Procons recomendam atenção a itens que escolas não devem pedir
Instituto do Distrito Federal ainda dá dicas de como economizar na hora compra
Agência Brasil
Brasília -
Diante das dúvidas e dos questionamentos de muitos pais que, nesta época do
ano, se veem às voltas com a compra do material escolar, órgãos de defesa do
consumidor dão orientações sobre o que deve ser feito para evitar gastos
desnecessários e alertam: a família precisa ficar atenta aos itens que não
devem ser pedidos pelas escolas.
Segundo o diretor-geral do Instituto de Defesa do Consumidor do
Distrito Federal (Procon-DF), Oswaldo Morais, o primeiro passo para garantir
economia na hora de comprar o material escolar é comparar preços entre os
estabelecimentos. Além disso, os pais devem observar a qualidade dos produtos
para evitar a necessidade de repor um artigo que, embora barato, seja pouco
durável.
Morais destaca que é preciso conferir, item a item, se a lista
pedida pela instituição de ensino está diretamente ligada ao processo didático,
visando ao aprendizado. Material de uso coletivo ou de expediente da
instituição não deve ser comprado pelos pais. “Papel higiênico, artigos de
limpeza, grampeador ou grampo para grampeador, fita adesiva, copos, talheres,
apagador, álcool, giz, sabonete. Todos esses produtos são responsabilidade da
escola, devem fazer parte do custo operacional da instituição e não devem
constar nas listas.”
As quantidades também devem ser observadas, alerta Morais. “Às
vezes, as instituições pedem determinado material alegando que será usado em
uma atividade específica, mas as quantidades são exageradas e indicam que terão
outra finalidade, que não o aprendizado do aluno.”
De acordo com o diretor-geral do Procon-DF, o melhor caminho
para resolver o impasse, caso sejam identificados pedidos desse tipo nas
listas, é o questionamento na escola. “Os pais devem procurar a direção e pedir
explicação sobre os itens que causaram dúvida. Se a situação não for resolvida,
a família pode recorrer ao Procon nos estados e até denunciar às secretarias de
Ensino locais.”
Fonte: Diário de Canoas
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