Sex, 03 de Agosto de 2012
Wellton Máximo
Da Agência Brasil
Da Agência Brasil
Para pedir o CPF, basta o contribuinte entrar na página da Receita na
internet e digitar informações como nome completo, data de nascimento, título
de eleitor, nome da mãe, naturalidade, endereço, telefone fixo e celular. O
sistema criará automaticamente um número de CPF, mas Occaso alerta que o
contribuinte precisará imprimir o comprovante de inscrição e anotar o número
depois que os dados forem validados.
“Se o contribuinte perder as informações, só poderá
recuperar o número em uma agência da Receita Federal. Não será possível se
inscrever novamente pela internet porque o sistema não permite”, advertiu o
subsecretário.
O serviço é gratuito e está disponível 24 horas por dia,
inclusive nos sábados, domingos e feriados. De acordo com a Receita, 500 mil
pessoas físicas se cadastram no CPF por mês. Deste total, a Receita estima que
200 mil contribuintes recorram à inscrição pela internet.
Occaso diz que o sistema é totalmente seguro e está imune a
fraudes. “Na hora em que contribuinte envia os dados, o sistema faz um
cruzamento de informações com outras bases nacionais de dados. Somente então, a
inscrição é validada e o número é gerado”, explicou.
Caso haja inconsistência nos dados que impossibilite a
efetivação da inscrição, o contribuinte será orientado a ir a uma agência dos
Correios, do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal para pedir o CPF. A
inscrição nesses postos de atendimento é instantânea, mas o serviço custa R$
5,70. A emissão do CPF pela internet também não poderá ser feita por quem tem
mais de 25 anos. “A Receita entende que toda pessoa física com essa idade já
está inscrita no CPF”, esclareceu Occaso.
Desde 2010, a Receita aboliu a emissão do cartão de CPF por
entender que o número aparece em outros documentos civis, como carteira de
identidade e de motorista. Até agora, o CPF só podia ser obtido gratuitamente
em postos conveniados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra),
disponíveis na zona rural, e em serviços de emissão de documentos mantidos por
alguns governos estaduais, como os de Goiás e de Minas Gerais.
Fonte: Sudeste hoje
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