quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013


Cesta básica sobe 5% em Porto Alegre, aponta Dieese


Salário mínimo para suprir uma família de quatro pessoas deveria ser de R$ 2.674,88

A Cesta Básica de Porto Alegre registrou alta pelo segundo mês consecutivo. Segundo a economista do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) Daniela Baréa Sandi, que divulgou os resultados da Pesquisa Nacional da Cesta Básica na manhã desta quarta-feira, o valor final dos 13 itens ficou 5,08% mais caro, passando de R$ 294,73, em dezembro de 2012, para R$ 309,38.

“Na avaliação mensal, dez dos treze produtos que compõem o conjunto de gêneros alimentícios essenciais tiveram alta. Os produtos in natura tiveram o maior aumento. O tomate registrou elevação de 23,70% e a batata 23,63%. Em terceiro lugar a carne representa o maior gasto mensal, com registro de 1,93% de alta", explicou Daniela. Em doze meses, a Cesta está 12,64% mais cara.

Neste início de ano, os preços da Cesta Básica apresentaram alta em todas as 18 capitais onde o Diesse realiza mensalmente a Pesquisa Nacional da Cesta Básica. As maiores elevações apuradas em Salvador (17,85%), Aracaju (13,59%), Natal (12,48%) e Brasília (11,30%). As menores oscilações ocorreram em Fortaleza (2,19%), Belo Horizonte (3,06%) e Belém (3,29%).

Em janeiro, o valor da cesta básica representou 49,59% do salário mínimo líquido. Levando em consideração a determinação constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene e transporte do trabalhador e sua família (quatro pessoas), o Dieese estimou que o valor deveria ser de R$2.674,88, quase quatro vezes maior do que o valor atual de R$ 678,00.

Fonte: Portal do CPERS

Nenhum comentário:

Postar um comentário