segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Educadores exigem implementação do piso

Em frente ao Piratini, educadores exigem implementação do piso


Com palavras de ordem como “Tarso, que papelão, tem dinheiro para o alto escalão, mas não tem para a educação", educadores ocuparam o espaço em frente ao Palácio Piratini, em Porto Alegre, para exigir a que governo do estado implemente o piso salarial para a categoria.

Cerca de três mil pessoas participaram da manifestação que começou com uma caminhada desde a sede central do CPERS/Sindicato, na avenida Alberto Bins, até o Piratini.

Durante a manifestação foi lembrado que a categoria cumpre 800 horas e 200 dias letivos ao ano, mas o governo se recusa a cumprir a lei do piso. É, portanto, um governo fora da lei.

Os educadores lembraram que a caravana do Movimento na Luta pela Educação Pública está discutindo a greve para exigir a implementação do piso. A categoria também critica a agilidade demonstrada pelo governo para aprovar projetos que retiram direitos, como aconteceu com a reforma da previdência, mas se nega a implementar o piso.

“Não será o governo ou a Assembleia Legislativa que dirão quando o piso será implementado, será a força da nossa luta”, lembrou a presidente do CPERS/sindicato, Rejane de Oliveira.

Sancionada pelo governo federal em 16 de julho de 2008, a lei do piso foi contestada no Supremo Tribunal Federal (STF) por cinco governadores, entre eles, a ex-governadora Yeda Crusius. Em 24 de agosto deste ano, o STF publicou o acórdão confirmando a legalidade da lei. Desde então, os governos estaduais, municipais e o Distrito Federal deverão aplicá-la como vencimento básico das carreiras. O valor atual do piso é R$ 1.187,00.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos: Bruno Alencastro

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