Cleusa
Margarete Werner
Com a aprovação pela câmara Federal, dia 26
de junho, do PNE (Plano Nacional de Educação) destinando 10% do PIB para ser
investido em educação, nos próximos 10 anos, somamos mais uma vitória política
à luta daqueles que sempre estão apostos na luta pelos interesses da classe
trabalhadora.
O
projeto tramitou por 18 meses, foi fartamente debatido por vários grupos,
ligado ou não à educação, inclusive daqueles com interesses adversos aos da educação,
sofreu centenas de emendas e finalmente temos as metas a serem atingidas nos
próximos 10 anos dentre elas o investimento de 10% do PIB que, deverá repassar,
aos Estados, um valor maior, cerca de R$ 4 bilhões, com cálculos de 2010 para
ser investido em educação, através do repasse do FUNDEB, o que significa, a
possibilidade financeira de,por exemplo aqui no Rio Grande do Sul,o cumprimento
da lei do Piso Salarial Profissional ao magistério.
Outras metas, não menos importantes, serão a
ampliação do número de bolsas de formação ao magistério e a equiparação da
remuneração dos profissionais em educação aos demais profissionais de nível
superior.
O destino de maiores recursos também haverá
de favorecer a erradicação do analfabetismo, a universalização do atendimento
escolar para crianças a partir dos quatro anos, o aumento das vagas em creches
e a ampliação das escolas de tempo integral.
A pressão dos trabalhadores ainda se faz
necessária, pois o projeto ainda precisa ser aprovado pelo Senado Federal e sancionado
pela Presidente.
Não podemos permitir que um país que desponta
com uma das principais economias do mundo, ocupe uma das piores colocações em
investimento em educação. Todas as frentes de desenvolvimento de um povo
dependem da qualidade de sua educação e qualidade necessariamente requer investimento.
Diretora do 20º Núcleo do CPERS/SINDICATO
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