sexta-feira, 21 de março de 2014

Escola pública de Porto Alegre tem ginásio interditado desde 2008

Instituto Estadual Rio Branco não possui local coberto para atividades físicas e eventos


Há quase seis anos, alunos do Instituto Estadual Rio Branco, no bairro Rio Branco, em Porto Alegre, não possuem um local coberto para atividades físicas e eventos. Isso porque o ginásioda escola está interditado por problemas estruturais desde maio de 2008. 
O telhado do espaço apresenta risco de desabamento. Também não há mais forro. Os problemas incluem fiação elétrica exposta, banheiros danificados e vidros quebrados, além de infiltrações. Pai de duas alunas, Marcos Rodrigues já tentou pessoalmente uma solução junto à Secretaria de Obras.
"Fomos lá para sermos atendidos pelo secretário Busato (agora ex-secretário Luis Carlos Busato), que não nos atendeu. Designou um assessor, que por sua vez nos encaminhou para o diretor de Obras da Secretaria, que até hoje não nos deu retorno", desabafa o pai.
Além de atividades físicas, o ginásio poderia ser usado para formaturas e feiras. Segundo um estudante de 16 anos, práticas esportivas são canceladas em dia de chuva. "Quando tá chovendo, a gente tem que ficar no auditório. Ou vamos para a sala de informática, pois não há outro espaço para a gente", explica o aluno.
Os estudantes também já tentaram se envolver pessoalmente na busca da solução, explica outra aluna. "A gente já pediu, já montou chapas. Mas não estão tomando providência, e nós não sabemos mais o que fazer", diz uma jovem de 16 anos.
Após a interdição, a direção da escola tentou reverter o processo diversas vezes, sem sucesso. Nem uma proposta de bancar a reforma com recursos do colégio foi adiante. 
Procurada pela reportagem, a Secretaria Estadual de Obras se manifestou por nota. No texto, a pasta informa que o projeto de reforma do ginásio do Instituto Estadual Rio Branco está em elaboração, e 90 por cento do documento já está concluído. Os valores estão sendo orçados. Mas não dá prazo ou estimativa para o início das obras.
Fonte: Rádio Gaúcha

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