Escolas foram fechadas por falta de acordo durante radical reforma escolar
ImpImpedidos de entrar nas escolas, professores fazem protesto simbólico: eles tocam flauta, mas não conseguem escutar a música. É uma alegoria ao fato de que eles querem dar aulas, mas não podem ver os alunos nos colégios
Foto: AFP
Milhares de professores estão se reunindo em protestos na Dinamarca nesta semana para se manifestar contrários à decisão de fechar escolas no país enquanto educadores e governo não chegam a um acordo sobre a carga horária. Nesta quarta-feira, profissionais de diversas instituições dinamarquesas protestaram em frente à sede da prefeitura de Copenhague para mostrar sua insatisfação com a decisão, que já dura 10 dias.
Na terça-feira, professores dinamarqueses se reuniram em uma linha que se estendeu por 35 quilômetros entre duas cidades. A União dos Professores da Dinamarca informou que 6 mil profissionais se enfileiraram em uma estrada que liga Copenhague a Roskilde para se mostrar contra a decisão dos empregadores de fechar escolas depois que negociações sobre as horas trabalhadas não chegaram a um consenso no dia 1º de abril.
O fechamento das instituições de ensino impediu 52 mil professores de dar aulas, afetando cerca de 875 mil estudantes na maior parte das escolas primárias e secundárias da Dinamarca. Não foram divulgados detalhes das negociações, porém representantes dos educadores afirmaram que foi rejeitado um novo acordo de trabalho como parte de uma radical reforma escolar. Acredita-se que o governo deve intervir para forçar uma solução.
As autoridades municipais querem o direito de determinar quanto tempo os professores devem passar em classe, e rejeitam o limite solicitado pela União dos Professores de 25 horas por semana em sala de aula, com o resto das horas de trabalho sendo usadas para a preparação do conteúdo educacional. Atualmente, os professores dinamarqueses passam cerca de 16 horas por semana em classe.
Fonte: Notícias Terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário