quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013


Assédio moral: uma prática que precisa ser combatida

O assédio moral tem sido alvo de campanhas dos sindicatos de trabalhadores. O CPERS/Sindicato, em 2012, desenvolveu a campanha “Assédio moral, não! – Pressão faz mal para a educação”. Mas o tema é recorrente. O boletim “Em dia”, do Sindipolo, relata algumas denúncias:




Banco do Brasil

O Banco do Brasil foi condenado a pagar R$ 50 mil de indenização a um trabalhador exposto à violência psicológica extrema. A exposição foi tanta que o trabalhador, mesmo doente, pediu demissão. O banco recusou seus atestados médicos e o encaminhou para o INSS. Diante da pressão, ele retornou ao trabalho, mas foi informado de que havia sido remanejado para o quadro suplementar, com tarefas de maior esforço físico e perda de vantagens, além de outras atitudes voltadas a forçá-lo a pedir demissão. Em sua decisão, o magistrado frisou que o BB sabia exatamente o prejuízo que estava causando ao empregado.

Iapen

O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen) também teve que afastar a diretora do presídio Evaristo de Moraes, denunciada por assédio moral contra os servidores da unidade. A denúncia foi feita pelo sindicato da categoria. No documento, havia relatos de ameaças, perseguições e tortura psicológica.

Construção Civil

Um trabalhador da construção civil constantemente chamado de verme por seus superiores ganhou na Justiça uma indenização no valor de R$ 7 mil por assédio moral. Além dos insultos, ele era obrigado a passar por revistas íntimas no horário de entrada e saída do seu local de trabalho.

HSBC

O Sindicato dos Bancários de Rondônia recebeu denúncias de que os trabalhadores sofriam pressões pelo cumprimento de metas. Os gestores ameaçavam com demissão, dizendo que “se vocês não derem o resultado que o banco espera, não ficará nenhum para contar história”. O sindicato irá tomar as medidas cabíveis para combater a prática, inclusive judiciais.

Fonte: Site CPERS

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