segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Módulos de PVC viraram salas de aula em escolas de Canoas

Atraso em três obras e aumento de alunos motivou locação de unidades

Jeison Silva

Foto: Vinicius Carvalho/GES
Canoas  - Um dos pontos de maior dúvida gerada na comunidade escolar gaúcha, no passado, foram as chamadas ‘salas de lata’ utilizadas em colégios da rede estadual.A rejeição dos alunos ao calor e pouco espaço condenaram os módulos de aço galvanizado para esse fim. Em 2013, Canoas também busca em módulos uma alternativa para três escolas que passam por reformas. As estruturas, no entanto, utilizam outro material: o  PVC. Conforme o secretário municipal de Educação, Eliezer Pacheco, elas em nada lembram os contêineres postos em cheque. Para algumas escolas canoenses, no ano que vem, os módulos devem ser solução definitiva com fins de acomodar mais turmas, segundo Pacheco. Contatada pela reportagem, a empresa que faz a locação das unidades afirma que na próxima semana apresentará à Prefeitura detalhamento técnico sobre as vantangens do produto.
Escolas se adaptaram
A reportagem conversou com a direção das três escolas que receberam os módulos de PVC ainda neste ano letivo. A preocupação das equipes foi mais quanto à agilidade na conclusão das obras em atraso do que na rejeição ao novo modelo de sala de aula. Localizada no bairro Estância Velha, a Sete de Setembro desde maio convive com as novas estruturas. “O colégio tem 70 anos, as salas originais são pequenas e tinham quase 30 alunos”, lembra a diretora Tatiana Valente. “Tem seis janelas, é espaçosa e não tem calor. Em nada lembra as salas de lata.” A escola possui 608 alunos e, segundo Tatiana, o número cresce a cada ano.
Fonte: Diário de Canoas

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