terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Rodoviários de Porto Alegre programam novo protesto para tarde


Operação Tartaruga causou congestionamentos na área central



Após uma manhã tumultuada, o trânsito em Porto Alegre se normalizou por volta das 11h desta terça-feira, segundo a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC). O tráfego nos corredores de ônibus começou a fluir a partir das 10h e não foram mais registrados congestionamentos. No entanto, o grupo de rodoviários que participou da operação Tartaruga programa uma nova mobilização das 16h às 19h.

O protesto dessa manhã durou cerca de três horas. Durante esse tempo, motoristas de diversas empresas de ônibus conduziam os veículos com velocidade inferior a 30 km/h. A manifestação ocorreu principalmente na área da Avenida João Pessoa, mas acabou refletindo em vias adjacentes. Muitos passageiros optaram por descer dos coletivos e seguir a pé. Um ônibus teve as janelas quebradas por usuários irritados com a lentidão.

Um dos líderes da mobilização é o diretor sindical da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Luiz Afonso Martins, que também é conselheiro municipal de transporte e motorista da Carris. Segundo ele, o protesto é uma forma de denunciar o “conchavo” entre empresários do setor de transporte e sindicato dos rodoviários. “Nós entendemos que o dissídio está em aberto, porque, na assembleia, os rodoviários rejeitaram por unanimidade a proposta encaminhada pelos empresários. Em entrevista à Rádio Guaíba, Martins explicou que os rodoviários querem discutir uma extensa pauta, que inclui redução da jornada de trabalho. "Nós iremos até as últimas consequências para ter nossos direitos garantidos", enfatizou.

O grupo reivindica um acordo que prevê melhorias nas condições de trabalho, redução de carga horária e um aumento salarial acima dos 7,5%, decidio em acordo. A assembleia realizada pelo Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa), em 22 de janeiro, acabou em confusão.


Em 24 de janeiro, dezenas de rodoviários protestaram em frente à sede da Associação dos Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP), em Porto Alegre. Eles eram contrários ao acordo do Seopa sobre o reajuste salarial da categoria.

Fonte: Correio do Povo

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