Depois da greve nacional realizada dias 23, 24 e25 de abril, que teve uma forte adesão no Rio Grande
do Sul como resultado da indignação da categoria
pelo descumprimento da Lei do Piso e pelo
abandono das escolas públicas pela administração.
Agindo
de modo autoritário e desrespeitoso,decidiu
cortar o ponto de alguns colegas que participaram da greve. Um corte feito de forma
unilateral
e com um viés revanchista, uma vez que o
governo se nega a discutir o assunto com o sindicato
que representa a categoria. As reuniões
até
agora ocorridas são de fachada, com o governo
apenas fingindo que negocia.
O governo também sentiu o peso da decisão tomada pelo Conselho Geral do CPERS, que aprovou a abertura do debate na categoria sobre a necessidade de uma greve no início do próximo ano letivo, uma vez que já está provado que o governador
Tarso não irá honrar os seus compromissos,
pagando, por exemplo, o Piso por ele
prometido durante a campanha eleitoral.
Frente à falta de diálogo e à postura intransigente do governo, o CPERS/Sindicato orienta a categoria a não efetuar a recuperação das aulas
enquanto não se tenha a garantia do abono da greve. Os
dias necessários para o fechamento do calendário
letivo somente serão recuperados quando
o governo resolver essa questão.PROVAS DE CONCURSO TÊM QUESTÕES QUE AGRIDEM OS EDUCADORES
Para cobrar a responsabilidade do governo com o fechamento do ano letivo sem transtornos para a comunidade escolar, o CPERS/Sindicato realizará,no dia 21 de junho, em Porto Alegre, um ato público. A concentração está marcada para as 10horas, em frente à sede do Sindicato. Sem salário,sem aulas recuperadas.
DESRESPEITO - O desrespeito do governo para com
a categoria, porém, não se limita ao corte de ponto.
Ficou patente também no último concurso
público
realizado. Na prova de Língua Portuguesa,o
texto referência foi uma adaptação de um artigo de
autoria de Aloísio Milani, intitulado “Por que o professor não gosta de ler?”Numa
das questões de Legislação, o governo usou
o seguinte exemplo: “um professor de uma escola pública estadual há dez anos, nomeado em
virtude da aprovação em concurso público, foi, na semana passada, flagrado pela Direção da Escola e por dois outros colegas professores desviando material da merenda escolar destinada aos alunos...”.
Tarso não pode, em nome de um revanchismo,generalizar situações apenas para atacar uma categoria que, independente do governo de
plantão, age com responsabilidade e, mesmo atacada
em seus direitos elementares e desempenhando
suas funções em condições precárias,
garante o aprendizado para os filhos dos
trabalhadores deste Estado.
UNIDOS SOMOS FORTES!TODOS AO ATO DIA 21 DE JUNHO!
Nenhum comentário:
Postar um comentário