Diabetes: médicos alertam que doença virou epidemia nacional
Nas redes sociais, em eventos e
palestras, o objetivo é um só: acionar o alerta contra uma doença silenciosa,
que vem ganhando proporções de epidemia. Na semana do Dia Mundial do Diabetes,
celebrado na quarta-feira, dia 14, médicos apresentam dados alarmantes:
pesquisa da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular - Regional
Rio (SBACV-RJ) mostra que 60% dos diabéticos internados com lesões no pé em
hospitais da rede pública do estado sofrem amputação. E a conscientização está
distante. De acordo com a Associação de Diabetes Juvenil, 75% dos diabéticos
não tratam a doença ou nem sabem que a desenvolveram. As consequências
dramáticas do diabetes, entretanto, podem ser evitadas. Os especialistas são
unânimes: com informações corretas e hábitos saudáveis, como a prática de
exercícios físicos, é possível hoje desfrutar uma ótima qualidade de vida. - O
avanço do diabetes está associado ao progresso. Hoje, as pessoas não caminham
mais. Cada vez comem mais fast food. E o estresse desvia pessoas dos bons
hábitos - enumera o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Regional Rio,
João Regis Carneiro. Segundo o presidente da SBACV-RJ, Carlos Virgini, o
diabético deve ter atenção especial aos pés. Por causa da perda da
sensibilidade, pequenos machucados podem ter graves consequências. - A gente
não gosta, mas a dor é nossa proteção. Um sapato, quando machuca, não usamos
mais. Se a pessoa está sem sensibilidade, ela continua usando e só percebe
quando infecciona - explica Carlos Virgini. Membro da diretoria da Associação
de Diabetes Juvenil, a médica Denise Reis Franco destaca, porém, que os grupos
de apoio ajudam a superar velhos preconceitos. - O diagnóstico pode ser
doloroso, se a família já vivenciou a doença no passado. Hoje, há muitos
recursos e a qualidade de vida é boa. É só aprender a entender e aceitar a
doença.
Previdência,
Trabalho Saúde - Oscar Andrades
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