Juízes federais e trabalhistas vão, mesmo, parar
nesta semana
Juízes federais e trabalhistas insatisfeitos com os
seus apreciáveis salários prometem cruzar os braços amanhã (7) e quinta-feira
(8) para dar visibilidade à causa. O movimento é liderado pelas duas maiores
entidades de classe das categorias, a Associação dos Juízes Federais do Brasil
e a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho.
A Ajufe e a Anamatra - que representam cerca de 5 mil juízes - ainda não sabem qual será a taxa de adesão nem os efeitos da greve para a sociedade. “Mas, ressaltamos que haverá magistrados de plantão para emergências e que todas as audiências agendadas para o período da paralisação serão remarcadas”, informa a assessoria da Ajufe.
Os juízes também anunciaram o boicote à Semana Nacional de Conciliação, que é feita pelo CNJ desde 2006 e neste ano será de 7 a 14 de novembro. No ano passado, a Justiça Federal e a Justiça do Trabalho fizeram quase 110 mil audiências e cerca de 50 mil acordos, que totalizaram R$ 748 milhões.
Embora recebam salário entre os mais altos no funcionalismo público - quase R$ 22 mil em início de carreira - os juízes da União não concordam com a alegada corrosão dos vencimentos nos últimos anos devido à inflação. Eles argumentam que, embora a Constituição preveja revisão anual dos subsídios, houve apenas um reajuste de 9% desde 2005.
A categoria não concordou com o mesmo percentual oferecido pelo Executivo aos servidores federais em agosto deste ano, de 15,8% até 2015, e pede readequação para 28,86% apenas em relação às perdas dos anos anteriores.
Caberá ao Congresso Nacional bater o martelo sobre a taxa final de reajuste, e as entidades prometem procurar parlamentares durante a paralisação para negociar um novo patamar salarial. Os magistrados também querem negociar a atualização dos salários de acordo com o tempo de serviço. (Com informações da Agência Brasil).
O calendário dos feriados e paralisações em novembro
Dias 1º e 2 - feriados, já gozados;
Dias 3 e 4 - sábado e domingo;
Dias 5 e 6 - trabalho normal;
Dias 7 e 8 - paralisação (obs: inclusive sem a homologação de acordos);
Dia 9 (sexta-feira) - dia de trabalho;
Dias 10 e 11 - sábado e domingo;
Dias 12, 13 e 14 - retomada das atividades (obs.: mas sem a homologação de acordos);
Dia 15 (quinta-feira) - feriado nacional;
Dia 16 (sexta-feira) - dia de trabalho;
Dias 17 e 18 - sábado e domingo.
A Ajufe e a Anamatra - que representam cerca de 5 mil juízes - ainda não sabem qual será a taxa de adesão nem os efeitos da greve para a sociedade. “Mas, ressaltamos que haverá magistrados de plantão para emergências e que todas as audiências agendadas para o período da paralisação serão remarcadas”, informa a assessoria da Ajufe.
Os juízes também anunciaram o boicote à Semana Nacional de Conciliação, que é feita pelo CNJ desde 2006 e neste ano será de 7 a 14 de novembro. No ano passado, a Justiça Federal e a Justiça do Trabalho fizeram quase 110 mil audiências e cerca de 50 mil acordos, que totalizaram R$ 748 milhões.
Embora recebam salário entre os mais altos no funcionalismo público - quase R$ 22 mil em início de carreira - os juízes da União não concordam com a alegada corrosão dos vencimentos nos últimos anos devido à inflação. Eles argumentam que, embora a Constituição preveja revisão anual dos subsídios, houve apenas um reajuste de 9% desde 2005.
A categoria não concordou com o mesmo percentual oferecido pelo Executivo aos servidores federais em agosto deste ano, de 15,8% até 2015, e pede readequação para 28,86% apenas em relação às perdas dos anos anteriores.
Caberá ao Congresso Nacional bater o martelo sobre a taxa final de reajuste, e as entidades prometem procurar parlamentares durante a paralisação para negociar um novo patamar salarial. Os magistrados também querem negociar a atualização dos salários de acordo com o tempo de serviço. (Com informações da Agência Brasil).
O calendário dos feriados e paralisações em novembro
Dias 1º e 2 - feriados, já gozados;
Dias 3 e 4 - sábado e domingo;
Dias 5 e 6 - trabalho normal;
Dias 7 e 8 - paralisação (obs: inclusive sem a homologação de acordos);
Dia 9 (sexta-feira) - dia de trabalho;
Dias 10 e 11 - sábado e domingo;
Dias 12, 13 e 14 - retomada das atividades (obs.: mas sem a homologação de acordos);
Dia 15 (quinta-feira) - feriado nacional;
Dia 16 (sexta-feira) - dia de trabalho;
Dias 17 e 18 - sábado e domingo.
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