Falta
de quórum impede votação do projeto de reajuste do governo Tarso. Categoria
mantém vigília nesta quarta
A votação dos projetos de reajustes salariais do governo
Tarso que descumprem a lei do piso, por falta de quórum, não foram votados
nesta terça-feira 18, na Assembleia Legislativa. A votação foi transferida para
esta quarta-feira 19, pela manhã. A categoria, novamente, estará na praça da
Matriz, a partir das 8 horas, para pressionar pela rejeição dos projetos.
A falta de quórum foi comemorada por educadores que lotaram
as galerias do plenário e por aqueles que optaram em permanecer em vigília na Praça
da Matriz. A pressão constrangeu a base governista, principalmente à bancada do
PT, que não conseguiu justificar o regime de urgência para um projeto de
reajuste cuja primeira parcela será paga no final de 2013.
Duramente criticado durante toda à tarde no parlamento
gaúcho, o projeto do governo Tarso, que não tem o aval da categoria, prevê um
reajuste de 28,98% parcelado em suaves prestações até o final de 2014, após o
período eleitoral. São três parcelas: uma em novembro de 2013 e duas em 2014
(maio e novembro).
Em assembleia geral, os educadores aprovaram a proposta de
que o percentual de 28,98% fosse pago em parcela única, ainda este ano, como
parte do pagamento do piso. O governo e bancada do PT no Legislativo sequer
abriram a possibilidade de negociar a proposta aprovada pela categoria e
apresentada pelo CPERS/Sindicato.
João dos
Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
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