
A ideia ora pretendida não é nova. Em 1964, com o golpe militar, tentou-se desarticular o sindicalismo comuno-petebista quando, via Ato Institucional n.º 1 (de 9/4/64) do Comando Supremo da Revolução, 40 sindicalistas, entre os quais Clodesmith Riani, Dante Pellacani e Hércules Corrêa, diretores da CNTI e líderes do Comando Geral dos Trabalhadores (CGT) tiveram seus direitos políticos cassados.
Em contrapartida, causando grande estupefato, Joaquim dos Santos Andrade, o Joaquinzão, que era presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, foi nomeado como interventor, logo ele que era tido como um "serviçal" do regime.
A truculência do governo militar provocou - afirma Almir Pazzianoto, advogado trabalhista e ex- ministro - a substituição dos protagonistas da promiscuidade. Em vez de sindicalistas ligados à denominada esquerda progressista, o que se observou foi a brusca ascensão de elementos das oposições na chefia de sindicatos, federações e confederações, em íntima colaboração com o Ministério do Trabalho, que lhes garantia sucessivas reeleições e os alimentava com o Imposto Sindical.
Em Santa Catarina, um dos exemplo mais gritantes é o do presidente da Federação dos Comerciários - FECESC -, onde Francisco Alano se "pendurou" na entidade há diversas décadas, representando hoje a face do pior do sindicalismo.
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