segunda-feira, 12 de março de 2012

Nenhuma ilusão com os governos. Só a luta pode garantir o piso salarial!

 

Reunidos em Assembleia Geral, os trabalhadores em educação decidiram paralisar as atividades nos dias 14, 15 e 16 de março para obrigar o governo do Estado a retirar o projeto encaminhado em regime de urgência à Assembleia Legislativa. Exigimos que os deputados não aprovem este projeto, que desrespeita o piso salarial de R$ 1.451,00, reconhecido em lei federal.

Não admitimos que o governo Tarso siga protelando o cumprimento da lei do piso, tentando esquecer o compromisso com todo o povo gaúcho, assumido durante a campanha eleitoral. Não se pode aceitar que este governo (eleito para promover mudanças) siga ignorando a situação escandalosa da escola pública e dos educadores no Rio Grande do Sul, que recebem hoje um vencimento básico inferior ao salário mínimo! E muito menos iremos aceitar que retome, agora, as ameaças ao plano de carreira, derrotadas pela luta de nossa categoria durante todo o governo Yeda.
Somente a luta forte e decidida de todos os educadores gaúchos poderá obrigar o governo Tarso a respeitar nossos direitos. Estamos em ESTADO DE GREVE! Durante três dias, as escolas estarão paralisadas para exigir que o governo do Estado cumpra suas promessas.


GOVERNO TARSO: RESPEITE OS EDUCADORES! - A cada dia que passa, só aumenta a decepção dos educadores com o governo Tarso. O desrespeito à categoria se manifesta, em primeiro lugar, em sua posição de não pagar o piso salarial. Tarso age igual aos outros governantes, passando por cima de uma lei que beneficia os trabalhadores em educação e a escola pública de conjunto.
Como se não bastasse, também tomou diversas Iniciativas que só trouxeram prejuízos à educação. A reforma do ensino médio gerou um verdadeiro caos no início do ano letivo. Há confusão generalizada nas escolas, além de falta de professores e funcionários. A serviço das grandes empresas, o governo tenta impor, de forma autoritária, uma reforma que prejudica e discrimina os estudantes das escolas públicas.

Além disso, o governo Tarso atacou a previdência dos servidores públicos, o direito às RPV's e Buscou introduzir a meritocracia nas escolas. Até o direito de greve foi ignorado pelo governo. Tudo ao contrário do que havia prometido! Portanto, é hora de seguirmos com toda a força nossa luta em defesa da educação e dos educadores. Estamos diante de mais um governo que se volta contra os trabalhadores. Só a nossa luta conseguirá conquistas para a educação!

C
ALENDÁRIO DE MOBILIZAÇÃO
DIAS 14 E 15: PARALISAÇÃO NACIONAL
Procure o seu Núcleo para saber que atividades estão programadas para os dias da paralisação nacional.
DIA 16: ATO PÚBLICO UNIFICADO COM OUTROS TRABALHADORES EM PORTO ALEGRE

- Pressão aos deputados estaduais na Assembleia Legislativa e em suas bases eleitorais
- Ato público no dia de votação do projeto do governo de reajuste (caso o projeto não seja retirado)
- Fortalecimento do boicote à reforma do ensino médio, continuando o debate com a comunidade escolar para que as escolas construam as suas próprias propostas pedagógicas
- Exigência do cumprimento de um terço de horasatividades, se recusando a cumprir mais períodos e denunciando as coordenadorias de educação que estão utilizando esta prática
- Exigência de 10% do PIB para a educação pública já! Contra o projeto que altera o cálculo de reajuste do Piso

Fonte: CPERS/Sindicato

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