quarta-feira, 10 de abril de 2013

Dinamarca: impedidos de dar aula, professores protestam contra governo

Escolas foram fechadas por falta de acordo durante radical reforma escolar

ImpImpedidos de entrar nas escolas, professores fazem protesto simbólico: eles tocam flauta, mas não conseguem escutar a música. É uma alegoria ao fato de que eles querem dar aulas, mas não podem ver os alunos nos colégios

Milhares de professores estão se reunindo em protestos na Dinamarca nesta semana para se manifestar contrários à decisão de fechar escolas no país enquanto educadores e governo não chegam a um acordo sobre a carga horária. Nesta quarta-feira, profissionais de diversas instituições dinamarquesas protestaram em frente à sede da prefeitura de Copenhague para mostrar sua insatisfação com a decisão, que já dura 10 dias.
Na terça-feira, professores dinamarqueses se reuniram em uma linha que se estendeu por 35 quilômetros entre duas cidades. A União dos Professores da Dinamarca informou que 6 mil profissionais se enfileiraram em uma estrada que liga Copenhague a Roskilde para se mostrar contra a decisão dos empregadores de fechar escolas depois que negociações sobre as horas trabalhadas não chegaram a um consenso no dia 1º de abril.
O fechamento das instituições de ensino impediu 52 mil professores de dar aulas, afetando cerca de 875 mil estudantes na maior parte das escolas primárias e secundárias da Dinamarca. Não foram divulgados detalhes das negociações, porém representantes dos educadores afirmaram que foi rejeitado um novo acordo de trabalho como parte de uma radical reforma escolar. Acredita-se que o governo deve intervir para forçar uma solução.
As autoridades municipais querem o direito de determinar quanto tempo os professores devem passar em classe, e rejeitam o limite solicitado pela União dos Professores de 25 horas por semana em sala de aula, com o resto das horas de trabalho sendo usadas para a preparação do conteúdo educacional. Atualmente, os professores dinamarqueses passam cerca de 16 horas por semana em classe.
Fonte: Notícias Terra

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