Professores e funcionários de escola da rede estadual realizaram nesta quinta-feira 29, na Praça da Matriz, em Porto Alegre, uma assembleia geral. A categoria aprovou a cobrança de um reajuste emergencial e imediato de 28,98%, sem, no entanto, abrir mão da luta pela implementação do piso salarial, que vem sendo sistematicamente negado pelo governo Tarso.
Os
educadores não aceitam a proposta apresentada pelo governo de parcelamento do
reajuste. Encaminhado em regime de urgência, a proposta elaborada no Palácio
Piratini prevê o pagamento do índice de 28,98% até o final de 2014. A categoria
decidiu que, além do governo, irá pressionar os deputados estaduais e os
partidos que integram a sua base na Assembleia Legislativa.
Segundo
manifestações, o regime de urgência serve, exclusivamente, para impedir que o
debate aconteça na sociedade. Nada justifica a urgência em um projeto que prevê
a diluição do reajuste ao longo de dois anos. A manobra é entendida pela
categoria como uma forma de o governador dizer que o piso não será pago ao
longo do seu governo.
A assembleia
dos educadores também aprovou a realização de um dia estadual de paralisação,
com ato público em Porto Alegre: 12 de dezembro. Se o governo mantiver a
tramitação da sua proposta, os educadores aprovaram a realização de vigílias
junto à Assembleia Legislativa nos dias em que o projeto entrar na pauta de
votação.
João
dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos:
André Ávila
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