DO GOVERNO FEDERAL REDUZ O VALOR DO REAJUSTE DO PISO

A sociedade gaúcha e os trabalhadores em educação foram enganados quando o então candidato a governador, Tarso Genro, dizia ser bom para o Rio Grande do Sul ter um governo com o mesmo projeto político do Governo Federal. O fato é que existe uma aliança constituída entre os dois governos para atacar os direitos dos educadores.

A Lei do Piso Nacional, uma conquista que é resultado da luta dos trabalhadores em educação, vem sofrendo, ao longo de sua vigência, sucessivos ataques. Sofre um grande golpe por parte do Governo Tarso quando este se nega a cumpri-la, e do Governo Federal, quando manipula critérios com o objetivo de reduzir o reajuste anual do Piso. 


De 2009 até dezembro de 2012, o governo usou um cálculo para reajustar o piso que, se aplicado hoje, resultaria num reajuste 19%, ou seja, R$ 1.864,73. Com o reajuste proposto com a manobra feita pelo governo de apenas 8,32%, o piso, a partir de janeiro de 2014, passa a ser de R$ 1.697,39. 


Não podemos nos calar frente a mais esse ataque. Como primeiro passo para denunciar a manobra do Governo do Estado e do Governo Federal, hoje, dia 20 de dezembro, o CPERS/Sindicato, em conjunto com trabalhadores de outras categorias da classe trabalhadora, realizará uma manifestação de caráter estadual. Durante o protesto, o sindicato denunciará mais esse ataque contra um direito dos educadores. 


Fonte: Site CPERS

Brigada Militar mantém bloqueio em rua de Dilma Rousseff em Porto Alegre

Taxistas que realizavam protesto na madrugada tentaram chegar ao apartamento da presidente na zona sul de Porto Alegre

Brigada Militar mantém bloqueio em rua de Dilma Rousseff em Porto Alegre Ronaldo Bernardi/Agencia RBS
Após a manifestação de taxistas ter tentado chegar até Dilma Rousseff na madrugada desta sexta-feira, em Porto Alegre, a Brigada Militar montou guarda na rua em que a presidente tem um apartamento, na zona sul da Capital. Nesta manhã, guarnições ainda isolavam o acesso ao local.

Na quinta-feira, Dilma desembarcou por volta das 17h30min na zona sul de Porto Alegre a bordo de um helicóptero. A presidente veio ao Estado para inaugurar, nestaa sexta-feira, a Rodovia do Parque (BR-448). Ela saiu de Brasília em um avião e chegou à Base Aérea de Canoas. De lá, seguiu para a Capital.

Fonte ZH

Aeronautas cancelam greve prevista para iniciar nesta sexta mesmo com reajuste menor que o pedido

Sindicato desistiu da greve um dia antes do início da paralisação

Os pilotos, copilotos e comissários de voo representados pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) decidiram, em assembleias realizadas nesta quinta-feira (19), aceitar as propostas das companhias aéreas e cancelaram a paralisação do setor, que estava prevista para se iniciar nesta sexta-feira (20).

Na véspera, o Tribunal Superior do Trabalho tinha determinado que, em caso de greve, os aeronautas deveriam manter 80% dos funcionários trabalhando normalmente. A Justiça determinou também multa de R$ 100 mil por dia, caso a decisão não fosse cumprida.

Fonte: DC

MEC prorroga prazo para inscrições no Inglês sem Fronteiras Estão disponíveis 14.760 vagas em cursos presenciais gratuitos de inglês para alunos do ensino superior

Agência Brasil
Brasília – O Ministério da Educação (MEC) prorrogou para 3 de janeiro o fim do período de inscrições para o Programa Inglês sem Fronteiras, e também o início das aulas, que será em 20 de janeiro. Estão disponíveis 14.760 vagas em cursos presenciais gratuitos de inglês para alunos do ensino superior. As inscrições podem ser feitas no site do programa.

Os cursos abordam o desenvolvimento de habilidades linguísticas e a preparação para exames internacionais de certificação de fluência em língua inglesa. A carga horária prevê quatro aulas semanais de 60 minutos, distribuídas em pelo menos dois encontros ao longo da semana, em locais e horários definidos pela própria universidade. A duração varia de 30 a 120 dias.

Podem concorrer às vagas estudantes de graduação, de mestrado ou de doutorado, com matrículas ativas nas universidades federais credenciadas como núcleos de línguas. Também podem participar estudantes ativos no Curso My English, online, níveis 2, 3, 4 ou 5 e estudantes que tenham concluído até 90% do total de créditos da carga horária de seu curso.

Participam dessa iniciativa 43 universidades federais de 26 unidades da Federação, sendo que em Minas Gerais o curso está disponível em nove instituições, e no Rio Grande do Sul, em cinco. Apenas a Universidade Federal do Amazonas não oferece o curso. O número mínimo de vagas informadas pelas universidades é 135; e o máximo, 900.

O Inglês sem Fronteiras foi anunciado pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em dezembro do ano passado, com o objetivo de melhorar o nível de inglês dos estudantes e aumentar a participação no Programa Ciência sem Fronteiras.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

BOAS FESTAS


Presidente do CPERS recebe ameaças de morte, assegura sindicato

Na última sexta-feira (13), o CPERS/Sindicato afirma ter recebido diversas ligações telefônicas de uma mesma pessoa fazendo ameaças à presidente Rejane de Oliveira em virtude de sua participação nas mobilizações que estão ocorrendo no Rio Grande do Sul. Intercalando insultos e grosserias, essa pessoa ameaçou agredir e matar a presidente.
Imediatamente, a direção do sindicato tomou providências de segurança e identificou o número do telefone utilizado para fazer as ameaças. Acompanhada de advogados e de outros dirigentes da entidade, Rejane registrou Boletim de Ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre.
Para o CPERS/Sindicato, essas ameaças buscam intimidar a luta dos trabalhadores através da perseguição aos dirigentes sindicais que se mantêm independentes de patrões e governos. Em nota, o sindicato qualificou as ameaças como “reações de cunho fascista de alguém que não se conforma com a onda de lutas aberta no país com as jornadas de junho”. A entidade disse que as ameaças configuram “um gravíssimo ataque à democracia e à liberdade de organização sindical” e “uma ameaça real à vida da presidente do sindicato”, que exerce um papel de liderança nas mobilizações em curso no Rio Grande do Sul.

Senado aprova, com alteração, texto do PNE

Após a intervenção do Palácio do Planalto, a base aliada conseguiu  aprovar um texto do Plano Nacional de Educação (PNE) - projeto que estabelece uma série de obrigações em dez anos, entre elas a erradicação do analfabetismo, o oferecimento de educação em tempo integral e o aumento das vagas no ensino técnico e na educação superior.

A redação aprovada em plenário nesta terça, 17/12, é uma vitória do governo, que não queria o texto da Câmara e que fez diversas alterações no projeto nas comissões de Constituição e Justiça e de Assuntos Econômicos. Entretanto, após um ano de tramitação na Casa, o texto, que deveria entrar em vigor em 2011, ainda voltará para a Câmara.

Na sessão, a maioria dos integrantes da base apoiou a proposta alternativa apresentada pelo líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM).Segundo a nova redação, ao invés de obrigar o governo federal a investir em educação pública, o texto do PNE aprovado no Senado exige investimento público em educação.  De um modo geral, a troca de alguns trechos fez com que o Estado pudesse incluir no orçamento da educação verbas de programas que incluem parcerias com entidades privadas.

O texto aprovado prevê um aumento progressivo do investimento público na educação para atingir o patamar de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) após o quinto ano de vigência do plano e, ao fim de 10 anos, no mínimo 10% do PIB. E prevê, ainda, a inclusão de mais uma meta, a de número 21, que visa a ampliar os estímulos à produção científica e à inovação.

O líder do governo, entretanto, excluiu as duas novas fontes de financiamento para se alcançar as metas do plano: a de destinar 50% dos bônus de assinatura dos contratos de partilha de produção e petróleo e gás e pelo menos 25% dos recursos das compensações financeiras da União, Estados, DF e municípios para exploração mineral e de recursos hídricos usados para geração de energia elétrica.

Permanecem como fontes para o PNE 75% das receitas da União do petróleo e os outros 50% do rendimento do Fundo Social do pré-sal. Foi rejeitada, também, a possibilidade de punir, por crime de responsabilidade, a autoridade competente que não tenha executado o orçamento programado para a educação em um dado ano.

Eduardo Braga também rejeitou a sugestão de Álvaro Dias (PSDB-PR) de fixar prazo de um ano para a aprovação de uma lei que defina o porcentual mínimo que cabe a todos os Estados e municípios para elevar os recursos para a educação de forma a atingir as metas.

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) defendeu a proposta tucana. "O que eu estranho é que o PT se considera progressista de esquerda e diz que o PSDB é conservador. O conservador está defendendo a educação pública. O PT está defendendo a educação privada", disse ele, para quem a proposta de Braga não compromete os 10% do PIB com a educação pública. 

Entre as metas previstas no PNE estão universalizar, até o final de 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 a 5 anos, e a elevação gradual de matrículas na pós-graduação, chegando a 60 mil titulações de mestres e 25 mil de doutores por ano.


SECOM/CPP

PL propõe cassar governantes que pioram a educação

Está nas mãos da comissão especial da Câmara dos Deputados a chamada "Lei de Responsabilidade Educacional", Projeto de Lei 7420/06,de autoria do deputado Raul Henry, do PMDB de Pernambuco, que propõe que prefeitos e governadores fiquem inelegíveis por quatro anos se houver queda na qualidade de ensino das escolas de seus estados e municípios. 

A proposta é a seguinte: nenhuma escola deve baixar sua nota no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) até que sejam atingidas as metas previstas no Plano Nacional de Educação (PNE – PL 8035/10, já aprovado pela Câmara e atualmente em análise pelo Senado).
O Ideb é um indicador criado pelo governo federal em 2007 para medir a qualidade do ensino nos colégios públicos e privados. As notas – de zero a dez – são calculadas a partir de dados sobre aprovação escolar e médias de desempenho dos estudantes em avaliações padronizadas.

Conforme o PNE, as escolas da primeira e da segunda fases do ensino fundamental e do ensino médio devem tirar, em média, notas 6, 5,5 e 5,2, respectivamente, ao final dos dez anos de vigência do plano. Hoje, as médias das escolas são: 5, 4,1 e 3,7. “Nem tudo o que está errado no ensino deve ser responsabilidade dos gestores, mas é preciso criar um mecanismo externo de pressão para que os governantes tenham também o olho na qualidade da educação pública”, argumentou Henry.

A proposta também deve regulamentar o chamado padrão mínimo de qualidade do ensino, já previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB – Lei 9.394/96). Segundo o relator, o substitutivo deverá conter uma lista de 15 pontos a serem cumpridos por todas as escolas, como plano de carreira dos professores, infraestrutura adequada, programa de reforço escolar e cumprimento da lei que determina o piso salarial para os docentes (Lei 11.738/08), hoje fixado em R$ 1567.

Precisamos no Brasil de algo que force uma ruptura com a situação de dormência diante da tragédia educacional.Dizem que melhoramos em relação a nós mesmos, quando até os dados do MEC apontam para uma estagnação e até retrocesso em algumas séries. E pergunto: não estamos em plena era da competição global? A corrida é com os outros. Vi os últimos dados da Organização Internacional do Trabalho e fiquei espantado. A produtividade do brasileiro é baixa: corresponde a 18% da americana, e vem caindo. Evidentemente, isso não é fruto de um país que está fazendo seu dever de casa em relação à educação. Às vezes, indago a meus colegas de Câmara: “O Brasil está na rabeira e não vamos fazer nada?”. É preciso quebrar essa lógica silenciosa que perpetua o fracasso” - afirma o autor do Projeto de Lei.

Fonte: Portal CPP

Trensurb entra com ação judicial de abusividade contra a greve dos metroviários

Categoria rejeitou nessa manhã proposta feita ontem pela empresa e decidiu manter paralisação

Metroviários rejeitaram proposta feita ontem pela empresa - Crédito: Tarsila Pereira/CPFoto:
Metroviários rejeitaram proposta feita ontem pela empresa - Crédito: Tarsila Pereira/CP
Após os metroviários optarem por manter a paralisação iniciada há cinco dias, a Trensurb decidiu ingressar nesta quarta-feira na Justiça do Trabalho com ação declaratória de abusividade de greve. O objetivo, segundo a empresa, é restabelecer a normalidade dos serviços o mais breve possível a fim de que os usuários não continuem tendo prejuízo.

A direção da Trensurb manifestou perplexidade com a decisão de manutenção da greve, já que a proposta apresentada nessa terça-feira, segundo a empresa, foi construída em conjunto com a direção do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexas do Estado do Rio Grande do Sul (Sindimetrô), com mediação do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do Tribunal Regional do Trabalho (TRT).

Em reunião na tarde de ontem, a empresa havia chegado a uma proposta, que foi analisada pela categoria e rejeitada no final dessa manhã, em uma assembleia geral. A oferta era de antecipação da reposição salarial de 2014 de 2% para trabalhadores cujo salário-base é de até R$ 2,5 mil e de 1% para os que recebem de R$ 2,5 mil a R$ 4 mil.

O assessor executivo da presidência da Trensurb, Carlos Augusto Belolli, fala que a empresa não ingressou antes com ação judicial por acreditar na possibilidade de acordo para o fim da greve. Após a reunião de ontem, porém, ele disse que ficou clara a intenção do Sindimetrô de não negociar, e considerou que o movimento é mais político que trabalhista.

Belolli afirmou que não é possível avançar mais na proposta feita aos metroviários. Conforme ele, uma normativa federal estabelece que o subsídio relativo a planos de saúde seja de, no máximo, 50% por parte da empresa.

Os trabalhadores entraram em greve na sexta-feira passada em razão do reajuste de 45% no plano da Unimed, ocorrido em novembro. Desde então, as composições passaram a circular apenas em horários de pico, entre 5h30min e 8h30min e 17h30min e 20h30min.

Para dar conta da demanda, a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan) colocou à disposição 300 ônibus extras diários a fim de atender os passageiros de Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo. Os coletivos estão à disposição dos usuários no Camelódromo, na Praça Rui Barboa, nas paradas de ônibus próximo ao Viaduto da Conceição e na Rodoviária da Capital.

Metroviários podem aproveitar vinda de Dilma para protestar
Na assembleia dessa manhã, os metroviários projetaram um protesto na inauguração da BR 448, a Rodovia do Parque, que vai contar com a participação da presidente Dilma Rousseff. O evento, com local ainda indeterminado – pode ocorrer em Canoas ou na Capital – na manhã de sexta-feira.

Motivo da paralisação, o reajuste do plano de saúde chega a 156% em cinco anos Os trabalhadores entendem que o percentual é abusivo. O presidente do Sindimetrô-RS, Luis Henrique Chagas, fala, ainda, que a empresa não se mostra flexível em negociar. Ele lembrou, também, que há dois anos, o sindicato pressiona a Trensurb para que negocie o valor do aumento do plano.



Fonte: Camila Kila/Rádio Guaíba

MEC trai os professores MEC TRAI OS PROFESSORES DO BRASIL – REDUZ VALOR ALUNO DO ANO DE 2013 – BAIXANDO O REAJUSTE DO PISO PIRATA DO MEC PARA O ANO DE 2014 DE 19% PARA 8,32% - UMA PERDA DE QUASE 11% - NÃO BASTASSE TER CRIADO O PISO PIRATA – AGORA EQUALIZA VALOR ALUNO CONFORME INTERESSES POLITIQUEIROS – O MEC É O JUDAS E O GUILHOTINADOR DA LEI DO PISO – OS PROFESSORES DO BRASIL ESTÃO DE PÊSAMES!



Prefeitos do Brasil com o Ministro Mercadante Guilhotinaram o reajuste pirata do piso de 19% para 8,32 MEC TRAI TODO ANO COM O PISO PIRATA - AGORA TRAI MANIPULANDO VALOR ALUNO Foto: google
 

Todos os professores do Brasil estão de pêsames com o golpe sofrido no dia de hoje, 18/12/2013. Quando o MEC, através do Ministro Mercadante, Publicou a Portaria MEC nº 16/2013, alterando o valor aluno do ano de 2013, de tal forma que o reajuste do piso pirata do MEC será de apenas 8,32% para 2014. Isto é, em vez de 19% de reajuste, será de apenas 8,32%.

EIS ENTÃO O PISO PIRATA DO MEC PARA 2014 R$ 1.697,00.

Assim, o piso pirata do MEC 2014 Sofrendo uma redução de R$ 168,00. O MEC ELEVOU A TRAIÇÃO AO QUADRADO. ALÉM DE MANTER O PISO PIRATA, PASSOU AGORA A EQUALIZAR O VALOR ALUNO ATRAVÉS DE PORTARIAS QUE BENEFICIAM OS PREFEITOS E GOVERNADORES. TERRÍVEL A PERDA DE QUASE 11% NO REAJUSTE DO PISO PIRATA PARA 2014. O MEC TEM MAIS PODER QUE O STF E O CONGRESSO NACIONAL. Eita, Brasilzinho!
Abaixo a Portaria Fatídica nº 16/2013, na íntegra, assinada pelo Ministro Mercadante, que guilhotinou 11% do reajuste do piso pirata para o ano de 2014.


GABINETE DO MINISTRO
PORTARIA INTERMINISTERIAL No - 16, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2013
 
Altera a Portaria Interministerial MEC/MF no 1.496, de 28 de dezembro de 2012, com as alterações dadas pela Portaria Interministerial MEC/MF no 04, de 7 de maio de 2013; define e divulga os parâmetros anuais de operacionalização do FUNDEB para o exercício de 2013.

OS MINISTROS DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DA FAZENDA, no uso das atribuições que lhes confere o art. 87, parágrafo único, incisos I e II da Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 15 da Lei no 11.494, de 20 de junho de 2007, e no art. 7o do Decreto no 6.253, de 13 de novembro de 2007; 

CONSIDERANDO a necessidade de revisão das estimativas das receitas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - FUNDEB para 2013, em face do comportamento da arrecadação no exercício; e

CONSIDERANDO a necessidade de adequação dos repasses de recursos do Fundo de 2013, em face da retificação do Censo Escolar de 2012, do Município de João Dourado - BA, por força de decisão judicial, na forma do disposto na Portaria MEC no 1.047, de 23 de outubro de 2013, resolvem: 

Art. 1o A Portaria Interministerial MEC/MF no 1.496, de 28 de dezembro de 2012, com as alterações dadas pela Portaria Interministerial MEC/MF no 04, de 7 de maio de 2013, passa a vigorar com as seguintes alterações:
"Art. 2o O valor anual mínimo nacional por aluno, na forma prevista no art. 4o, §§ 1o e 2o, e no art. 15, inciso IV, da Lei no 11.4 9 4 , de 2007, fica definido em R$ 2.022,51 (dois mil e vinte e dois reais e cinquenta e um centavos), para o exercício de 2013." (N.R.)
Art. 2o Os Anexos I, II e III à Portaria Interministerial MEC/MF no 1.496, de 2012 com as alterações dadas pela Portaria Interministerial MEC/MF no 04, de 2013, passam a vigorar, respectivamente, na forma dos Anexos I, II e III desta Portaria. 

Art. 3o Os acertos financeiros decorrentes das alterações de que trata esta Portaria serão realizados pelo Banco do Brasil até o final do mês de dezembro do corrente exercício. 

Art. 4o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogada a Portaria Interministerial MEC/MF no 04, de 2013.
 
ALOIZIO MERCADANTE OLIVA Ministro de Estado da Educação
GUIDO MANTEGA Ministro de Estado da Fazenda


DO IMPACTO DA FATÍDICA PORTARIA: A Portaria 16/2013 reduziu o valor aluno de R$ 2.221,73, estipulada pela Portaria nº 04/2013,  para R$ 2.022,51. REDUZINDO DRASTICAMENTE O VALOR ALUNO DE 2013. Então se pegando o valor aluno da Portaria que reajustou por último o valor aluno de 2012, Portaria MEC 1495/2012,  para R$ 1.867,15, FAZ-SE A SEGUINTE CONTA: R$ 2.022,51 - 1.867,15 = o percentual encontrado é de 8,32%.

ASSIM, O MEC GUILHOTINOU CERCA DE 11% do reajuste do piso pirata para o ano de 2014.  O REAJUSTE QUE SERIA 14% ACIMA DO INPC, CAIU PARA 2,8% ACIMA DO INPC.

O MEC devolveu pela janela o roubo que seria feito pelo PL 3776/2008, cuja votação foi apenas suspensa.  POBRES PROFESSORES DO BRASIL. LInk da portaria no Diário Oficial da União de 18/12/2013:

http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=24&data=18/12/2013

A trama entre prefeitos e o MEC para reduzir valor aluno começou em 09/12/2013, pouco depois da retirada de votação do PL 3776/2008. Confira matéria abaixo no site da CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS MUNICÍPIOS, acesse a matéria e ofício requerendo alteração do valor aluno 2013 no seguinte link:

http://www.cnm.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=25910&catid=34&Itemid=140
CONCLUSÃO: 

O MEC entrará para história como maior inimigo dos professores juntamente com a atual geração de prefeitos e governadores, QUE DESDE A CRIAÇÃO DA LEI DO PISO, TÊM PRATICADO TODA FORMA DE VIOLAÇÃO E TEM SIDO PREMIADOS PELOS DECISÕES DO STF E PELAS PORTARIAS DO MEC.

O MEC INVENTOU UM EQUALIZADOR DE ATAQUE AOS REAJUSTE DO PISO PRIMEIRO CRIANDO AS REGRAS PIRATAS DO PISO PIRATA, EM QUE UMA PORTARIA É MAIOR QUE A PRÓPRIA LEI DO PISO, CUJO ARTIGO 5º IMPÕE FÓRMULA DE REAJUSTE, QUE  NUNCA FOI OBEDECIDA.

EM TAL ARTIGO O REAJUSTE TERIA SEMPRE QUE SER PELA ÚLTIMA PORTARIA VIGENTE NO ANO, NÃO PELAS PORTARIAS DOS DOIS ANOS ANTERIORES.

Assim o MEC protegeu os deputados federais, a Presidente Dilma, através da portaria nº 16/2013. QUE PODER HEIN MEC? E PARA O MAL, HEIN MEC???
Eis o rosto verdadeiro do MEC
 
UM FATO TRISTE:

Chama atenção como o movimento sindical a nível nacional, que se diz defensor e representante dos profissionais do magistério do Brasil só atua às carreiras, de forma insuficiente, ineficaz e na defensiva.  BASTA DIZER QUE ALÉM DESSA TRAIÇÃO DO MEC, resta sobre os diretos dos professores a ADI 4848 e o PL 3776/2008, que buscam reduzir a fórmula do reajuste, para sempre, pelo INPC.

O MOVIMENTO SINDICAL TÊM QUE RADICALIZAR A LUTA OU PODERÁ SER ATROPELADO PELA FORÇA DA DIALÉTICA. SOBRETUDO OS QUE ANDAM PELEGANDO DOANDO DIREITOS DOS PROFESSORES EM TROCA DE FAVORES PESSOAIS OU PARA BENEFÍCIOS POLITIQUEIROS.
A ESPERANÇA PARA CORRIGIR TÃO DURO GOLPE QUE GUILHOTINOU O REAJUSTE DO PISO: Lutar em 2014, mas lutar mesmo, PARALISAÇÕES DEVERÁ SER O MENOR TIPO DE MANIFESTO E MUITA GREVE EM 2013 PARA QUE O REAJUSTE SEJA PELO ARTIGO 5º DA LEI DO PISO.

SÓ PARA SE TER IDEIA, SE A FÓRMULA DE REAJUSTE PARA 2013 FOSSE CONFORME O ARTIGO 5º DA LEI DO PISO, MESMO COM ESSA PORTARIA DESGRAÇADA nº 16/2013, O  VALOR LEGAL DO PISO PARA O ANO DE 2013 SERIA DE R$ 1.638,75. ACIMA DO PISO PIRATA DO MEC.

O valor do piso legal para 2014, conforme artigo 5º da Lei do Piso, só poderá ser calculado quando for publicado o valor aluno para o ano de 2014.  PERDE A VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR, PERDE O JUSTO PISO, REBAIXA-SE A CARREIRA, GANHAM OS PREFEITOS, GANHAM OS GOVERNADORES, PERDE A EDUCAÇÃO, A DEMOCRACIA E A CIDADANIA.

MEUS PÊSAMES A TODOS OS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIO DO BRASIL! 



Senado aprova novo PNE. CPERS cobra 10% do PIB agora

Aprovado ontem pelo Senado, o novo Plano Nacional de Educação (PNE) retornará para análise da Câmara, pois foi aprovado com alterações.

O CPERS/Sindicato entende que Plano deve determinar a aplicação imediata de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) na educação pública e não ao longo de dez anos como está previsto. A grande necessidade de investimentos é agora, pois quase metade da nossa população está em idade educacional.
 


Para o sindicato, o PNE não passa de uma carta de intenções. Trata-se de um Plano gerador de falsas expectativas, visto que, nos últimos 13 anos, sequer foi cumprido o previsto no PNE de 2001.

Fonte: CPERS/Sindicato

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Cinco crianças seguem internadas após intoxicação em escola da Capital

Mais de 30 receberam atendimento após comer alimentos contaminados

Das 33 crianças intoxicadas após a hora da merenda em um colégio particular de Porto Alegre nessa segunda-feira, cinco seguem internadas no Hospital Moinhos de Vento. Com quadro de saúde estável, elas podem receber alta até o fim do dia.

O pediatra Evandro Mulinari, que acompanhou os pacientes, fala que eles tiveram sintomas típicos de intoxicação alimentar, como vômito e diarreia. Conforme ele, nesses casos o risco maior é de desidratação, já que ocorre grande perda de água e sais. Por isso, o tratamento envolve hidratação, através de soro. Além disso, alguns, que tinham quadro mais agudo, receberam ainda antibiótico.

O médico fala que, em razão da intensidade dos sintomas, é provável que a intoxicação tenha ocorrido por uma bactéria que expele toxinas, como a salmonela, transmitida em casos de má conservação ou problemas na manipulação do alimento.

O Colégio Israelita Brasileiro encaminhou amostras do lanche distribuído alunos a um laboratório especializado e à Coordenadoria-Geral de Vigilância Sanitária da Capital, que fazem a análise dos alimentos para verificar a causa da contaminação.

As crianças, com idade entre três e seis anos, passaram mal após comer sanduíche de frango e suco de manga, adquiridos no bar da instituição. Com mal-estar, elas foram levadas ao hospital na tarde de ontem.

O bar foi fechado após o ocorrido e temporariamente quem não levar lanche de casa vai receber da escola frutas e alimentos processados comprados em outros locais.

O colégio, localizado no bairro Petrópolis, atende a cerca de 180 estudantes na Educação Infantil. 


Fonte: Camila Kila/Rádio Guaíba

Parecer embasa defesa do 1/3 de hora-atividade com 13 períodos de aula

Entre o conjunto de documentos que embasam a determinação do cumprimento do 1/3 de hora-atividade com 13 períodos de aula para uma jornada de 20 horas semanais encontra-se o Parecer CNE/CEB de nº 18/2012. Clique no hyperlink e acesse o documento.

Site: CPERS/Sindicato

Aprovada proposta para tarifa única na região Metropolitana

Novos valores da passagem de ônibus podem entrar em vigor em janeiro


O Conselho de Transporte Metropolitano (Metroplan) aprovou na manhã desta quarta-feira a proposta de tarifa única de ônibus do chamado Eixo Norte da região Metropolitana. O preço da passagem pode sofrer redução de até 46%. Os valores sugeridos são de R$ 3,15 de Porto Alegre até Novo Hamburgo (que atualmente é de R$ 5,80) e de R$ 2,65 da Capital para os demais municípios. Se a proposta for aprovada pela Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados do RS (Agergs), as novas tarifas devem entrar em vigor em janeiro de 2014.

Além da redução no valor da passagem, está prevista uma renovação na frota das três empresas que prestam o serviço de transporte público e a implantação de um sistema de tecnologia de monitoramento. A expectativa das empresas é aumentar em 20 mil o número de usuários diários no sistema com os novos preços, o que permitiria inclusive a renovação da frota em 20 carros por empresa anualmente, além da implantação de monitoramente eletrônico. "Esperamos um aumento de receita que cubra os futuros investimentos e melhorias", afirmou o diretor-superindentende da Metroplan, Oscar Escher.

A Metroplan prevê que a inauguração da Rodovia do Parque faça com que 40% dos ônibus operados no sistema utilizem a nova rodovia, o que pode resultar em redução no tempo de viagem aumentando a sua competitividade em relação ao trem.

A estimativa da Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional é de que, dos 11 milhões de passageiros diários, 42% utilizam a Trensurb. O transporte metropolitano representa 16% desse total e os outros 42% utilizam o transporte urbano. A proposta deve beneficiar 250 mil usuários.
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Fonte: Correio do Povo e Rádio Guaíba

Metroviários decidem manter greve por tempo indeterminado

Funcionários da Trensurb planejam protesto na inauguração da Rodovia do Parque

Em assembleia realizada  na manhã desta quarta-feira os funcionários da Trensurb decidiram manter a greve por tempo indeterminado. Em razão de acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), a operação dos trens está garantida nos horários considerados de pico: das 5h30min às 8h30min e das 17h30min às 20h30min

Os funcionários planejam protesto na inauguração da BR 448, a Rodovia do Parque, que contará a participação da presidente Dilma RousseffO evento, com local ainda indeterminado – poderá acontecer em Canoas ou na Capital – na sexta-feira.

O motivo da paralisação foi o reajuste do Plano de Saúde dos funcionários da Trensurb, fixado em 45%. Nos últimos cinco anos, o aumento foi de 156%. Os trabalhadores consideram o percentual abusivo. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexas do Estado do Rio Grande do Sul (Sindimetrô), Luis Henrique Chagas, afirmou que a empresa não tem sido flexível. Disse também que, há dois anos, o sindicato pressiona a Trensurb para que negocie o valor do aumento do plano de saúde.

Com informações da repórter Karina Reif


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Fonte: Correio do Povo

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Grevistas paralisam trens pelo quarto dia consecutivo

Novamente parados às 8h30min, composições só devem retomar atividades às 17h30min

Grevistas paralisam trens pelo quarto dia consecutivo Guilherme Santos/Especial

Paralisados pelo quarto dia consecutivo, o serviço de trens é mantido nos períodos de pico, conforme acordo realizado entre grevistas e Trensurb junto ao Ministério Público de Trabalho (MPT). Nesta segunda-feira, as composições funcionaram entre as 5h30min e 8h30min, e devem retornar entre as 17h30min e 20h30min.

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Na sexta-feira, primeiro dia da greve dos metroviários, uma nova reunião entre as partes terminou sem acordo. Para amenizar o transtorno da população, a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan) disponibiliza mais de 300 ônibus para atender cidades como Canoas, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo. 
O acordo que mantém o funcionamento dos trens nos horários de pico foi firmado entre os envolvidos e o Ministério Público do Trabalho na última quarta-feira, após decisão da categoria sobre o início da greve. Caso houver descumprimento, o sindicato será multado em R$ 70 mil. 

Segundo o secretário-geral do Sindimetrô-RS, Clóvis Pinheiro, a principal reivindicação é a redução dos valores do plano de saúde dos funcionários e dependentes, que sofreu reajustes nos últimos anos. Ele diz que uma das propostas sugeridas pela categoria pede que a empresa pague 80% do valor do plano de saúde, 30% a mais do que hoje é concedido aos beneficiários. .

Reivindicações do Sindimetrô
— Redução do valor do plano de saúde: em outubro, a Unimed reajustou o valor do plano em 45%. Enquanto isso, a Trensurb concedeu aumento de 6,49% aos funcionários. O valor cobrado é dividido entre empresa e servidor, 50% para cada.

— Aumento de efetivo: áreas como a de segurança nas estações estaria desfalcada de funcionários

— Contratos por concurso: categoria alega que 90% das equipes da área de manutenção é formada por funcionários terceirizados.
Fonte: ZH

Justiça determina pagamento da Gratificação de Direção aos vice-diretores

No envelope a ser encaminhado, via malote, deve ser anotada “Restituição da GD –  Ordem de Serviço nº 01/2013”

O CPERS/Sindicato informa que o Judiciário determinou que o Estado do Rio Grande do Sul comprove que está efetuando o pagamento da Gratificação de Direção aos vice-diretores mantidos na Equipe Diretiva, por meio da Ação Coletiva nº 11300771713, proposta pelo sindicato, contestando a Ordem de Serviço nº 01/2013.

No caso de não ocorrer o pagamento da Gratificação, diretamente no contracheque, a Assessoria Jurídica do CPERS/Sindicato solicita que sejam encaminhados, por meio dos núcleos, os contracheques referentes aos meses em que os pagamentos não foram feitos, bem como o último contracheque em que o pagamento foi realizado (com o valor da gratificação e a data do último pagamento).

Informamos, ainda, que a cobrança dos atrasados, na via judicial, poderá ser realizada somente após o trânsito em julgado da referida ação.

Abaixo, segue a íntegra do despacho:
Vistos. Certifique-se se houve apresentação de contestação pelo Estado. Recebo os embargos de declaração de fls. 111 e verso, eis que tempestivos. Ainda, os acolho para tornar sem efeito o primeiro parágrafo da decisão de fl. 110. Isso porque, a decisão de fl. 42 é clara ao afirmar que os candidatos vencedores no pleito deveriam permanecer nos cargos de Diretores, até a decisão de mérito. Por óbvio, o exercício do cargo de direção enseja a percepção da gratificação correspondente, sob pena de enriquecimento ilícito da administração. Assim sendo, intime-se o demandado para comprovar nos autos o cumprimento da liminar deferida, bem como do pagamento da correspondente gratificação aos vice-diretores vencedores do último pleito, enquanto no exercício da função gratificada. Intimem-se. Diligências legais.

Fonte: Assessoria Jurídica do CPERS/Sindicato

As vitórias obtidas na Assembleia Legislativa, neste final de ano, são frutos da persistência da direção do sindicato e da capacidade de mobilização da categoria e do conjunto de servidores organizados no Fórum dos Servidores Públicos Estaduais (FSPE). A unidade e a persistência mostram que a luta sempre valerá a pena.

PROJETOS RETIRADOS

RPVs - Pressionado e com a base enfraquecida, o governo Tarso se viu obrigado a ceder e retirar a maior parte dos projetos rejeitados pelos servidores, entre eles o que reduzia o pagamento das Requisições de Pequeno Valor (RPVs) de 40 para dez salários mínimos. Essa derrota se deu graças à unidade de diversas categorias organizadas no FSPE.

No caso das RPVs, o governo pretendia aplicar um dos maiores calotes já aplicados nos servidores. Em caso de aprovação, o servidor, que, antes, já abria mão de seu precatório para receber o equivalente a 40 salários mínimos (R$ 27.120,00) teria de abdicar de R$ 20.340,00 ao receber apenas dez salários mínimos (R$ 6.780,00).

Contra a redução no pagamento das RPVs, o FSPE, lançou uma campanha denunciando o calote que o governo estava aplicando nos trabalhadores. A campanha consistiu na divulgação de spots de rádio em todo o Estado e na colocação de cartazes nos ônibus que circulam na capital.

Gestão Democrática - Com forte oposição do CPERS/Sindicato, Tarso também não teve forças para aprovar o projeto que alterava a Lei de Gestão Democrática. Ante a iminente derrota em plenário, o governo retirou o regime de urgência do projeto.

A proposta do governo feria a autonomia das escolas na eleição de suas direções e implantava a meritocracia nas escolas da rede estadual. A meritocracia, antes do governo assumir, era “combatida” pelo atual secretário da Educação, ao menos teoricamente.

SUEPRO - Outro projeto que o governo teve que retirar a urgência era o que extinguia a Superintendência da Educação Profissional (SUEPRO). O projeto abria portas para a privatização nas escolas públicas, pois abria as portas das escolas para as Parcerias Público-Privadas (PPPs).

Tanto a implantação da meritocracia quanto a instalação de PPPs na rede estadual foram combatidas e barradas pelo sindicato no governo Yeda. Agora, requentadas pelo governo Tarso, elas foram novamente apresentadas. Entretanto, a mobilização voltou a impedir as suas aprovações.

IPE Saúde - Contra a vontade do sindicato, o projeto que tratava da inclusão de pais no IPE Saúde foi retirado da pauta.



PROJETOS APROVADOS

Além de barrar projetos que atacavam a educação e os servidores, o CPERS/Sindicato garantiu a aprovação de dois projetos importantes para a categoria: o que inclui funcionários - até então excluídos - no plano de carreira e o que abona dias de greves e paralisações.

Inclusão de Funcionários - O projeto dos funcionários de escola corrige uma distorção criada em 2001, quando, fruto de intensa mobilização da categoria, o plano de carreira foi criado.

Após 12 anos de muitas lutas, o CPERS/Sindicato garantiu a inclusão dos funcionários de escola no plano de carreira. Eram profissionais que, em 2001, ano em que o plano foi criado, haviam sido excluídos. A inclusão é fruto das mobilizações realizadas ao longo deste período e, principalmente, da greve realizada pela categoria entre os dias 23 de agosto e 13 de setembro deste ano.

A inclusão corrige uma injustiça histórica contra profissionais, que, juntamente com professores e especialistas, garantem uma educação pública de qualidade para atender os filhos dos trabalhadores.

São trabalhadores que enfrentam uma rotina diária pesada, com uma sobrecarga de trabalho cada vez mais acentuada e que, em sua maioria, atuam em instituições de ensino com condições precárias em se tratando de infraestrutura.

Abono de faltas - Também foi aprovado o projeto que considera de efetivo exercício as atividades sindicais.

OUTROS PROJETOS APROVADOS

CCs - Com posição contrária do sindicato e do Fórum de Servidores Estaduais foram aprovados os projetos que permitem a contratação de até 300 cargos em comissão.

Turno Integral - Também foi aprovado o projeto que institui o turno integral nas escolas da rede estadual. A norma aprovada fixa em dez anos o prazo para que o Estado disponibilize ao menos 50% matrículas no Ensino Fundamental. A implementação, segundo projeto aprovado, prevê jornadas mínimas de sete horas e quatro refeições. Os professores podem ser convocados a desempenhar suas funções com carga horária de 40 horas semanais.

O CPERS/Sindicato defendeu contra a aprovação deste projeto por entender que as escolas sofrem com a falta de recursos humanos. Entende que sem pessoal e infraesturua insuficiente, as escolas se tornarão depósitos de alunos.

Fonte: Face CPERS

Artigo| Quem nos representa te representa?

Esta luta está
relacionada com
a ampliação do
espaço público,
no qual a

sociedade possa
se manifestar
MARLI HELENA KUMPEL DA SILVA*
2013, como poucos, foi um ano em que as ruas questionaram as instituições. Em especial, os jovens expressaram que não sentem suas demandas contempladas pelas políticas vigentes. No entanto, a Constituição brasileira garante o direito à participação popular na formulação das políticas públicas e no controle das ações do Estado.
Trata-se do controle social. Um controle exercido pela sociedade sobre o governo. Através dele, a sociedade se envolve na discussão de problemas e decisões que afetam a vida coletiva. É a participação no planejamento, acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações da gestão e execução das políticas e programas públicos.

O controle social é muito importante para garantir que as políticas públicas atendam, de fato, às necessidades e prioridades da população, para melhorar os níveis de oferta e de qualidade dos serviços e também para fiscalizar a aplicação dos recursos públicos. Esse controle pode ser feito individualmente, por qualquer cidadão, ou por um grupo de pessoas em Conselhos, de composição plural e paritária entre poder público e sociedade civil, sendo que dentre suas funções está a fiscalização, a função consultiva, a normativa e a deliberativa.
A importância dos Conselhos está na capacidade de fortalecer a participação e intervenção democrática da população, na formulação e implementação de políticas públicas e da garantia de acesso às informações necessárias para efetivar o controle social. Mas os Conselhos estão subutilizados e parecem ignorados.
Apesar dos limites que o Estado tenta impor e da ausência de democracia, há movimentos sociais que resistem e continuam as lutas por liberdade, pela democratização e concretização dos direitos de cidadania. Esta luta está relacionada com a ampliação do espaço público, no qual a sociedade civil possa se manifestar e ser representada.

No entanto, a participação não tem sido significativa. Para sua efetivação, será necessário o enfrentamento de alguns desafios associados à mobilização, sobretudo a ampliação da participação da sociedade civil, visando superar as posições político-partidárias e ideológicas tomadas pelas representações que compõem os Conselhos em detrimento dos anseios da sociedade. Por exemplo, é inaceitável que um governo não ouça uma comunidade escolar quando tem como projeto a extinção ou a reformulação da sua escola.
Cidadão que não se sente representado precisa participar, garantindo a autonomia e a independência da organização popular para superar os riscos de cooptação, subordinação e negação das lutas populares. E os mandatários, ou os futuros, que não considerarem o recado de 2013 serão contestados em 2014 e depois.
*Conselheira do Conselho Estadual de Educação, representante do Cpers Sindicato
Fonte: Opinião ZH

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Em protesto contra calor, alunos tiram roupa na UFRB


Estudantes reclamam da falta de ar-condicionado e ventiladores nas salas de aula
Em protesto contra o calor nas dependências da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), estudantes do campus de Santo Antônio de Jesus (distante a 184 km de Salvador), assistiram aula na sexta-feira, 13, vestidos com trajes de praia e ainda utilizaram uma mangueira para tomar banho na instituição.
Além de reclamarem da falta de ar-condicionado e ventiladores nas salas de aula, os alunos também criticaram a falta de infraestrutura acadêmica e as obras paradas no campus.
A UFRB informou que as obras estão paradas porque as empresas responsáveis deixaram de cumprir algumas exigências. Conforme a instituição, novas licitações deverão ser realizadas, em janeiro, para conclusão das obras e  implantação de climatização no campus. A previsão é de que os trabalhos sejam retomados em fevereiro.
No mesmo dia do protesto dos estudantes, estava marcado a solenidade de implantação do curso de Medicina na UFRB. No entanto, o evento foi cancelado, segundo a universidade, em razão da impossibilidade de comparecimento do representante do Ministério da Saúde que havia sido convidado.

Estações são fechadas e Trensurb volta a operar às 17h30

Metroviários não entraram em acordo com a empresa e paralisação continua

Passageiros se espremem para entrar nos últimos trens da manhã


A circulação de trens da Trensurb foi interrompida às 8h30 desta segunda-feira (16) e será retomada apenas no final da tarde, a partir das 17h30. O funcionamento especial atende ao acordo feito entre o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Sindicato dos Metroviários (Sindimetrô-RS) para garantir a circulação dos veículos em horários de pico, enquanto durar a greve da categoria.

Durante toda a manhã, muitos usuários optaram por se dirigir mais cedo às estações para evitar transtornos. Apesar disso, na maioria delas, o movimento de passageiros foi tranquilo.

A greve dos funcionários da Trensurb começou na última sexta-feira. A categoria tem como principal reivindicação a redução dos valores do plano de saúde dos funcionários e dependentes. Uma reunião ocorrida entre representantes do Sindimetrô e da estatal terminou sem acordopara o fim da paralisação. Uma nova reunião deve ocorrer ainda hoje.

Fonte: Rádio Gaúcha







Presidente do CPERS/Sindicato recebe ameaças de morte

Na sexta-feira 13, o CPERS/Sindicato recebeu diversas ligações telefônicas de uma mesma pessoa fazendo ameaças à presidente Rejane de Oliveira em virtude de sua participação nas mobilizações que estão ocorrendo no Rio Grande do Sul. Intercalando insultos e grosserias, essa pessoa ameaçou agredir e matar a presidente.


Imediatamente, a direção do sindicato tomou providências de segurança e identificou o número do telefone utilizado para fazer as ameaças. 

Acompanhada de advogados e de outros dirigentes da entidade, Rejane registrou Boletim de Ocorrência na 1ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre.


Para o CPERS/Sindicato, essas ameaças buscam intimidar a luta dos trabalhadores através da perseguição aos dirigentes sindicais que se mantêm independentes de patrões e governos. São reações de cunho fascista de alguém que não se conforma com a onda de lutas aberta no país com as jornadas de junho. Configuram, portanto, um gravíssimo ataque à democracia e à liberdade de organização sindical. E uma ameaça real à vida da presidente do sindicato, que exerce um papel de liderança nas mobilizações em curso no Rio Grande do Sul.

A ampla denúncia dessas ameaças é necessária para impedir qualquer tipo de agressão aos lutadores e, em especial, para preservar a segurança da companheira Rejane. Nossa luta não será intimidada por ameaças fascistas e insanas. O CPERS/Sindicato continuará sua luta intransigente na defesa dos educadores e de uma educação pública de qualidade para os filhos dos trabalhadores do Rio Grande do Sul.

Fonte: Site CPERS