terça-feira, 28 de fevereiro de 2012


Confira a proposta apresentada em 24/02/12, no Palácio Piratini:
Mês/Ano  /   Índice

Maio/2012 - 9,84% (Parcela Autônoma)

Novembro/2012 - 6,08%

Fevereiro/2013 - 6%

Novembro/2013 - 6,5%

Maio/2014 - 6,5%

Novembro/2014 - 13,72%
Nota: A proposta não contempla a Lei do Piso. Observem que o maior índice da mesma ocorre no apagar da luzes de 2014

O PISO NACIONAL,RETROATIVO A JANEIRO É DE R$1.451,00 E GOVERNO TARSO APRESENTA UMA PROPOSTA RIDÍCULA DE 1.259,11 PARA 2014


 O percentual de correção do Piso Nacional, divulgado ontem, torna vexatória a proposta de reajuste salarial anunciada pelo Governo do Estado. A proposta que já era inaceitável, agora toma configuração que beira ao ridículo.

Veja e compare:

O Piso a que temos direito, retroativo a Janeiro de 2012: R$ 1.451,00

Proposta do Governo Tarso a partir de Novembro de 2014: R$ 1.259,11 (no limiar de 2015).

Será que o Governo Tarso vai chamar a grande mídia e pagar páginas inteiras de jornal para mostrar a grande distância existente entre a sua proposta ridícula e o valor do vencimento que os educadores tem direito?

Direito sim, Sr. Governador! A Lei do Piso foi considerada constitucional em duas ocasiões pelo STF. Lei que o chefe do executivo estadual foi signatário.

Finalmente, não esquecendo: Aplicar hora/relógio é economizar sugando os Trabalhadores em Educação.  Igual ao governo do PSDB em São Paulo.

ASSEMBLEIA REGIONAL: 29/02/12, 10 horas,na sede do Núcleo,rua Gonçalves Dias,67,4º andar.

TODOS NA ASSEMBLEIA GERAL DIA 02/3/2012

NÃO À PROPOSTA DO GOVERNO TARSO!

BASTA DE MIGALHAS! QUEREMOS O QUE TEMOS DIREITO


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

CONVOCAÇÃO


 

                   A direção do 20º Núcleo do CPERS/SINDICATO convoca os Trabalhadores em Educação, para Assembléia Regional, a realizar-se na sua sede, à rua Gonçalves Dias,nº 67,4º andar, dia 29 de fevereiro às 10 horas, tendo como pauta:


 


1) Informes;


 2)Avaliação das Escolas da região do 20º Núcleo sobre os seguintes assuntos:


.Debate e dliiberação sobre a proposta do Governo;


.Debate e deliberação sobre a proposta de calendário do piso,construida pelo Conselho Geral no dia 03/02/12;


.Mobilização.


.Votação de chamada extra para financiar a mobilização.


3) Mobilização;


4)Assuntos Gerais:


.Eleição  para o Cargo vago na Direção do Núcleo.


 


                 Diante da importância dos assuntos solicitamos que os colegas discutam  a proposta do Governo e a proposta de calendário aprovada no último  Conselho Geral  de 03/02/2012 e demais assuntos  acima e mandem o resultado das discussões através de seu representante. Salientamos que todos estão convidados  para a Assembleia, mas a presença do representante da Escola é imprescindível.


                                                                                        Canoas, 14 de fevereiro de 2012


 


                                                                                         Professora Cleusa Werner


                                                                                             Diretora Regional


 


 


 


 

As propostas encaminhadas ao Sindicato


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

CPERS reorganiza agenda de mobilização

 

Diante do autoritarismo do governo que encaminhou seu projeto de reajuste salarial à Assembleia Legislativa em regime de urgência, sem nenhum debate com os os educadores, o CPERS/Sindicato reorganizou a sua agenda de mobilização. A categoria está sendo convocada para uma assembleia geral extraordinária no dia 2 de março, às 14h, na Praça da Matriz, em Porto Alegre.
Nos dias 23 e 24, nas reuniões pedagógicas, a categoria debaterá a proposta do governo e o calendário construído pelo o Conselho Geral para o pagamento do piso. No primeiro dia letivo do ano – 27 de fevereiro – os educadores trabalharão em turno reduzido para denunciar à comunidade escolar o desrespeito do governo para com a categoria e a educação pública do estado. Dia 29 será destinado à realização de assembleias regionais.

O CPERS/Sindicato solicitará aos deputados estaduais, na Assembléia Legislativa e nas suas bases, que não votem o projeto até que o governo aceite negociar com os educadores. O Parlamento Gaúcho não pode ser conivente com um governo que não respeita o direito legitimo da categoria de realizar a sua campanha salarial.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

DELIBERAÇÕES DO CONSELHO GERAL DE 03/02/2012

CENTRO DOS PROFESSORES DO ESTADO
DO RIO GRANDE DO SUL
SINDICATO DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO



PROPOSTA DO CONSELHO GERAL
PARA DEBATE COM A CATEGORIA
  

Considerando que, depois de um ano de mandato, o Governo Tarso:

Æ   continua alegando que o Estado não tem recursos para cumprir de imediato a Lei do Piso, ignorando que ela retroage a 2009;

Æ    conta com total apoio dos empresários como: Agenda 2020 e setores da grande mídia para justificar a não implantação do mesmo;

Æ    se recusa a apresentar um calendário para o cumprimento desta lei usando justificativas como: “aguardar a decisão relativa aos embargos (medida judicial) junto ao STF” e “esperar a definição do cálculo que será usado pelo governo federal para reajustar o piso nos próximos anos”;

Æ   apresentou uma proposta salarial que só aumenta o abismo entre o compromisso assumido de pagar o piso e a efetivação do mesmo;

O Conselho Geral do CPERS/Sindicato apresenta, para debate na categoria, a seguinte proposta:

·                    Pagamento, em 2012, do valor de R$ 1.187,37 – valor definido pelo Governo Federal para o Piso em 2011– conforme calendário abaixo:

ü  Mês de maio = 19%
ü  Mês de agosto = 14%
ü  Mês de novembro = 10,64%

·                    Mesmos índices para os funcionários de escola.

·                    Negociação do reajuste relativo a 2012, bem como o de 2013, na “Campanha Salarial” do ano que vem.


Porto Alegre, 03 de fevereiro de 2012.


Conselho Geral do CPERS/Sindicato.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Governador Tarso desrespeita mais uma vez os educadores!

 

Ao anunciar o envio do projeto de reajuste salarial para a Assembleia Legislativa em regime de urgência, o governo Tarso comete dois crimes: um contra a categoria, que foi iludida e enganada com a promessa do pagamento do piso salarial; e outro contra a democracia, pois mesmo que a primeira parcela de sua proposta seja para o distante mês de maio, coloca em regime de urgência para tentar impedir o debate e a apreciação da categoria em assembleia geral marcada para o dia 9 de março.
Tarso Genro deixa clara a sua opção de massacrar os educadores e governar para as elites. Afinal de contas, o governo tem anunciado seus excelentes resultados econômicos e a consequente ampliação de benesses para o empresariado. Enquanto para professores e funcionários de escola apresenta uma proposta salarial insuficiente e mentirosa, cujo reajuste médio em 2012 não será maior do que 7%!
Comprando páginas inteiras dos jornais da Capital e do Interior para tentar consolidar suas mentiras o governo pensa que irá iludir a categoria. Mas os educadores já não se enganam mais. Mesmo vivendo uma situação de miséria, a categoria sabe que ao tentar aprovar esta proposta em regime de urgência o que o governo quer é fugir da negociação proposta pelo CPERS/Sindicato para o pagamento do piso.
Neste sentido, a direção do sindicato reafirma a decisão do Conselho Geral de debater com os educadores e com a sociedade a proposta de calendário de pagamento do piso para ser negociada com o governo após a assembléia geral do dia 9 de março.
Contra o autoritarismo e a covardia de quem governa por decretos e com projetos em regime de urgência visando exclusivamente impedir o debate (inclusive no Legislativo) e desconta salário de quem luta por seus direitos, a direção do CPERS/Sindicato dispensará o mesmo tratamento que dispensou a outros governos que atacaram os nossos direitos.
DIREÇÃO DO CPERS/SINDICATO

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Conselho Geral aprova proposta para ser debatida com a categoria

 

Reunido na manhã desta sexta-feira (3), em Porto Alegre, o Conselho Geral do CPERS/Sindicato aprovou uma proposta para viabilizar o pagamento do piso salarial para professores e funcionários de escola. A proposta será debatida com a categoria até a próxima assembleia geral, marcada para o dia 9 de março. Nos dias 14, 15 e 16 do mesmo mês haverá paralisação nacional dos educadores para pressionar os governos a pagar o piso.

Veja, abaixo, detalhes da proposta:

Considerando que, depois de um ano de mandato, o Governo Tarso:
  • Continua alegando que o Estado não tem recursos para cumprir de imediato a Lei do Piso, ignorando que ela retroage a 2009;
  • Conta com total apoio dos empresários, como a Agenda 2020, e de setores da grande mídia para justificar a não implantação do mesmo;
  • Se recusa a apresentar um calendário para o cumprimento desta lei usando justificativas como: “aguardar a decisão relativa aos embargos (medida judicial) junto ao STF” e “esperar a definição do cálculo que será usado pelo governo federal para reajustar o piso nos próximos anos”;
  • Apresentou uma proposta salarial que só aumenta o abismo entre o compromisso assumido de pagar o piso e a efetivação do mesmo;
O Conselho Geral do CPERS/Sindicato apresenta, para debate na categoria, a seguinte proposta:

  • Pagamento, em 2012, do valor de R$ 1.187,37 – valor definido pelo Governo Federal para o piso em 2011– conforme calendário abaixo:

    Mês de maio = 19%
    Mês de agosto = 14%
    Mês de novembro = 10,64%
  • Mesmos índices para os funcionários de escola.
  • Negociação do reajuste relativo a 2012, bem como o de 2013, na “Campanha Salarial” do ano que vem.

                 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

O reajuste salarial proposto na manhã de hoje:


A Direção do CPERS/Sindicato, reunida logo após a audiência com o Governo, informa o que segue:



  1. A proposta apresentada pelo Governo não significa nenhum passo para honrar o seu compromisso de pagar o PSPN.
  2. Orientamos que os Núcleos divulguem amplamente a mesma para a categoria e também para a sociedade, pois ela “por si só” é a demonstração da falta de compromisso do Governo Tarso Genro com a valorização dos Trabalhadores em Educação.

O Governo depois de 1 (um) ano do seu mandato, está apresentando um reajuste pior do que o pago em 2011.

  1. Quanto ao calendário para pagamento do Piso, proposta apresentada pelo Sindicato e reiterada em todas as audiências, o Governo usou as mesmas desculpas para não atendê-la: espera o resultado dos embargos para saber a partir de quando o piso está valendo e também a decisão sobre a forma de reajuste do mesmo.
  2. Além de todos os pontos levantados, vale salientar que o Governo apresentou uma proposta  apenas para os professores. A Direção na própria audiência reafirmou o posicionamento do CPERS/Sindicato de que qualquer negociação terá que ser para toda a categoria.

Neste sentido, o Governo se comprometeu de encaminhar um adendo, incluindo os funcionários de escola na proposta.

  1. Estamos encaminhando, para subsidiar o debate, a seguinte explicação do DIEESE:







mai/12

C/N
Básico
Abono
Total
9,84%
Reajuste efetivo
A1
R$ 395,54
R$ 38,91
R$ 434,45
R$ 434,45
0,00%
A2
R$ 454,87
R$ 38,91
R$ 493,78
R$ 499,63
1,18%
A3
R$ 514,20
R$ 38,91
R$ 553,11
R$ 564,80
2,11%
A4
R$ 593,31
R$ 38,91
R$ 632,22
R$ 651,69
3,08%
A5
R$ 731,75
R$ 38,91
R$ 770,66
R$ 803,75
4,29%
A6
R$ 791,08
R$ 38,91
R$ 829,99
R$ 868,92
4,69%

Obs.: Sobre o salário dos funcionários de escola não foi calculado, pois, como já informamos, o Governo, até o momento, não apresentou proposta para a categoria.
                                    A diretoria

Governo do RS propõe reajuste de 23,5% em três parcelas ao magistério



O governo do Estado apresentou na manhã desta sexta-feira a proposta de 23,5% de reajuste ao magistério sobre o salário básico de R$ 395, a ser repassado de forma parcelada em três vezes até fevereiro de 2013. O percentual é bem superior aos 10,91% propostos ano passado e aceitos pelos professores.

Após a reunião realizada nesta manhã (27/01) na Procergs com representantes da Secretaria de Educação, da Casa Civil e do Cpers-Sindicato, a categoria deve analisar a proposta para decidir se aceita ou não.

A presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, disse que outros pontos foram discutidos e ainda não tiveram definição, como o pagamento dos dias de greve, que já foram recuperados.



Daniela Santarosa
daniela.santarosa@zerohora.com.br

ZERO HORA

Governo e Cpers tratam do Piso

O Piso Salarial do Magistério é a pauta do encontro de hoje entre governo do Estado e Cpers. A audiência para tratar de reajuste foi proposta pelo governo estadual ao sindicato. A reunião ocorrerá às 10h45min, no auditório da Procergs (Praça dos Açorianos, s/n), na Capital, com a presença do secretário da Educação, Jose Clovis de Azevedo, e do chefe da Casa Civil, Carlos Pestana.

 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

           Boaventura Souza Santos no FSM repudia a violência em São José dos Campos.

FST: CPERS/Sindicato debaterá a dívida pública e a reforma da previdência

 

Dentro da programação do Fórum Social Temático, o CPERS/Sindicato realiza na sexta-feira (27), no auditório Itapema do Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, uma planária para debater a dívida pública e a reforma da previdência.
A coordenadora nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lúcia Fattorelli Carneiro, participa do painel “A dívida pública em debate”. Já a reforma da previdência terá como painelistas Cláudio Augustin, presidente do Sindisepe, e Paulo Barela, secretário-executivo da CSP-Conlutas.
O painel com Maria Lúcia Fattorelli Carneiro será realizado às 9 horas. Na sequência, ainda no período da manhã, Paulo Bareli, no painel "Reforma da Previdência: um ataque aos direitos", falará sobre a reforma da previdência nacional. Cláudio Augustin, à tarde, dará continuidade ao painel discutido por Bareli, porém, com ênfase na reforma da previdência estadual.
O debate sobre a dívida é organizado pelo CPERS/Sindicato. Já as discussões sobre a previdência são organizadas pelo CPERS/Sindicato, Sindisepe, Sindicaixa, Simpe e Sindjus.


Programação do dia:


9h - A Dívida Pública em Debate, com Maria Lúcia Fattorelli Carneiro. Organização: CPERS/Sindicato
14h - Reforma da Previdência: um ataque aos direitos, com Cláudio Augustin e Paulo Barela. Organização: CPERS/Sindicato, SINDISEPE, SINDICAIXA, SIMPE e SINDJUS
Data: 27 de janeiro de 2012
Local: Auditório Itapema do Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael (avenida Alberto Bins, 509, em Porto Alegre).

João dos Santos e Silva
, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

PROPOSTAS APROVADAS NO CONSELHO GERAL AMPLIADO DE 20/01/2012




EIXOS: - Piso Salarial Profissional para os professores, respeitando o atual Plano de Carreira;

 - Mesmo valor do Piso Salarial Profissional dos professores para os funcionários de escola.;

             - Defesa da educação pública;

             - Contra a desestruturação do ensino médio;

            - Defesa da Previdência Pública. Contra a implantação do Regime Complementar de  Previdência.

            - Nomeação imediata dos concursados.



ATIVIDADES:



1.    Continuação da Campanha de denúncia e esclarecimento em relação à política do Governo Tarso:



Faixas e intervenções urbanas por ocasião do Fórum Social Temático;

27 de janeiro: panfletagem  (também com o objetivo de esclarecer a população);

29 de janeiro: atividade no Brique da Redenção.



2.    Organização da categoria para as lutas do próximo período:



27 de janeiro – Plenária no Auditório Itapema do Centro de Eventos Plaza São Rafael, tratando dos temas da Dívida Pública e da Previdência;

Fevereiro – Conselhos nos Núcleos, reuniões com diretores e Conselhos Escolares (representações de pais e estudantes) para continuar fazendo o debate e resistindo às políticas de desmonte da educação pública;

debate com a categoria, a partir das reuniões pedagógicas (materiais do DIESSE e outros que estão sendo produzidos), inclusive aprofundando o tema da reforma do ensino médio.



3.    Ações para o início do ano letivo:



E Primeiro dia de aula = com redução de período. Dispensar os alunos na hora do recreio e mandar para os pais um panfleto esclarecendo “o porquê” da redução de período, com atividades nos Núcleos;

E Assembleia Geral no dia 9 de março, na Praça em frente ao Palácio Piratini, para preparar a Paralisação Nacional e apontar os próximos passos da mobilização;

E Paralisação Nacional nos dias 14, 15 e 16 de março.





4.    Retomar o debate e a organização unitária com os demais servidores públicos em nível estadual e nacional para impedir a destruição da previdência pública e implantação do Regime Complementar.



5.    Encontro Estadual (ou Seminário) sobre economia verde, sustentabilidade e educação.



6.    Participar da Rio + 20, em junho/2012. (Direção irá apresentar proposta de como participa)



7.    Conferência de Educação organizada pelo CPERS/Sindicato (apresentar calendário no próximo Conselho).



8.    Organizar, no início do ano, a Campanha contra o “assédio moral”, que está ocorrendo nas escolas punindo os que participaram da greve.



9.    Construir, junto com os estudantes, mobilizações contra a reestruturação do ensino médio. (No início do ano letivo)



10.   Chamar as entidades do Movimento Estudantil, Sindical e Popular para propor a organização conjunta da luta contra o aumento das passagens.



11.   Apoio à luta de resistência do Povo do Pinheirinho, mandando também representantes da Diretoria.



12.  Financiamento da luta: A partir do relatório financeiro do que foi gasto no último período na mobilização, discutir com a categoria uma chamada extra, para ser votada na Assembleia Geral do dia 09/03.



MOÇÕES:



1) A participação da CUT/RS nos fóruns da reforma do Ensino Público proposta pelo governo Tarso, fere sua autonomia e fragiliza a luta contra a sua implementação, posição do nosso Sindicato, que identifica nessa reforma prejuízo para a educação. O Conselho Geral do CPERS/Sindicato, filiado à CUT, dirige-se à CUT/RS para que esta se retire dos fóruns promovidos pelo governo estadual para implementar a reforma do ensino médio no RS.



2) O Conselho Geral do CPERS/Sindicato, entidade representativa de mais de 120 mil trabalhadores na educação pública no RS, lamenta, profundamente, que a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) defenda em nota pública a alteração dos Planos de Carreira dos educadores gaúchos.

É de pleno conhecimento dos dirigentes da CNTE que nossa categoria aprovou em diversas Assembleias no RS um posicionamento contrário a todas as tentativas feitas pelos governos de retirar nossos direitos, pela via da modificação de nossos Planos. Inúmeras mobilizações foram feitas para defender o Plano de Carreira, cuja alteração havia sido acordada pelo Governo Yeda com o Banco Mundial. Nossa categoria foi vitoriosa nessa luta e não aceita que, agora, o Governo Tarso venha tentar “negociar” nossos Planos de Carreira. Os educadores têm consciência de que a única possibilidade da Lei do Piso Salarial se transformar, de fato, em uma conquista é garantindo a manutenção dos atuais Planos de Carreira. Nossos direitos não estão em negociação.

O CPERS/Sindicato lamenta e repudia o posicionamento expresso pela CNTE em Nota Pública. E espera que essa Entidade se coloque ao lado dos educadores gaúchos na defesa de seus direitos.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Sempre o Piso


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Parte da mídia fala muito e esclarece pouco. Há um ódio explícito ao Cpers e quase desprezo pelo magistério. A carreira dos professores do Estado do Rio Grande do Sul está estruturada em seis classes (A-F) com seis níveis (N1 a N6) em cada um delas. Quem chega ao topo do topo é F6. Todo mundo entra como A1. Em 2009, tínhamos 74.869 professores na ativa, sendo que 40.189 estavam na classe A, a inicial (básico, pelos valores de hoje, entre R$ 395,54 e 791,08 para 20 horas). Na época, 82% do magistério estavam nos níveis 5 e 6, predominando, como já foi dito, a classe A (básico hoje nos níveis dessa maior aglomeração de R$ 731,75 a 791,08). Fala-se em 20 horas porque se faz concurso para isso. Depois, em geral, com uma segunda matrícula, se chega a 40 horas. Avança-se do nível 1 ao 6 de cada classe por formação. O N1 é para quem tem ensino médio. N6 é para quem tem pós-graduação.

Avança-se de uma classe para outra por merecimento ou antiguidade, se houver vagas, com 10% de aumento de uma classe para outra. Durante anos, não houve progressão. O governador Tarso Genro promoveu recentemente mais de 9 mil professores, desbloqueando um gargalo entupido. Em 2009, havia 15.395 docentes na classe B, 11.382 na classe C, 5.815 na classe D, 1.542 na classe E, com míseros 546 nos seis níveis da Classe F. Quantos seriam F6 (básico de 40 horas de R$ 2.373,24)? Uma centena? Uma dezena? Não há marajás no magistério. A maioria esmagadora continua nos níveis 5 e 6 das classes A e B. Há muitos "penduricalhos"? As gratificações são: gratificação de difícil acesso, gratificação de direção e vice-direção, de Classe Especial, de unidocência e de risco de vida. Para a maioria, em sala de aula, é difícil acesso e risco de vida. A unidocência só aplica a A1. O difícil acesso pode aumentar a remuneração de 20% a 100%, mas isso incide sobre uma parcela mínima das escolas e dos professores, pois, para ter 100%, é preciso que o estabelecimento se encontre longe de tudo mesmo e o professor possa não voltar vivo.

O Plano de Carreira do Magistério, que alguns tecnocratas decidiram chamar de atrasado ou anacrônico, é o que, mal ou bem, impede que todos os professores ganhem salários de indigentes. O governo pode dizer: tudo bem, mas não temos dinheiro para pagar. Volta a questão: por que não? Juízes, deputados, promotores, ascensoristas da Assembleia Legislativa, todo mundo ganha mais do que a maioria dos professores. São mais importantes socialmente? Por que um juiz seria mais importante do que um professor? A verdade é que, por serem os professores mais numerosos, tem-se pedido a eles que se sacrifiquem, sem contar que há implicitamente um desdém por professores de ensino fundamental e médio, algo como "qualquer um pode ser", "é fácil", "exige conhecimentos limitados", esse imaginário da ignorância arrogante.

Os professores ganham mal, mesmo os que ganham melhor. Pagar o Piso sem mexer no plano de carreira é uma forma de revalorizar a profissão. Certo mesmo seria mexer no plano de carreira para que mais docentes pudessem aceder rapidamente às classes superiores. O Cpers está de parabéns por não se comportar como correia de partido.

Juremir Machado da Silva | juremir@correiodopovo.com.br