terça-feira, 18 de março de 2014

Cpers prevê que paralisação dos professores ganhe força nesta terça-feira

De outro lado, Secretaria da Educação pede que os alunos compareçam à escola

Enquanto a Secretaria da Educação (Seduc) classificou a mobilização dos professores como fraca nesta segunda-feira, o Cpers/Sindicato promete um segundo dia com maior adesão depois dos debates realizados nas escolas, que teriam angariado mais pessoas para a causa. Mesmo que a Seduc tenha orientado os estudantes a comparecerem às aulas, algumas escolas não tiveram movimento de alunos e professores na manhã desta segunda-feira.


É o caso dos colégios Júlio de Castilhos, Protásio Alves e do Instituto de Educação Flores da Cunha, em Porto Alegre, além dos colégios Cristóvão de Mendoza, Evaristo De Antoni e Emílio Meyer, em Caxias do Sul. Para esta terça-feira, os núcleos devem organizar atividades públicas ou plenárias de mobilização. A paralisação se encerra na quarta-feira, com um ato público estadual a partir das 10h na frente do sindicato.

— Temos buscado a negociação. O governo nos recebe mas não faz nenhuma proposta concreta que possamos apresentar à categoria. Estamos avisando o governo: ou ele nos faz uma proposta, ou o tempo da nossa mobilização vai ser maior. Não é possível que o governo prometa pagar o piso, assine a lei, e não cumpra — afirma a presidente do Cpers/Sindicato, Rejane de Oliveira.
O secretario da Educação, Jose Clovis de Azevedo, diz que as conversas do governo têm sido feitas diretamente com os professores:
— Sempre estivemos abertos à negociação, mas o Cpers hoje está rompendo conosco, em um cartaz que nos chama de mentirosos. Estamos interpretando isso como um rompimento, porque você não pode dialogar com alguém que falta com a verdade. Mas continuaremos conversando com os professores.
Um levantamento da Seduc afirma que 0,91% dos professores do Estado paralisaram ontem, a maioria deles em Porto Alegre. O secretário de Educação pede que os alunos compareçam à escola nesta quarta-feira. Para Rejane, a adesão foi de 60%. A principal reivindicação dos professores é o cumprimento da lei do piso do magistério como vencimento básico. 
Fonte: Diário Gaúcho

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