Enfermeiros farão grande marcha em Brasília dia 9 de abril
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A CNTS e suas entidades filiadas e
vinculadas marcarão presença com uma grande caravana de profissionais vindos de
todos os estados. No decorrer do ano, outras atividades serão realizadas com a
finalidade de discutir sobre a formação em enfermagem, as novas profissões e a
interface com o fazer da enfermagem e a inserção da enfermagem na residência
multiprofissional. A pauta será realizada com apoio da Frente Parlamentar,
presidida pelo deputado Wilson Filho (PMDB-PB).
Educação
permanente e à distância, acesso e qualidade da assistência de enfermagem no
SUS, condições de trabalho – mercado e precarização também serão temas
frequentes nas mobilizações do Fórum. “Vamos associar as atividades do Fórum a
mobilizações nacionais, como o dia da mulher e a marcha da juventude, além das
ações específicas do mês da enfermagem, em maio”, ressalta Valdirlei Castagna,
secretário-geral da CNTS e membro do Fórum. Em paralelo às atividades, membros
da coordenação do Fórum permanecem em constante debate com os prestadores de
serviços dos setores privado e filantrópico acerca do impacto financeiro com a
finalidade de discutir encaminhamentos e definir estratégias com vistas a
buscar um consenso que garanta a aprovação do PL 2.295 na Câmara e a respectiva
sanção presidencial.
JORNADA
- A comissão, composta por representantes do governo, dos trabalhadores e dos
prestadores de serviços na saúde, criada para discutir sobre o impacto
financeiro e quantitativo que a implantação da jornada de 30 horas, tem como
objetivo analisar estudo elaborado pelo Departamento de Economia da Saúde,
Investimentos e Desenvolvimento, órgão da Secretaria Executiva do Ministério da
Saúde. O estudo traz uma estimativa do impacto com “redução gradativa” da carga
horária no setor de enfermagem nas esferas pública e privada. A nota considera
a evolução da quantidade de profissionais adicionais que seriam necessários; a
remuneração média; o crescimento médio quantitativo para técnicos e auxiliares
de enfermagem e enfermeiros; o crescimento médio dos salários nominais para
esses profissionais; e os encargos sociais, numa projeção entre 2010 e 2014. As
entidades que compõem o Fórum criticam a falta de proposta por parte do
governo. Após uma saraivada de críticas em relação ao desrespeito do governo,
que há mais de um ano empurra a discussão quanto ao impacto, às entidades
cobraram que o Ministério da Saúde se manifeste por escrito e querem audiência
com o ministro Alexandre Padilha para buscar uma alternativa que garanta a
aprovação do PL 2.295 e sua respectiva sanção pela presidente Dilma Rousseff.
Em documento entregue às lideranças na Câmara dos Deputados, o Fórum reitera a
necessidade de que o projeto seja apreciado em regime de urgência. “Exigimos o
cumprimento do regimento interno da Câmara dos Deputados, pelo qual o PL 2.295
deve ser pautado para votação imediata”, ressalta Mário Jorge. (Com Sateal)
Fonte: editor
Saúde&Previdência
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