A CNTE convocou mobilizações em todo o País e
os sindicatos filiados atenderam prontamente para fazer valer o direito dos
educadores, como o respeito à Lei Nacional do Piso do Magistério, o cumprimento
do 1/3 de hora atividade e a resposta contra a ADIN 4848, assinada pelos
governadores do Rio Grande do Sul, Piauí, Roraima, Santa Catarina, Goiás e Mato
Grosso do Sul, que pretendia colocar o INPC como único fator para o reajuste do
Piso, algo que a CNTE jamais aceitou. A primeira manifestação aconteceu no Rio
Grande do Sul, com a presença do presidente da CNTE, Roberto Leão. Em Campo
Grande, no MS, a mobilização organizada pela FETEMS, levou às ruas da capital
do estado mais de 20 mil trabalhadores foi fundamental para reabrir a
negociação com o governador André Puccinelli. A pressão da CNTE e da FETEMS
resultou num acordo que conquistou importantes avanços para os educadores do MS
e também no compromisso assinado por Puccinelli em manifestar perante o STF e o
Congresso Nacional, imediatamente, seu desinteresse pela ADIN 4.848 e sua
concordância com a aprovação da proposta de reajuste do piso articulada entre
CNTE, Undime e Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que prevê a reposição
da inflação pelo INPC e mais 50% equivalente ao crescimento das receitas do
Fundeb, anualmente. No próximo dia 07 de novembro o SINTE de Santa Catarina
também realizará a sua mobilização nacional. Já no dia 08 de novembro é a vez
do Sintego, de Goiás, organizar uma mobilização contra o governador Marconi
Perillo, também signatário da Adin. Novas mobilizações serão articuladas e
marcadas pelo país.
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