Acaba a greve de professores
universitários de Porto Alegre
Quase 500 docentes lotaram auditório da Odontologia da Ufrgs
Os professores da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (Ufrgs), da Universidade Federal de Ciências da Saúde de
Porto Alegre (UFCSPA) e do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) -
campi Restinga e Porto Alegre - votaram ontem pelo fim da greve, em assembleia
geral realizada no auditório da Faculdade de Odontologia da Ufrgs. A reunião
teve muito tumulto e “bate-boca” por vários motivos, principalmente sobre como
seria a votação: se por contraste (mostrando um cartão com a opção pelo “sim”
ou pelo “não”) ou voto a voto (na urna), e pela falta de estrutura para abrigar
quase 500 docentes num espaço que suportava apenas 200 pessoas. Diversos
professores ficaram do lado de fora do auditório, lotando os corredores.
Na
votação, que acabou sendo realizada através do cartão de inscrição, foram
apurados 266 votos a favor do término da greve, 221 pela continuação, dois
nulos e quatro abstinências, totalizando 493 votantes.
O Sindicato dos Professores de Instituições Federais de Ensino Superior de Porto Alegre (Adufrgs) estava a favor do encerramento da greve depois da votação eletrônica realizada na sexta-feira, quando, dos 1.367 votantes, 1.091 foram favoráveis ao final da paralisação. “Tenho convicção de que a greve foi vitoriosa. Sabemos que não será a última de nossas vidas, é passo a passo que vamos conquistando as nossas vitórias”, disse o 2º vice-presidente da Adufrgs, Lúcio Vieira.
A professora do Instituto de Matemática Elizabete Burico foi contra o fim da paralisação. “Agora que estamos em greve, nos apresentaram a proposta de reposição, pois dá tempo para o governo se sair bem na Copa sem nenhum problema”, argumentou.
Foi depois do início da greve que o governo federal chamou as entidades de representação nacional para propor um acordo. As principais reivindicações da categoria eram equiparação salarial, estruturação da carreira com a correção de distorções e melhoria na qualidade do ensino público superior. A proposta da União prevê reajustes de 25% a 40% divididos em 2013, 2014 e 2015, e a diminuição do número de níveis de carreira.
O Sindicato dos Professores de Instituições Federais de Ensino Superior de Porto Alegre (Adufrgs) estava a favor do encerramento da greve depois da votação eletrônica realizada na sexta-feira, quando, dos 1.367 votantes, 1.091 foram favoráveis ao final da paralisação. “Tenho convicção de que a greve foi vitoriosa. Sabemos que não será a última de nossas vidas, é passo a passo que vamos conquistando as nossas vitórias”, disse o 2º vice-presidente da Adufrgs, Lúcio Vieira.
A professora do Instituto de Matemática Elizabete Burico foi contra o fim da paralisação. “Agora que estamos em greve, nos apresentaram a proposta de reposição, pois dá tempo para o governo se sair bem na Copa sem nenhum problema”, argumentou.
Foi depois do início da greve que o governo federal chamou as entidades de representação nacional para propor um acordo. As principais reivindicações da categoria eram equiparação salarial, estruturação da carreira com a correção de distorções e melhoria na qualidade do ensino público superior. A proposta da União prevê reajustes de 25% a 40% divididos em 2013, 2014 e 2015, e a diminuição do número de níveis de carreira.
Jornal do Comércio
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