O CPERS/Sindicato
divulgou nesta sexta-feira 14 os resultados de uma ampla pesquisa sobre a saúde
dos trabalhadores em educação. Os índices são alarmantes. Exatos 49,87% da
categoria pode estar evidenciando algum tipo de transtorno psíquico e 72,5% diz
se sentir nervoso, tenso ou preocupado.
Os dados para a mais
ampla pesquisa já realizada sobre a saúde dos trabalhadores estaduais da
educação foram coletados em 2011, quando foram ouvidas 3.166 pessoas, entre
professores e funcionários de escola. A pesquisa contou com o apoio do
Laboratório de Psicodinâmica do Trabalho da UFRGS.
Os resultados
obtidos são alarmantes. 51,1% dos entrevistados alegaram sentir sensações
desagradáveis no estômago; 49,3% dormem mal; 49% tem dores de cabeça
frequentes; 47,3% se cansa com facilidade; 30,1% demonstra desinteresse pelas
coisas; e 4,5% tem tido ideias de acabar com a própria vida.
Tais resultados são
conseqüências da excessiva jornada de trabalho, redução do quadro funcional,
precarização das condições de trabalho, baixos salários, violências nas
escolas, assédio moral, falta de autonomia, falta de reconhecimento
profissional e excesso de contratos temporários.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
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