sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Piratini recebe grupo de estudantes após protesto

Manifestantes realizaram caminhada pelo Centro cobrando mais gastos na educação

Secretária-adjunta da Casa Civil, Mari Perusso, recebeu grupo<br /><b>Crédito: </b> Gustavo Gargioni / Palácio Piratini / CP
Secretária-adjunta da Casa Civil, Mari Perusso, recebeu grupo
Crédito: Gustavo Gargioni / Palácio Piratini / CP
Após a caminhada de estudantes pela região central de Porto Alegre nesta sexta-feira até o Palácio Piratini, um grupo foi recebido pela secretária-adjunta da Casa Civil, Mari Perusso. A pauta exigindo mais investimentos na educação foi apresentada a ela, que garantiu a abertura de um canal de debate entre o governo e os manifestantes.

Mari também destacou que o Executivo gaúcho compartilha de itens reivindicados pelos jovens e mantém diálogo com a União. O vice- presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) no Rio Grande do Sul, Álvaro Lottermann, reafirmou a necessidade de combater a política macroeconômica. “Ela ocorre em detrimento da saúde, educação e infraestrutura”, salientou.

Durante o protesto, a avenida Loureiro da Silva foi uma das vias que ficou bloqueada, prejudicando o trânsito, no sentido Centro-bairro, e causando lentidão. A avenida João Pessoa registrou congestionamento, assim como a Salgado Filho e a Borges de Medeiros. Na concentração final, na Praça da Matriz, o tráfego ficou lento na rua Duque de Caxias.

Lojistas ficaram em alerta, já que protestos anteriores foram marcados por atos de vandalismo de parte dos manifestantes. Carmen Szilagyi, 56 anos, dona de um estabelecimento no Largo Zumbi dos Palmares, estava com a chave e o cadeado na mão. “Da outra vez, pedalaram a cortina de ferro e tive que retirar o estoque, documentos e fazer uma barricada”, contou. No entanto, o movimento foi pacífico e ela não precisou fechar a loja de souvenirs. “Sou a favor dos protestos, desde que não danifiquem nada”, ressaltou.

Na caminhada, muitos motoristas também se sensibilizaram com o ato e buzinaram e acenaram para os estudantes. Por enquanto, a previsão é de que a próxima atividade só ocorra no dia 30 deste mês, junto com as centrais sindicais, que organizam nova greve geral no País. Segundo a Força Sindical, fazem parte da pauta trabalhista a redução da jornada para 40 horas e a geração de mais empregos. Além dos estudantes, metalúrgicos e outras categorias garantiram a participação no ato.

Fonte: Jornal Correio do Povo

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