Falta PPCI na maioria das escolas estaduais de Canoas
Canoas - A maioria das 79
escolas estaduais da área de abrangência da 27ª Coordenadoria Regional de
Educação (CRE), por onde passam diariamente 42 mil crianças e adolescentes,
funciona sem Plano de Prevenção Contra Incêndio (PPCI) e alvará de segurança. O
problema é admitido pela 27ª CRE, pelo Cpers/Sindicato e até pelo Corpo de
Bombeiros, que tem a missão de fiscalizar o cumprimento desse tipo de
exigência.
Um levantamento exato da situação de
cada escola já foi elaborado pela CRE e encaminhado para a Secretaria Estadual
de Educação. Nessa segunda-feira venceu o prazo que o Ministério Público havia
dado para o Estado apresentar o diagnóstico de todas as escolas no quesito
segurança e prevenção contra incêndios. O alerta veio após a tragédia da Boate
Kiss, em Santa Maria, que no fim de janeiro matou mais de duas centenas de
pessoas. A Secretaria de Educação pediu mais prazo para apresentar o estudo ao
MP, que pretende articular uma solução para o problema.
Em todo o Estado, segundo a
vice-presidente do Cpers, Neida de Oliveira, 54,1% das escolas estaduais estão
sem PPCI. “As escolas não recebem orientação por parte do poder público e não
têm fiscalização dos bombeiros”, critica. A diretora regional do 20º Núcleo
Cpers, Cleusa Werner, afirma que na região o índice é maior.
Fonte: DC
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