segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Não transforme suas comemorações de Natal em uma explosão

Nível de estresse em dezembro aumenta 75% em relação a outros meses

Rio Grande do Sul  - Como sobreviver ao final de ano sem ter o corpo castigado pelo turbilhão de emoções que teimam em nos assombrar em dezembro e enfrentar todas as tarefas com maestria sem se deixar atacar pelo estresse e ainda seguir atendendo a todas atividades participando dessa corrida frenética para dar conta dos compromissos familiares e das agendas sociais e mais os prazos do trabalho tirando um tempo para esboçar resoluções para o próximo ano driblando a ansiedade e a expectativa diante do novo ano que se descortina?

Ufa! Você deve ter cansado ao ler esse texto até aqui. Sem pausas ou uma parada sequer. Geralmente agimos assim também a cada dezembro. Sem um momento de reflexão, deixamos que a soma de todo esse atropelo, encaixotado em apenas um mês, acabe fazendo com que nos transformemos em alvo fácil de alterações de humor, sono, trato intestinal e cardíaco.

A resposta para desacelerar não é simples, tampouco cabe em uma linha. A magia para evitar o estresse natalino depende unicamente de um componente: ser realista e aceitar que não poderemos cumprir tudo o que desejamos. Quem afirma é a médica Ana Maria Rossi, presidente da ISMA-BR (International Stress Management Association), diretora da Clínica de Stress e Biofeedback, em Porto Alegre, e precursora das técnicas de autocontrole e biofeedback no Brasil.

“Não adianta acreditar que poderemos cumprir tudo o que deixamos de fazer durante o ano em apenas quatro semanas. O ideal é elaborar uma lista e apontar quais são os itens mais urgentes. É preciso se permitir, saber dizer não e então realizar o que for possível, sempre priorizando o seu estilo de vida”, diz a especialista.

O nível de estresse em dezembro aumenta, em média, 75% em relação aos outros períodos, segundo um estudo realizado pela ISMA-BR. As alterações no corpo começam a ser percebidas já na segunda metade de novembro e as causas principais estão relacionadas ao trabalho, com as exigências do mercado.

“São relatórios para finalizar, projeções para o ano seguinte, maior volume de pessoas circulando e comprando, cumprimento de metas, retomada de relações familiares estremecidas, organização de festas. Tudo isso acaba gerando mais incomodação, menos tempo para a vida pessoal, além de ser uma época em que os gaúchos geralmente emendam Natal e ano-novo com férias e correm contra o tempo”, detalha Ana.

Fonte: Diário de Canoas

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