
Mais de quatro mil trabalhadores estaduais da educação participaram da caminhada e do ato público organizados pelo CPERS/Sindicato na tarde desta terça-feira 23, em Porto Alegre. A manifestação foi a principal atividade do primeiro dia da greve de três dias pelo cumprimento da lei do piso e contra o desmonte da educação pública no Rio Grande do Sul.
Segundo informações dos núcleos do sindicato, distribuídos em todas as regiões do Estado, 80% das escolas da rede estadual paralisaram as atividades neste primeiro dia.
Na manifestação desta tarde, depois de se concentrarem em frente ao sindicato, os educadores seguiram, em caminhada, em direção à praça da Matriz, passando pelas ruas Alberto Bins, Otávio Rocha, Dr. Flores, Salgado Filho, Borges de Medeiros e Jerônimo Coelho.
Com a praça da Matriz tomada pela categoria, o sindicato denunciou a reforma do ensino médio, voltada a formar mão de obra barata para o mercado de trabalho, e a aprovação automática, instituída pelo governo do Estado para mascarar os dados do ensino básico.
Outra denúncia feita pelo CPERS/Sindicato diz respeito às condições de trabalho nas escolas. É comum encontrar alunos estudando em escolas sem energia elétrica e abastecimento d’água ou ver professores e funcionários arrastando carteiras e cadeiras para fugir das goteiras em dias de chuva.
O governo Tarso exige de bares, boates e clubes os alvarás com Plano de Proteção e Prevenção Contra Incêndios (PPCI), mas não providencia os planos para as instituições públicas. Mais da metade das escolas da rede estadual não possui PPCI.

O ato público foi encerrado com a prisão simbólica do governador Tarso Genro, que se nega a cumprir uma lei por ele assinada enquanto ministro da Justiça.
Fonte: Site CPERS
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