Rodoviários de Porto Alegre programam novo protesto para tarde
Operação Tartaruga causou congestionamentos na área central
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O protesto dessa manhã
durou cerca de três horas. Durante esse tempo, motoristas de diversas empresas
de ônibus conduziam os veículos com velocidade inferior a 30 km/h. A
manifestação ocorreu principalmente na área da Avenida João Pessoa, mas acabou
refletindo em vias adjacentes. Muitos passageiros optaram por descer dos
coletivos e seguir a pé. Um ônibus teve as janelas quebradas por usuários
irritados com a lentidão.
Um dos líderes da
mobilização é o diretor sindical da Central Única dos Trabalhadores (CUT) Luiz
Afonso Martins, que também é conselheiro municipal de transporte e motorista da
Carris. Segundo ele, o protesto é uma forma de denunciar o “conchavo” entre
empresários do setor de transporte e sindicato dos rodoviários. “Nós entendemos
que o dissídio está em aberto, porque, na assembleia, os rodoviários rejeitaram
por unanimidade a proposta encaminhada pelos empresários. Em entrevista à Rádio
Guaíba, Martins explicou que os rodoviários querem discutir uma extensa pauta,
que inclui redução da jornada de trabalho. "Nós iremos até as últimas
consequências para ter nossos direitos garantidos", enfatizou.
O grupo reivindica um
acordo que prevê melhorias nas condições de trabalho, redução de carga horária
e um aumento salarial acima dos 7,5%, decidio em acordo. A assembleia realizada
pelo Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa), em 22 de janeiro,
acabou em confusão.
Em 24 de janeiro,
dezenas de rodoviários protestaram em frente à sede da Associação dos
Transportadores de Passageiros de Porto Alegre (ATP), em Porto Alegre. Eles
eram contrários ao acordo do Seopa sobre o reajuste salarial da categoria.
Fonte:
Correio do Povo
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