quarta-feira, 19 de março de 2014

A greve pelo Estado, segundo os jornais

A greve nacional de de três dias dos educadores da rede estadual entra hoje (terça-feira 18) em seu segundo dia. Amanhã (dia 19), em Porto Alegre, a categoria realiza um ato público. A concentração acontece a partir das 10 horas, em frente ao CPERS/Sindicato. Veja, abaixo, um resumo das notícias veiculadas em alguns jornais do interior do Rio Grande do Sul.

Rio Grande - Parte das escolas públicas da cidade e região permaneceram fechadas ou funcionando parcialmente ontem (17). De acordo com informações do 6º Núcleo do CPERS/Sindicado, 23 escolas do Estado pararam suas atividades totalmente na região do Rio Grande, as demais funcionaram parcialmente, muitas delas com apenas 30% do efetivo em atividade. O 6º Núcleo atende a 91 escolas em Rio Grande, São José do Norte e Santa Vitória do Palmar. Na rede municipal, de acordo com a coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande (Sinterg), Suzane Barros Acosta, cerca de 90% dos professores aderiram à greve nacional da educação. 


Passo Fundo - O primeiro dia da paralisação nacional dos professores, que se estende até esta quarta-feira (19), teve adesão parcial dos professores de Passo Fundo. Entre os objetivos do movimento está o de cobrar do governo a implementação do piso nacional, a criação do piso para funcionários e os planos de carreira. No município, paralisaram as atividades as escolas estaduais Fagundes dos Reis, Ernesto Tochetto, Cecy Leite Costa e Arco Verde. Além disso, as escolas Nicolau de Araújo Vergueiro e Protásio Alves mantiveram as atividades parcialmente na segunda-feira. Conforme a diretora geral do CPERS/Sindicato de Passo Fundo professora Norma dos Santos Machado a opção pela participação na mobilização nacional foi feita em assembleia geral realizada em Porto Alegre. Na manhã de ontem eles estiveram reunidos em frente à Escola Fagundes dos Reis e hoje realizam uma assembleia na sede do Sindicato dos Bancários às 10h para avaliar o movimento e decidir próximos passos. Já na quarta (19), um ato estadual está marcado em Porto Alegre com concentração em frente ao Sindicato dos Professores e uma caminhada até o Palácio Piratini.

Bagé - A paralisação, aprovada em assembleia na última sexta-feira (14), se estende até amanhã e deve culminar com ato público de protesto em Porto Alegre. A diretora do 17° núcleo do CPERS/Sindicato, professora Ana Lúcia Cabral, comenta que neste primeiro dia, as duas maiores instituições de ensino da rede estadual paralisaram completamente as atividades no turno da manhã, as escolas Silveira Martins e Carlos Kluwe. As demais escolas da cidade tiveram adesão parcial, já que apenas alguns professores pararam as atividades. 

Santa Maria - Desde a última sexta-feira, quando uma paralisação de três dias na rede estadual de ensino foi aprovada em assembleia geral do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS), as escolas com maior número de alunos de Santa Maria adotaram diferentes posições em relação ao indicativo. Na maior delas, a Manoel Ribas, as aulas seguem normal para os 2,1 mil alunos. Na Escola Augusto Ruschi, a situação é a mesma: aulas nos três turnos para os 1,5 mil alunos. Já na Escola Cilon Rosa, com 1,3 mil alunos, e na 
Maria Rocha, com 1.357, não haverá aula até apróxima quarta-feira. No Instituto Olavo Bilac, a paralisação é parcial: somente os alunos da Educação Infantil e das séries iniciais do Ensino Fundamental (até o 5º ano) têm aula.

Caxias do Sul - Enquanto a Secretaria da Educação (Seduc) classificou a mobilização dos professores como fraca nesta segunda-feira, o CPERS/Sindicato promete um segundo dia com maior adesão depois dos debates realizados nas escolas, que teriam angariado mais pessoas para a causa. Mesmo que a Seduc tenha orientado os estudantes a comparecerem às aulas, algumas escolas não tiveram movimento de alunos e professores na manhã desta segunda-feira. É o caso dos colégios Júlio de Castilhos, Protásio Alves e do Instituto de Educação Flores da Cunha, em Porto Alegre, além dos colégios Cristóvão de Mendoza, Evaristo De Antoni e Emílio Meyer, em Caxias do Sul. Para esta terça-feira, os núcleos devem organizar atividades públicas ou plenárias de mobilização. A paralisação se encerra na quarta-feira, com um ato público estadual a partir das 10h na frente do sindicato.

Pelotas - Mesmo com o início recente do ano letivo, o Sindicato dos Municipários de Pelotas (SIMP) e o Centro dos Professores do Estado (CPERS) voltam às antigas reivindicações e paralisam até quarta-feira, conforme deliberação da greve nacional. Os dados preliminares do comando de greve apontam que ao menos 80% da categoria aderiu ao movimento. O Colégio Municipal Pelotense foi um dos que amanheceram com portas fechadas e um aviso fixado de que não haveria aula. Já a Escola Estadual de Ensino Médio Coronel Pedro Osório é uma das poucas que permanecem com o funcionamento normal. No quadro total de 87 profissionais, apenas sete professores e um funcionário estão paralisados. “A direção tem que garantir a abertura da escola, mas respeita a decisão de cada servidor”, afirma a diretora Cleuza Zanolla.

Fontes: jornais regionais

Nenhum comentário:

Postar um comentário