quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Quando é hora da criança ganhar um tablet?

Nossos colunistas de tecnologia explicam que o contato com tablets pode começar cedo, desde que de maneira equilibrada

Meu filho quer um celular ou um tablet! E agora, devo dar? title=


Híbridos entre smartphones e notebooks, os tablets lideram as listas de presentes do ano. Aparelhos sensíveis ao toque e com telas brilhantes, eles encantam as crianças e já podem ser encontrados a preços acessíveis no mercado. 
Não tenha medo deles. Extremamente interativos, os tablets podem ser aliados valiosos no desenvolvimento de seu filho. É uma forma de colocá-lo em contato com o lúdico, estimular sua criatividade e apresentar conteúdos educativos. Há inúmeros jogos e aplicativos voltados para o público infantil e que ajudam a estimular desde a coordenação motora até o aprendizado de outras línguas, por exemplo.
Mas tome cuidado. O uso excessivo ou precoce desses aparelhos pode acarretar problemas. Existem estudos que associam o seu uso exagerado a uma maior dificuldade de sociabilidade. Em casos mais extremos, o distúrbio de déficit de atenção é apontado como possível consequência desse uso inadequado. 
A criança precisa aprender a se portar e a se relacionar com outros adultos e crianças. Nada de preguiça na hora das refeições! Em vez de tentar mantê-las distraídas – para evitar o choro – no restaurante, tente fazê-las participar da conversa ou interagir com os demais. Tablet não é babá!
O contato com os tablets pode ser introduzido bem cedo, mas sempre de maneira equilibrada. A dica de alguns especialistas é esperar a época da pré-escola. Antes disso, invista no contato da criança com o mundo real e provoque a descoberta das suas texturas, cheiros e sensações. É essencial garantir essa fase de exploração!
A supervisão do conteúdo e o controle do tempo também são essenciais, em especial quando a criança ainda é pequena. Os pais devem saber quanto tempo seus filhos passam com os tablets e que tipo de aplicativos estão usando. O melhor jeito de introduzir a tecnologia é explorando-a junto com seus filhos, sempre lembrando de estabelecer regras e horários para que ela seja usada. Especialistas recomendam não mais do que meia hora de “atividade” para uma criança de 4 a 5 anos, e não mais do que uma hora para crianças de 6 a 7 – e lembram ainda que tempo demais olhando para a tela pode prejudicar a visão.
Já em relação ao conteúdo, atenção redobrada. Quando falamos que um aparelho é interativo, isso não significa que ele seja automaticamente educativo. É importante fazer a distinção entre o que é entretenimento e o que é educativo. Fique atento ao que seu filho está assistindo e quais aplicativos estão sendo instalados. Procure aqueles que desenvolvem habilidades da criança e estimulem o raciocínio. Tente oferecer outras opções em vez de joguinhos de mero passatempo. Eles viciam e podem deixar a criança menos interessada pelos outros conteúdos. Vale a pena pesquisar os rankings de lojas virtuais de aplicativos para conferir comentários e notas dos aplicativos que são baixados, além de observar a faixa etária para a qual são recomendados. 
Fonte: Revista pais e filhos

Nenhum comentário:

Postar um comentário