Nossos colunistas de tecnologia explicam que o contato com tablets pode
começar cedo, desde que de maneira equilibrada

Híbridos entre smartphones e
notebooks, os tablets lideram as listas de presentes do ano. Aparelhos
sensíveis ao toque e com telas brilhantes, eles encantam as crianças e já podem
ser encontrados a preços acessíveis no mercado.
Não
tenha medo deles. Extremamente interativos, os tablets podem ser aliados
valiosos no desenvolvimento de seu filho. É uma forma de colocá-lo em contato
com o lúdico, estimular sua criatividade e apresentar conteúdos educativos. Há
inúmeros jogos e aplicativos voltados para o público infantil e que ajudam a
estimular desde a coordenação motora até o aprendizado de outras línguas, por
exemplo.
Mas
tome cuidado. O uso excessivo ou precoce desses aparelhos pode acarretar
problemas. Existem estudos que associam o seu uso exagerado a uma maior
dificuldade de sociabilidade. Em casos mais extremos, o distúrbio de déficit de
atenção é apontado como possível consequência desse uso inadequado.
A
criança precisa aprender a se portar e a se relacionar com outros adultos e
crianças. Nada de preguiça na hora das refeições! Em vez de tentar mantê-las
distraídas – para evitar o choro – no restaurante, tente fazê-las participar da
conversa ou interagir com os demais. Tablet não é babá!
O
contato com os tablets pode ser introduzido bem cedo, mas sempre de maneira
equilibrada. A dica de alguns especialistas é esperar a época da pré-escola.
Antes disso, invista no contato da criança com o mundo real e provoque a
descoberta das suas texturas, cheiros e sensações. É essencial garantir essa
fase de exploração!
A
supervisão do conteúdo e o controle do tempo também são essenciais, em especial
quando a criança ainda é pequena. Os pais devem saber quanto tempo seus filhos
passam com os tablets e que tipo de aplicativos estão usando. O melhor jeito de
introduzir a tecnologia é explorando-a junto com seus filhos, sempre lembrando
de estabelecer regras e horários para que ela seja usada. Especialistas
recomendam não mais do que meia hora de “atividade” para uma criança de 4 a 5
anos, e não mais do que uma hora para crianças de 6 a 7 – e lembram ainda que
tempo demais olhando para a tela pode prejudicar a visão.
Já em
relação ao conteúdo, atenção redobrada. Quando falamos que um aparelho é
interativo, isso não significa que ele seja automaticamente educativo. É
importante fazer a distinção entre o que é entretenimento e o que é educativo.
Fique atento ao que seu filho está assistindo e quais aplicativos estão sendo
instalados. Procure aqueles que desenvolvem habilidades da criança e estimulem
o raciocínio. Tente oferecer outras opções em vez de joguinhos de mero
passatempo. Eles viciam e podem deixar a criança menos interessada pelos outros
conteúdos. Vale a pena pesquisar os rankings de lojas virtuais de aplicativos
para conferir comentários e notas dos aplicativos que são baixados, além de
observar a faixa etária para a qual são recomendados.
Fonte: Revista pais e filhos
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