quinta-feira, 10 de maio de 2012

Encaminhamentos em nome do CPERS sobre o acordo feito entre
Ministério Público e Governo do Estado acerca do Piso:
  

   Como é de conhecimento geral, a lei que criou o Piso Nacional (nº
11.738/2008) foi alvo de Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 4167/2008),
sendo que o julgamento do Supremo Tribunal Federal reafirmou que o valor do piso
é aquele relativo ao vencimento básico do magistério e sobre o qual deverá incidir
todos os demais direitos.

   Aqui no estado, o Ministério Público ajuizou ação Civil Pública que
recebeu o número 001/1.11.0246307-9 (CNJ:.0294525-45.2011.8.21.0001), na qual
houve decisão favorável e que determina o pagamento do Piso Nacional tendo como
base o vencimento básico profissional em termos iguais aos da lei do piso, que foi
ratificado pelo STF.

   Após a publicação da sentença, o Estado do Rio Grande do Sul
manejou Embargos de Declaração que foram julgados improcedentes em todos os
pontos levantados pelo Governo do Estado. O juiz declarou ainda que tais embargos
constituíam-se em ato protelatório, causando demora no processo.

   Julgados os embargos do Governo, o processo aguarda o prazo para
eventual recurso de Apelação do Estado contra a sentença. Além disso, extingue-se
a suspensão que havia sido imposta ao ajuizamento de ações individuais contra o
Estado cobrando o Piso, porque esta suspensão perdurava somente até a sentença.

   Nesse meio tempo, em prejuízo de todos que aguardam o cumprimento
efetivo do Piso nos moldes da Lei, da Decisão do STF e da própria sentença
proferida nos autos da Ação Civil Pública, o Governo do Estado celebra no dia 24 de
abril de 2012, acordo de natureza parcial nos autos e que pretende autorizar o
pagamento de uma parcela completiva ao vencimento básico, calculada com base
na diferença entre o valor do vencimento básico de cada professor, atualmente
fixado em lei estadual, e o valor definido como piso nacional do magistério previsto
no art. 2º da Lei nº 11.738/2008.

   Destaca o acordo que a referida parcela completiva somente
beneficiará aos professores que percebam vencimento básico individual inferior ao
valor do piso nacional atualmente fixado pelo Ministério da Educação, cujo valor, na
presente data, é de R$ 1.451,00 (um mil e quatrocentos e cinquenta e um reais),
observada a proporcionalidade quanto às cargas horárias inferiores ao regime de
40h semanais.

   De igual modo afirma o acordo que o valor pago a título de parcela
completiva não servirá como base de cálculo de vantagens temporais, gratificações
e demais vantagens que incidam sobre o vencimento básico da carreira e, da
mesma forma, não repercutirá no escalonamento de classes e níveis previsto nos
arts. 61 e 62 da Lei Estadual nº 6.672/74. O referido acordo foi homologado pelo juiz
em 30 de abril de 2012.

   Cumpre esclarecer a verdade de que, o Acordo celebrado, ao contrário
do noticiado, não possui natureza parcial, pois afeta de forma direta o cumprimento
da Lei Federal e das decisões de mérito do STF, a própria Ação do Ministério
Público. Seu andamento influi nas decisões até aqui proferidas como um
subterfúgio do governo ao cumprimento destas, e tumultua o andamento da ação
civil pública, visto que institui modalidade de pagamento imediata a parcela dos
legitimado diversa da forma prevista em lei.

   O Governo do Estado, ao determinar uma "complementação" pura e
simples dos valores constitutivos do piso determinados em lei, na forma de uma
parcela "autônoma ou "completiva", não integrando o vencimento básico do
magistério, além de descumprir o Piso, fere o plano de carreira dos professores
porque impede a incidência das vantagens deste plano sobre um vencimento básico
correto, para o fim de compor a remuneração/vencimentos do profissional na sua
integralidade.

   A providência imediata tomada pelo CPERS enquanto e representante
da categoria foi o ingresso na Ação Civil Pública onde foi homologado o Acordo. Na
mesma oportunidade a entidade apresentou recurso para desconstituir o efeito
homologatório do juízo.

   As próximas providências do jurídico do sindicato serão o ingresso de
Recursos nos próprios autos do processo com pedidos de liminar direcionados ao
Tribunal de Justiça e de Reclamação no Supremo Tribunal Federal com pedido
liminar.

   A assessoria jurídica está acompanhando a tramitação do processo e
aguarda o despacho do juízo, sendo que já analisa os próximos passos com a
proposição das mencionadas demandas acima e recursos competentes dependendo
de como o juiz se posicionar.

   Temos que não resta dúvida da possibilidade de fazer cessar os efeitos
do acordo homologado, porquanto constitui-se o mesmo uma clara anomalia no
ordenamento jurídico a desconstituir preceito estabelecido em Lei Federal e afrontar
decisão do STF.
                                                      Em 07 de maio de 2012.
                                                               Jeverton Alex de Oliveira Lima
                                                                        OAB/RS 45.412

CONVOCAÇÃO



A direção do 20º Núcleo do CPERS/SINDICATO convoca os Trabalhadores em Educação, para o DIA DA PARALISAÇÃO UNIFICADA “500 Dias do Governo Fora da Lei”, no dia 14 de maio (segunda-feira), às 8 h e se estenderá até às 16h, neste dia haverá VIGÍLIA COM OUTRAS CATEGORIAS, em frente ao Palácio Piratini, na Praça Marechal Deodoro s/nº.

Obs. As escolas que necessitarem de ônibus deverão solicitar a secretária do 20º Núcleo, até o às 14hs, do dia 11 de maio (sexta-feira).


Contamos com a presença de todos, na vigília do 20º em frente à Matriz!
                                                                                                  Atenciosamente,


                                                                                Diretoria Regional do 20º Núcleo

terça-feira, 8 de maio de 2012

Piso e abonos


JUREMIR MACHADO DA SILVA

Em se tratando de pagamento do piso do magistério, faço parte dos que só querem entender a diferença entre o proposto pela equipe de Yeda Crusius e o defendido pelo time de Tarso Genro. Yeda entrou na Justiça. Tarso também. Yeda não queria pagar o piso como básico. Tarso também não quer. Salvo se mudar o índice de reajuste. Yeda propôs um abono que fixaria o menor valor recebido por um professor em R$ 1.500,00. Tarso, seguindo o atual valor do piso, propõe um abono que eleva o menor salário percebido a R$ 1.451,00. O abono de Yeda incidia sobre a totalidade dos ganhos, o de Tarso sobre o básico. Yeda não queria negociar com o Cpers. Tarso está negociando com o Ministério Público. Yeda recusava o índice de reajuste do piso pelo custo-aluno Fundeb. Tarso também. Yeda queria mexer no plano de carreira. Tarso, na prática, está fazendo isso, sem precisar da Assembleia Legislativa. Se a sua proposta passar, os professores de nível 1, com ensino médio, receberão o mesmo que os de nível 5, com ensino superior. É o chamado achatamento.

Onde estão as diferenças? Os defensores do atual governo sustentam que Tarso quer pagar o piso, mas, nos moldes da lei federal, não tem recursos para isso, enquanto Yeda simplesmente era contra e não queria pagar por considerá-lo inconstitucional. Os críticos do governo reagem dizendo que tudo aquilo que foi detonado quando proposto por Yeda agora é legitimado ao ser anunciado por Tarso. A grande diferença entre os dois governos estaria na "judicialização" ou não do problema. Yeda foi ao STF. Ao assumir, Tarso quis tirar o Rio Grande do Sul da ação que tramitava em Brasília. Mais tarde, foi à Justiça por conta própria. Surge uma nova diferença: Yeda teria pretendido uma alteração definitiva do plano de carreira e um achatamento salarial permanente. Tarso estaria propondo algo provisório, à espera da Justiça. O Cpers rejeitou os avanços de Yeda. Faz o mesmo com Tarso. Não pode mais ser acusado de partidarismo ou de petismo.

Como fica o observador externo? Tenta compreender. Há aumento salarial com Tarso. Até o final do mandato seriam 40%. Mesmo assim, abaixo da lei. Os yedistas rotulavam o Cpers de radical. Quem faz isso hoje é o PT. A oposição atual, situação de ontem, passou a defender o pagamento integral do mesmo piso que considerava inviável. A situação atual, oposição de ontem, passou a considerar inviável o pagamento integral do mesmo piso que defendia ontem. Se o abono de Tarso emplacar, o PT dirá que está pagando o piso (ninguém recebendo abaixo dele). Vai contrariar o STF, para quem o piso é o básico sobre o qual incidem as vantagens, e confundir cabeças. Dirá: que importa, se os professores recebem mais? Era o que dizia Yeda em favor do abono trucidado pelo petismo.

Outra diferença: Yeda não queria pagar o piso, que não era ideia dela. Tarso deveria pagá-lo por ser o pai da criança. O peixe morre pela boca. O PT paga por prometer o que não sabia se poderia cumprir, talvez imaginando que o STF declararia o piso inconstitucional ou que o índice, muito alto, seria mudado. Os yedistas me detestavam por causa do piso. Os tarsistas começam a torcer o nariz para mim. Meu destino é ser odiado.

JUREMIR MACHADO DA SILVA é professor, jornalista e escritor

* Artigo originalmente publicado no jornal Correio do Povo, edição do dia 02 de maio de 2012

segunda-feira, 7 de maio de 2012

PROPOSTAS APROVADAS NA ASSEMBLÉIA GERAL DE 04/05/2012






Reafirmação dos eixos:



        - Piso;

        - Carreira;

        - Previdência.



1. Dia 10/05 – 9h – Manifestações em frente ao Ministério Público nas regiões.

   O 20º Núcleo regional   entregará documento ao MP de Canoas pedindo a intervenção do mesmo para anulação do acordo que contraria decisão do STJ e da própria sentença judicial que mandou pagar o piso para todos,como básico das carreiras



2. Dia 14/05 – Paralisação e atividades unificadas com os Servidores Públicos e demais trabalhadores.

                “500 dias do Governo Fora da Lei”

    OBS.: Atividade em Porto Alegre. Seguirá orientação na terça-feira.



3. Campanha Unificada com os demais Servidores Públicos “Contra os ataques à previdência”.



4. Paralisações por ocasião da votação do Projeto da Previdência e de outros que ataquem os direitos dos trabalhadores.



5. O CPERS/Sindicato disponibilizará a Assessoria Jurídica para os associados que quiserem ingressar na justiça para cobrar o Piso Salarial.



6. O CPERS/Sindicato ingressará com uma ação coletiva na justiça exigindo o cumprimento de 1/3 de hora-atividade.



7. Participação na Audiência Pública sobre o Piso, que está sendo chamada pela Assembleia Legislativa.



8. Na última semana de maio, reduzir períodos e realizar atividades de rua com a comunidade escolar. As atividades poderão ser em frente às escolas, nas praças, etc.



9. Organização de um Seminário Estadual promovido pelo CPERS/Sindicato com os seguintes temas: o novo PNE, PLP 248/98 (prevê o fim da estabilidade do servidor público), PLP 92/07 (prevê a previdência complementar para o servidor público), PEC 369/05 (prevê a Reforma Sindical), PL 408/2011 (modifica a Lei de Gestão Democrática), e organização da luta contra os planos de austeridade do governo Dilma e Tarso a mando do Banco Mundial.



10. MOÇÃO:

“Companheiros da Diretoria da CNTE e da CONFETAM:

Seguimos o nosso combate em defesa da aplicação da Lei do PSPN. Em toda parte, os prefeitos e governadores tentam modificar o que diz respeito à carreira, à jornada, ao reajuste e ao valor, corrompendo a aplicação da lei.

Por isso, para cobrar de Dilma medidas que responsabilizem os prefeitos e governadores, e garanta nacionalmente a aplicação da Lei do Piso o quanto antes, e exigir que o Congresso não modifique a nossa Lei do Piso, é urgente que a CNTE e CONFETAM organizem uma Marcha Nacional da categoria a Brasília.”


Assembleia geral define calendário de mobilização pelo piso e em defesa das carreiras

Educadores da rede estadual de ensino aprovaram na tarde desta sexta-feira (04), em assembleia geral realizada no Gigantinho, em Porto Alegre, um calendário de mobilização em defesa da implementação imediata da lei do piso, das carreiras e contra a reforma da previdência estadual.
A mobilização prevê a realização de manifestações simultâneas no próximo dia 10 em todas as regiões do estado contra o acordo firmado entre o governo Tarso e o Ministério Público. Os protestos serão realizados em frente às sedes regionais do MP.
Os educadores também decidiram paralisar as atividades e realizar manifestações unificadas com outras categorias de servidores no próximo dia 14. Nesta data, o governo Tarso completa 500 dias à margem da lei. As manifestações terão como eixo os 500 dias de um governo fora da lei.

A categoria se somará às demais categorias do funcionalismo numa campanha contra os ataques do governo do Estado à previdência. A categoria decidiu paralisar as atividades nos dias em que o projeto estiver sendo apreciado pela Assembleia Legislativa.

No campo jurídico, o CPERS/Sindicato irá colocar a sua assessoria jurídica à disposição dos associados que queiram ingressar com ações cobrando o piso nacional. O sindicato também ingressará com uma ação coletiva exigindo o cumprimento de 1/3 de hora-atividade.
A última semana de maio deverá ser marcada pela redução de períodos em todas as escolas da rede estadual e realização de atividades de rua com a participação de toda a comunidade escolar – professores, funcionários de escola, pais e alunos.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos: Jonathan Heckler

CPERS tenta barrar acordo entre Estado e MP na Justiça

CPERS tenta barrar acordo entre Estado e MP na Justiça

O CPERS/Sindicato entrou com recursos de embargos à decisão da Justiça gaúcha que homologou o acordo entre o governo do Estado e o Ministério Público que ataca a lei do piso nacional e a carreira do magistério. A medida judicial fo tomada na manhã desta sexta-feira (04).

Assim como fez a ex-governadora Yeda Crusius, o governador Tarso Genro tenta iludir a população do Rio Grande do Sul. Pretende reeditar o conhecido “completivo” do governo passado e mente ao anunciar que está pagando o piso.


Na manhã desta sexta, educadores e servidores de outras categorias realizaram uma caminhada desde a sede do CPERS/Sindicato, na avenida Alberto Bins, até a sede do Ministério Público, na avenida Aureliano de Figueiredo Pinto.


Durante o trajeto, foram feitas duas paradas. A primeira, em frente à Secretaria da Educação, serviu para que os manifestantes, mais uma vez, denunciassem o governo Tarso pelo descumprimento da lei do piso e também contra a reforma do ensino médio.

A segunda parada aconteceu na esquina que abriga os prédios do IPE e do Tribunal de Justiça. Os servidores se manifestaram contra a reforma da previdência. A luta contra esta reforma é de todos os servidores. Foi lembrado que o Estado deve pagar o que deve para o caixa da previdência.
Em frente ao Ministério Público, os manifestantes fizeram um lanche simbolizando a miséria da categoria. Em seguida iniciaram as falas de representantes de várias entidades de servidores repudiando o espúrio acordo firmado pelo MP e o governo Tarso, que conta com aval do Judiciário.

O acordo condenado pelo CPERS/Sindicato impede que o conjunto da categoria tenha um vencimento básico para uma jornada de 40 horas de R$ 1.451 como determina a lei do piso. No Rio Grande do Sul, a jornada é de 20 horas semanais. É lamentável que O MP respalde o descumprimento de uma lei.


O acordo firmado com o governo do Estado mancha a história do MP, uma instituição que, ultimamente, tem se caracterizado por práticas antissindicais. O MP se caracteriza como um braço de um governador que governa à margem da lei.

Os manifestantes fizeram duras críticas ao procurador-geral Eduardo de Lima Veiga, escolhido para o cargo pelo governador Tarso Genro, mesmo tendo sido o segundo mais votado numa lista tríplice. Lamentavelmente, o procurador-geral se alia ao governo para retirar direitos dos trabalhadores.
O protesto foi encerrado com a queima de centenas de cópias do acordo entre o MP e o Governo Tarso.
A partir das 14 horas desta sexta, os educadores se reúnem em assembleia geral, no Gigantinho, para discutir a mobilização para continuar cobrando o cumprimento da lei, para impedir a reforma da previdência e alterações nas carreiras.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos: Cristiano Estrela

quarta-feira, 2 de maio de 2012

TRABALHADORES EMEDUCAÇÃO DO 20º NÚCLEO DO CPERS/SINDICATO

   Diante da gravidadede nossa situação profissional, urge que discutamos nas escolas alternativas demobilização e a necessidade de participação em massa dos colegas, associados,na Assembléia Geral do dia 04/05/2012 às 14 horas no Gigantinho em Porto Alegre.
   Favor discutir comos colegas e relatar as alternativas encontradas para:
*Não cumprimento da lei do piso Nacional, incluindo, aquestão da carga/horária;
*A  manobra feita com oaval do MP que achata os níveis e acaba com o plano de carreira;
*A não inclusão dos funcionários de escola e dos aposentadosque perderam a paridade, nos reajustes oferecidos;
*O aumento da alíquota do IPÊ de 11% para 13,25;
*A imposição da reestruturação do Ensino médio sem condições físicas,humanas e técnicas nas escolas;
  Solicitamos que cadaescola encaminhe até amanhã, quinta-feira, ao meio dia, a síntese de suasdiscussões para meu e-mail ou o do 20º Núcleo, para que possamos levar assugestões dos colegas ao Conselho Geral que ocorrerá nesta quinta-feira, às 18,30 em PortoAlegre.
  Certos da compreensãoe empenho de todos, aguardamos seu contato.
                                                                                                                         Atenciosamente                                                                                                                                  
                                                       Cleusa Werner-Diretora do Núcleo Regional

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Acordo não garante o piso e fere plano de carreira. Tarso segue fora da lei

 

Basta a leitura do acordo firmado pelo Governo do Estado com o Ministério Público para se concluir que o governo Tarso, além de não cumprir a lei do piso, ataca o plano de carreira do magistério.

O acordo segue a mesma lógica da proposta apresentada pela ex-governadora Yeda Crusius e rejeitada pela categoria, uma vez que as vantagens, classes e níveis continuarão sendo calculados sobre o atual básico.


Segundo a assessoria jurídica do CPERS/Sindicato, o Estado e o MP estão legislando ao criarem, através de um completivo, vantagem ou modalidade de remuneração. Com isso, usurpam competência do Legislativo.

O acordo é uma forma de desobediência à sentença julgada pela Justiça estadual e também descumpre decisão do Supremo Tribunal Federal, que definiu o valor do piso como vencimento básico da carreira.

CPERS/Sindicato

EXMO. SR. JUIZ DE DIREITO DA 2ª VARA DA FAZENDA PÚBLICA

Processo nº 111024633079

O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, por intermédio do Procurador-Geral do Estado e dos demais Procuradores do Estado que assinam a presente, e o MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, representado pela Promotora de Justiça firmatária, vêm, respeitosamente, perante Vossa Excelência, apresentar ACORDO PARCIAL nos autos da Ação Civil Pública em que são partes – processo nº 111024633079 -, nos seguintes termos:
Trata-se de acordo parcial e temporário nos autos da ação civil pública, significando que o processo prosseguirá normalmente na sua tramitação, bem como que as partes não abrem mão, desistem, renunciam ou transigem com suas teses e/ou pretensões jurídicas.
Acordam as partes que o Estado do Rio Grande do Sul pagará uma parcela completiva ao vencimento básico, calculada com base na diferença entre o valor do vencimento básico de cada professor, atualmente fixado em lei estadual, e o valor definido como piso nacional do magistério previsto no art. 2º da Lei nº 11.738/2008.
A parcela completiva somente beneficiará aos professores que percebam vencimento básico individual inferior ao valor do piso nacional atualmente fixado pelo Ministério da Educação, cujo valor, na presente data, é de R$ 1.451,00 (um mil e quatrocentos e cinquenta e um reais), observada a proporcionalidade quanto às cargas horárias inferiores ao regime de 40h semanais.
O valor pago a título de parcela completiva não servirá como base de cálculo de vantagens temporais, gratificações e demais vantagens que incidam sobre o vencimento básico da carreira e, da mesma forma, não repercutirá no escalonamento de classes e níveis previsto nos arts. 61 e 62 da Lei Estadual nº 6.672/74.
O presente acordo abarca também os servidores inativos, com exceção daqueles que não estão beneficiados pelo regime constitucional da paridade.
As partes se dispõem a examinar a extensão do presente acordo aos pensionistas no prazo máximo de sessenta (60) dias a contar de 01-05-2012.
O pagamento da parcela completiva retroage integralmente ao mês de abril de 2012 e será pago em folha de pagamento complementar no dia 15 (quinze) de maio de 2012.
Este acordo vigorará enquanto mantida a sentença proferida na presente ação civil pública, ressalvando-se eventuais efeitos decorrentes de decisões ulteriores do Supremo Tribunal Federal.
Ante o exposto, os peticionários REQUEREM que Vossa Excelência homologue este acordo, de modo a que surta seus efeitos, bem como que, depois da homologação, o processo tenha normal prosseguimento, com exame e decisão dos recursos eventualmente interpostos.
Nesses termos,
P. deferimento.

Porto Alegre, 24 de abril de 2012

CARLOS HENRIQUE KAIPPER
Procurador-Geral do Estado

SYNARA JACQUES BUTTELLI
Promotora de Justiça

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Manifestação Regional

   Professores,funcionários,pais e alunos das escolas da região de abrangência do 20º Núcleo do CPERS/Sindicato estiveram nesta manhã em caminhada e ato público em frente a Coordenadoria de Educação de Canoas.Veja as fotos














Carta de reivindicações entregue nesta manhã na CRE após o ato.

Secretaria de Estado da Educação
27ªCoordenadoria de Educação
Sra Coordenadora de Educação




        Desdeoutubro de 2011, a Secretaria de Educação do Estado do Rio Grande do Sul,através de supostas planárias realizadas nas escolas estaduais de Ensino Médio,vem impondo a implantação do E.M. Politécnico.
    Nos encontros realizados nessas escolas, nãohouve debate nem discussões com os envolvidos nas mudanças: pais, professores,alunos e demais componentes da comunidade escolar,nestes encontros, ocorreramapenas explanações de como  seria o anoletivo de 2012, ou seja, informando de que o curso Politécnico seriaobrigatório para todos os alunos matriculados no 1º ano do Ensino Médio nasescolas públicas estaduais, salvo se estivessem matriculados nos cursos Técnicoe Normal.

    Essa reestruturação do Ensino Médio abrangeo aumento da carga horária do aluno na escola, passando de 800h para 1000hsanuais: Para isso acrescentou-se ao currículo, já existente, a chamada ParteDiversificada, que contempla Seminários Integrados e Projetos.  Nada foi esclarecido aos professores de comose daria essa mudança. A Secretaria Estadual de Educação (SEC) em nenhummomento propiciou cursos de formação e aperfeiçoamento aos professores quetrabalhariam na Parte Diversificada, tampouco enviou as escolas novosprofissionais para atender aos projetos.

        Alémdisso, tal mudança acarretou no aumento da carga horária dos profissionais daeducação. Os professores, que em nenhum momento foram consultados, tiveram suacarga horária ampliada, sem diferença na remuneração. Os funcionários tambémtiveram um acréscimo na sua carga horária, uma vez que a escola abre mais cedoe fecha mais tarde. Dessa forma a escola vem atendendo durante 11 horasininterruptas, devido ao acréscimo do sexto período na grade curricular, vistoque a grande maioria das escolas não possui estrutura para atender aos alunosno turno inverso, Sem contar o turno da noite.

        Aprópria sociedade, representada por pais e alunos, vê que há uma grandedesorganização no que se refere à reestruturação do Ensino Médio, pois, enquantoalgumas escolas a colocaram em prática, outras seguem o currículo antigo. A SECinforma que essa nova proposta serviria para uniformizar o currículo do EnsinoMédio, diminuindo, assim, a evasão escolar e a repetência. Entretanto, se asescolas têm autonomia para o programa, o currículo nunca será uniforme. Nãoobstante, tal mudança no Ensino Médio distancia ainda mais o Ensino Fundamentaldo Médio, criando um hiato entre seus currículos.

        Acreditamos que a mudança seja necessária, mas precisamos que ela esteja emconsonância com todos os segmentos escolares. Que ela seja permeada por estudose debates entre todos os envolvidos. Que integre o Ensino Fundamental e Médio.Que equipe adequadamente as escolas, com recursos materiais, didáticos,pedagógicos e humanos. Que valorize o estudo, a escola, o aluno, o professor, ofuncionário e, acima de tudo, a Educação. Que não sejam meros interessespolíticos.

Igualmente, osprofessores estaduais querem ter garantido os seus direitos.

        Noque se refere à carga horária, o Ato Administrativo nº 1, a ser seguido no anode 2012, assinado pelo Secretário de Estado da Educação do Rio Grande do Sul,professor Dr. José Clovis de Azevedo, informa que “O regime de trabalho de 20hsemanais deve ser cumprido da seguinte forma: a) 13 horas em atividades dedocência ou de suporte de docência, exercidas no âmbito das unidades escolaresde educação básica (Lei Federal nº 11.738/2008, art. 2º, §§ 2º e 4º),independente da duração da hora aula definida pelo projeto pedagógico da escola(Parecer / GEED nº 705/97); b) 7 horas atividades assim distribuídas: I- 4horas na escola (...); II- 3 horas a critério do professor com vistas a suaformação (...).”

        Dessaforma é público e notório que tal Ato não vem sendo cumprido pela SEC, atravésda 27ª Coordenadoria Regional de Educação, obrigando os professores a 16 horasde docência ou de suporte de docência, alegando que a hora aula é de 60minutos. Assim sendo fere o que foi estabelecido pelo Ato Administrativo nº 1,que diz claramente que a hora aula é definida pelo projeto pedagógico daescola.

        Alémdisso, o referido Ato usa expressamente, como suporte interpretativo, o ParecerCED nº 705/97, no qual está estabelecido que, no cômputo das horas docentes,considera-se os 60 minutos de hora/ relógio, que compreende os intervalos de15% desse tempo.

        Segundoo parecer citado, “a LDB utiliza diversas expressões relacionadas à variáveltempo. Na prática, somente a oposição entre hora aula e as demais tem algumaimportância. Assim, podem ser consideradas como sinônimos a ‘hora’, a ‘horaletiva’ e a ‘hora de trabalho efetivo’, todas com a duração padrão de 60minutos”.

‘A hora aula’,expressão usada, até aqui, para designar os períodos letivos em que se dividiao dia escolar nas séries, em geral, a partir da 5º do Ensino Fundamental, tinhacomo regra, a duração de 50 minutos no turno diurno e 45 minutos, ou mais nonoturno.”

        Alémdisso, reivindicamos também o cumprimento imediato da lei do piso salarial domagistério, Lei nº 11.738/2008, a qual o atual governador, deste estado,assinou como direito dos professores, quando Ministro da Educação. A referidalei informa que, quando os estados não possuem recursos financeiros para opagamento, o governo federal os subsidiará. Assim sendo, perguntamos: por quenão o faz?

        Parafinalizar, no dia 20/03/2012, em votação na Assembleia Legislativa, osdeputados estaduais da base governista aprovaram o Projeto de Lei 15/2012, quereajusta em 23,51% os vencimentos dos educadores estaduais, dividido em três parcelasda seguinte forma: primeira em maio de 2012; segunda em novembro de 2012; eterceira em fevereiro de 2013. É público e notório que tal reajuste nãocontempla o que está estipulado em lei, uma vez que o piso salarial não seráatingido com a porcentagem aprovada.

        Ademais,o governo informa que o piso máximo que irá pagar, até 2014, será de R$1.260,19. Se o piso do magistério, em 2012, é de R$ 1.451,00, conforme LeiFederal, como o Poder Legislativo Estadual acaba aprovando um reajuste que ferea lei, aferindo uma porcentagem de reajuste que não atinge o piso estipulado?Tem o Poder Legislativo Estadual autonomia para votar um reajuste contra leifederal? Tal atitude não fere a Constituição que rege este País? Que tipo desansão o Poder Judiciário Federal pode impor ao legislativo estadual por ferira Constituição Federal? Como fazer para que a lei seja de fato cumprida?

         Os professores esperam um pronunciamentooficial e por escrito, por parte deste órgão, esclarecendo o não cumprimento dalei.



Professores das escolas estaduais

Olha o Golpe!


— É golpe!

Assim respondeu a presidente do Cpers, Rejane de Oliveira, quando perguntada no início da tarde sobre a primeira impressão a respeito do anúncio do governo do Estado de que pagará o piso nacional do magistério já na folha salarial de abril. Após um acordo temporário firmado com o Ministério Público Estadual (MP), a administração estadual anunciou em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira que cerca de 21 mil professores que ainda rebem o básico inferior ao previsto pela lei federal, R$ 1.451, receberão uma parcela complementar no salário para chegar ao valor previsto.

Ponderando que o sindicato ainda não tem em mãos o texto do acordo firmado entre MP e governo, Rejane afirmou que a administração está apresentando uma proposta piorada em relação a um projeto apresentado pela governadora Yeda Crusius durante o governo anterior, que não foi aceita pela categoria.

— Se fosse, de fato, o cumprimento da lei do piso nacional, o governo chamaria o Cpers e tiraria fotos para toda a eternidade. O governo está criando uma armadilha para enganar a sociedade e a categoria.

Rejane questiona a afirmação do governo de que a diferença a ser paga incidirá na parcela completiva sobre o vencimento básico da categoria. Ela entende que apenas será complementado o salário final, para que ninguém ganhe menos do que o valor do piso.

— O piso nacional é muito esclarecedor. Tem de ser o básico do plano de carreira. Se não é básico do plano de carreira, não está cumprindo a lei.

A área jurídica do sindicato irá avaliar o acordo no início da tarde desta quinta-feira e deverá se pronunciar ao longo do dia. Uma assembleia geral do Cpers está marcada para o dia 4 de maio.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Ato Público na Praça do Avião em Canoas


AOS COLEGAS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO E À COMUNIDADE ESCOLAR.


      O 20º Núcleo/CPERS convida aos trabalhadores em educação e a comunidade escolar para, participarem da caminhada e ato público em protesto contra a reforma do ensino médio, a falta de professores e funcionários em nossas escolas e contra o sucateamento das escolas públicas.
Presença da professora Rejane de Oliveira.
Dia: 26 de abril (quinta-feira).
Hora: 10hs.
     Concentração na Praça do Avião, caminhada pela passarela, sobre a BR 116, acessando a Rua Sete Povos, caminhando até 27º Coordenadoria (CRE), onde os participantes do Ato entregarão uma carta de reivindicações da comunidade Escolar do 20º Núcleo.
     Reiteramos que as escolas que necessitarem de ônibus para o ato, deverão solicitá-lo à secretaria do Núcleo até o dia 25 de abril (quarta-feira), no horário das 8hs30min às 12hs e das 13hs às 17h.
Obs. Solicitamos aos representantes de escolas, que venham até a sede do 20º Núcleo, para retirar materiais de informações, mobilizações, e da Assembleia Geral, de segunda a sexta-feira, das 8hs30min às 12hs e das 13hs às 17h. 

Contamos com a presença e colaboração de todos! 

                                                                                                                      Atenciosamente,
                                                                                                                            Diretoria
                                                                                                                  20º Núcleo/CPERS-Sindi

segunda-feira, 23 de abril de 2012

CPERS publica anúncio para lembrar seus 67 anos de luta

A direção do CPERS/Sindicato publicou na edição de sábado passado, dia 21, do jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, um apedido para lembrar a passagem dos 67 anos da entidade. No anúncio, o sindicato reforça a sua luta por valorização profissional e por uma educação pública de qualidade. A direção aproveitou o anúncio para convocar a categoria para a assembleia geral marcada para o dia 4 de maio, às 14 horas, no Gigantinho, na capital gaúcha.
Também no dia 4 de maio, a categoria participa de um ato público unificado com outras categorias de servidores. A concentração dos educadores será em frente à sede central da entidade, na avenida Alberto Bins, 480, às 9 horas. Uma caminhada será realizada até o Palácio Piratini, local da manifestação unificada. João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato

sexta-feira, 20 de abril de 2012

SOBRE MEDIDA JUDICIAL PARA COBRANÇA DO PISO

Considerando que: 1) Apesar da decisão final do STF sobre a constitucionalidade do Piso em abril do ano passado, o governo Tarso sequer demonstra vontade política para cumprir a lei. 2) A ação movida pelo Ministério Público teve julgamento favorável e mesmo assim o Governo não cumpre a decisão judicial. 3) Em 2011 a categoria se mobilizou para que o Governo apresentasse um calendário de pagamento do Piso, e o Governo se recusou a apresentar. 4) Em fevereiro de 2012 encaminhou para a Assembleia Legislativa e aprovou um projeto de reajuste salarial que descumpre a lei do Piso. 5) Nesta mesma época encaminhou ao Sindicato uma proposta de calendário de reajustes que é uma verdadeira afronta à lei do Piso, pois, no final de 2014, a categoria receberia R$ 1.259,11 de básico, quando hoje o valor do Piso é R$ 1.451,00. 6) O Governador Tarso, de forma intransigente, se recusa a negociar com o Sindicato o pagamento do Piso; 7) A categoria está sofrendo um verdadeiro assédio por inúmeros advogados oferecendo este serviço e cobrando as mais diferentes taxas. A Direção do CPERS/Sindicato encaminha, para que seja debatido nas instâncias do Sindicato e deliberado na Assembleia Geral do dia 4 de maio, se a Assessoria Jurídica do Sindicato deve ser colocada à disposição dos associados para o encaminhamento de ações individuais cobrando o Piso Salarial. Vale, no entanto, salientar que a luta política que se estabeleceu pelo descumprimento de promessas do Governo Tarso, que se elegeu afirmando que pagaria o piso, sem dúvida, não será transferida para a esfera jurídica. Na Assembleia Geral do dia 4 de maio estaremos, com certeza, aprovando propostas de mobilização que darão continuidade a nossa luta pelo Piso para professores e funcionários e em defesa dos direitos históricos da nossa classe. DIREÇÃO DO CPERS/Sindicato.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Convoção para Assembleia Regional




A direção do 20º Núcleo do CPERS/SINDICATO convoca os Trabalhadores em Educação para a Assembleia Regional, a realizar-se na sede do 20º Núcleo, sito à rua Gonçalves Dias, nº 67, 4º andar, sala 404, dia 19 de abril (quinta feira), às 15hs, tendo como pauta:


1) Informes; 

2)Avaliação; 

3) Mobilização; 

4) Escolha dos delegados e suplentes ao 13º Congresso Estadual da CUT e 11º Congresso Estadual do CONCUT. 


Obs. - Lembramos que, no dia 18 de abril (quarta-feira), o jurídico do CPERS estará na sede do 20º Núcleo, das 15hs às 18hs30min.

         - Dia 18 de abril (quarta-feira), redução de períodos e debates nas escolas.

           Sua presença é muito importante!


Canoas, 17 de abril de 2012.

  

                                    Professora Cleusa Werner
                                   Diretora Regional do 20º Núcleo/CPERS.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

segunda-feira, 9 de abril de 2012

PROPOSTAS APROVADAS NO CONSELHO GERAL DE 04/04/2012





EIXOS:

¹ Continuidade da Luta pelo Piso Salarial para Professores e Funcionários. Cumprimento de 1/3 de hora-atividade.

¹   Defesa dos Planos de Carreira. 

¹   Denúncia do desmonte do Ensino Médio.

¹   Não ao PNE que está desmontando a educação.



AÇÕES DO “ESTADO DE GREVE”:



E Campanha “Tarso Fora da Lei”

              Até quando?

Materiais: out-door, cartazes, calendários, camisetas, adesivos, faixas para escolas, etc.



E Dia 18 de abril = Redução de períodos e debates nas escolas.



E De 16 a 27/04 = Assembleias Regionais, atos, panfletagens, audiências públicas, manifestações por ocasião das agendas do Governador, debates com a comunidade escolar, pressão aos deputados na Assembleia Legislativa e em suas bases.

Esclarecer a comunidade escolar sobre o que significa este projeto de ensino médio e chamar os pais e alunos à participar das atividades públicas realizadas pelo CPERS/Sindicato.



E Dia 04 de maio = Assembleia Geral no Gigantinho.

                             = Ato Público Unificado com os demais servidores Contra a reforma da previdência (aumento da alíquota) e contra todos os outros ataques aos direitos dos servidores.



E Entrada na justiça, com ação coletiva, exigindo o cumprimento de 1/3 de hora-atividade.

Abrir o debate na categoria, concluindo no próximo Conselho Geral e levando para a Assembleia Geral.



E Moção de Repúdio à CNTE pela Campanha contra o Plano de Carreira dos educadores do Rio Grande do Sul.



E Se houver o desconto dos três dias de paralisação não recuperar os dias enquanto persistir o desconto.



E Boicote aos materiais da Campanha da CNTE que tem como um dos eixos mexer nos Planos de Carreira.

Conselho define calendário de mobilização. Categoria se reúne em assembleia dia 4 de maio



Reunido na noite de quarta-feira (04), o Conselho Geral do CPERS/Sindicato definiu um cronograma de datas para as manifestações da categoria, que se reunirá em assembleia geral no dia 4 de maio, no Gigantinho, em Porto Alegre.

No dia 18 de abril a categoria irá trabalhar em períodos reduzidos para discutir formas de pressionar pela imediata implantação da lei do piso, se manifestar contra a reforma do ensino médio e contra alterações nas carreiras dos educadores.

De 16 a 27 de abril, serão realizadas manifestações regionais: assembleias, atos públicos, panfletagens, audiências públicas, debates com a comunidade escolar, visitas aos gabinetes dos deputados estaduais e pressão em suas bases eleitorais.

A definição deste calendário de mobilização demonstra que a categoria mantém o estado de greve.

Outra decisão tomada pelo Conselho foi de não recuperar os dias da paralisação nacional, ocorrida em 14, 15 e 16 de março, caso o governo decida não abonar as faltas. Com isso, o ano letivo de 200 dias ficaria comprometido.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato