segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Mãe, por que não quero ganhar presente de Natal.





Para todos os filhos e filhas do Brasil



Mãe, por que não quero ganhar presente de Natal.



Mãe, esse ano resolvi desafinar o coro dos contentes e te fazer uma

declaração de carinho e afeto diferente das convencionais para esta época

do ano. Resolvi te pedir pra que não me presenteie neste Natal. Na

verdade, minhas motivações pra este pedido se ligam a minha sensibilidade

sobre o momento histórico que atravessamos.



Perceba que nesta época tudo que é relativo a cobertura televisiva do Natal

se faz com um pano de fundo de Shopping ou de um centro comercial. Nas

entrevistas aos consumidores, estes se demonstram ansiosos para conseguir

satisfazer seus entes familiares com o melhor presente possível, que tem

cada vez mais a sua obsolescência programada. Nas estatísticas, é

apresentado o percentual do aumento das vendas com relação ao ano anterior

onde, me parece, sempre acumula novos patamares. Tudo isso para conferir a

mercadoria o status de elemento organizador da vida social.



Não é apenas no Natal, mas este fenômeno da vida para as Mercadorias

alcança níveis inimagináveis. A procura pelo melhor carro, pelo tênis mais

moderno, pelo celular com maior numero de funções ou pela bolsa da moda

adentra as teias de relações entre brasileiros e brasileiras mais

preocupados em poder ter do que poder ser. Afinal, tempo é dinheiro.



Toda essa corrida pela mercadoria parece agir em paralelo a maior crise

ambiental já vivida no planeta Terra, construídas pelos homens que nela

habitam. Uma crise movida por donos de indústrias que tem seu funcionamento

atrelado a criação de novas necessidades para o consumo de cada vez mais

mercadorias. Isso mesmo, no capitalismo é a oferta que gera a demanda e não

o contrário. E tantos novos produtos não surgem no acaso, são resultados da

extração de recursos naturais, processados e transformados. E a natureza

vem dando sinais freqüentes desse desgaste na escassez de água potável, de

terras agricultáveis e de ar puro. Nem mesmo o aquecimento global, consenso

entre ambientalistas de diferentes vinculações ideológicas, foi capaz de

questionar o grande dogma do sistema: o crescimento.



Nenhuma organização ou movimento social tem sido capaz de detê-lo. Para

alavancar o país a “caminho do desenvolvimento” as terras devem estar

livres para o plantio e deve haver energia para alimentar esta produção.

Livr es principalmente de qualquer comunidade indígena que possa habitar

naqueles territórios, como em Altamira, no caso de Belo Monte. Também deve

estar livres de arvores e de pequenos agricultores para facilitar o

monocultivo da soja para alimentar a pecuária e exportação, como na

aprovação das alterações do Código Florestal pelo Senado.



Ah, se houvesse espaço para contarmos a história de outra maneira, mãe. Eu

diria para os milhares de brasileiros, pobres como eu, que este

“crescimento” nunca na história do país alterou de fato a qualidade de vida

de ninguém, pelo contrário retira o direito de milhares de comunidades

indígenas e de pequenos produtores rurais. Existe uma breve sensação de

melhoria fornecida pelo efeito efêmero embutido nas mercadorias que grande

parte da sociedade começa a adquirir ou assimilar nas imagens.



Essa corrida desenfreada pelo consumo nos Shoppings tem a m esma intensidade

da corrida do agronegócio e dos industriários, a diferença é que a primeira

dispõe dos meios de comunicação e, portanto de formação dos primeiros. A

pergunta, mãe, a se fazer, é se isso tem nos levado a um bom caminho.

Colocar o aumento do PIB e do crescimento econômico do país na frente de

critérios que mensurem a real qualidade de vida das pessoas.



O Brasil é um dos primeiros países em desigualdade social do mundo. Um dos

primeiros quando o assunto é concentração de terra. O país que mais consome

agrotóxico. Um dos primeiros do ranking das mortes por armas de fogo,

ganhando de diversos países que passaram por guerra. Temáticas

suficientemente importantes para constarem na avaliação de um

desenvolvimento do povo de um país.



Mãe, este panorama serve pra te dizer que não me sinto mais confortável em

receber presentes. São mercadorias, representativas des te tipo de sociedade

pautada na acumulação de bens, ainda que se perceba o vazio existencial

embutido nelas, descartadas logo após o momento em que são abertas as

embalagens. Descartáveis vão se tornando o conjunto das próprias relações

humanas onde os velhos não interessam mais e onde das mulheres se espera a

sensualidade estética e nada mais.



A imagem ganha toda a centralidade e se passeiam pelas ruas como se a vida

fosse um permanente desfile. Importa dizer aquilo que se têm e melhor se

meu interlocutor não tiver. Todos tentando se adequar a uma temporalidade

acelerada, pressionada pelo competitivo mundo do trabalho, pra atender a um

imperativo de gozo que está sempre na iminência de acontecer. É difícil, ou

em breve proibido, resistir aos seus apelos e as doses das drogas

psico-ativas cresce na proporção das exigências de gozo. No vácuo deixado

pela época dos ideais sejam eles so cialistas ou conservadores, e do

exercício da fé na sua fase do poder absoluto e castrador, nos resta a

Mercadoria e sua onipresença invadindo as formas de vida cotidiana e

interferindo em terrenos inconscientes.



Por isso mãe, te peço neste Natal e durante o percurso desses nossos

encontros apenas a sua presença e a possibilidade de estarmos juntos, de

podermos trocar experiências, em explorar aquilo que nunca poderá ser

comprado ou vendido: nossa capacidade de inventar, de romper, de inverter,

de sonhar e transformar. Agradeço eternamente toda sua dedicação e carinho

e espero que entenda que é tempo de darmos um basta na mercantilização de

todas as esferas da vida humana e suas conseqüências. E acho importante

que comecemos por nós mesmos.



Rio de Janeirio, 20 de dezembro de 2011.

Téo Cordeiro



Estamos empenhados em ampliar as vantagens aos associados do 20º Núcleo.Veja ao lado o link com os profissionais e serviços que já estão oferendo descontos aos Associados!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Audiência com o Governo.





A Direção do CPERS/Sindicato dirige-se a Vossa Senhoria para informar que a audiência chamada pelo Governo para esse dia, às 9 horas de ontem, não apresentou nenhuma novidade, ou seja, nenhuma proposta foi apresentada. Teve o caráter de apenas informar que irão chamar para uma nova audiência em janeiro de 2012.

Sem mais para o momento, subscrevemo-nos

cordialmente.



Profª Rejane Silva de Oliveira,

Presidente do CPERS/Sindicato.







quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Audiência pública discute o piso salarial



A Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul (Alergs) promove no próximo dia 16 uma audiência pública para discutir a aplicação da Lei 11.738 que dispõe sobre a instituição do Piso Salarial Profissional Nacional. O encontro será na sala João Neves da Fontoura (Plenarinho), no 3º andar da Alergs, a partir das 9 horas.



Em virtude da audiência, a direção do CPERS/Sindicato cancelou reunião do seu Conselho Geral marcada para a mesma data. Neste dia, os conselheiros deverão dirigir-se ao Legislativo gaúcho para acompanhar a audiência. A participação nas audiências para discutir o piso salarial é uma deliberação da assembleia geral da categoria realizada dia 2 de dezembro.



A reunião do Conselho foi transferida para o dia 20 de janeiro, em local e horário a serem definidos. Essa reunião será ampliada.



João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato









terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A Luta dos Trabalhadores em Educação!





A Luta dos trabalhadores em educação por uma escola democrática e digna.



A luta dos trabalhadores em educação já atravessa décadas em nosso Estado e no país.

O descaso com que a educação vem sendo tratada em nosso Estado, particularmente, mostra claramente que o Estado do Rio Grande do Sul não é um Estado democrático. A democracia segundo Norberto Bobbio só existe de fato se forem cumpridos alguns pressupostos mínimos como: direito à saúde, moradia, educação, trabalho, justiça, lazer, etc. com acesso de forma igualitária.

O nosso Estado não cumpre nenhum desses pressupostos. Podemos afirmar, desta forma, que não vivemos em um Estado democrático.

A situação dos trabalhadores em educação é vergonhosa, pois além dos baixíssimos salários, as condições de trabalho também são péssimas. O governo vira as costas para esta situação e olha para a educação como custo e não como investimento. Investimento esse que possibilita o desenvolvimento de qualquer sociedade.

Nós trabalhadores em educação não desistimos de lutar por uma educação democrática e digna, pois temos consciência da importância do nosso trabalho para uma sociedade mais justa e livre. Podemos ter certeza que a democracia em nosso Estado é muito mais frágil que a categoria dos trabalhadores em educação.

Lutar sempre, desistir nunca por mais autoritário que seja quem estiver ocupando o Piratini.

É fundamental lembrar sempre do que diz Paulo Freire:

“É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática.”


Lindoberto Antonio Batista



“Gestão Democrática do Ensino”.

PARECER










Objeto: exame dos dispositivos do Projeto de Lei nº 408/2011, que modifica a Lei nº 10.576/1995, referente à “Gestão Democrática do Ensino”.

















A Diretoria Central do CPERS/Sindicato solicita manifestação desta Assessoria Jurídica sobre o texto do PL nº 408/2011, que altera dispositivos da “Lei da Gestão Democrática do Ensino”, o que faremos a seguir.



O Projeto de Lei indicado em epígrafe, enviado pelo Governo do Estado à Assembléia Legislativa no dia 16 de novembro de 2011 e publicado no Diário Oficial no dia 17 de novembro, tem como principal mudança na chamada “Lei da Gestão Democrática”, a inclusão da eleição dos Vice-Diretores, junto com os Diretores, para o comando diretivo das Escolas.



Entretanto, os diversos dispositivos que sofrerão alteração se o Projeto for aprovado, não tratam apenas da eleição dos Vice-Diretores, que deixarão de ser escolhidos pelos Diretores e passarão a ser indicados pela Comunidade Escolar, através de chapa completa.



Além dessa nova condição legal, colocada para a investidura dos Vice-Diretores em suas funções, o Projeto traz mudanças na sistemática de escolha e na própria gestão que, mesmo parecendo inicialmente sutis, incluem e alteram conceitos significativos. Pelo que se pode verificar na leitura do texto apresentado pelo Governo, a importância dessas alterações da Lei não é jurídica, mas pedagógica e de gestão.



Por essas razões, apresentamos, a seguir, uma tabela com a indicação sumária dos dispositivos que o Projeto pretende alterar, destacando os pontos que consideramos relevantes. Essa manifestação servirá, assim, para subsidiar uma análise do Projeto por parte dos profissionais da educação que, melhor do que os profissionais do direito, poderão avaliar suas conseqüências. Conforme as conclusões às quais chegarem os educadores sobre o Projeto essa Assessoria Jurídica poderá voltar a se pronunciar sobre os dispositivos que o Governo pretende alterar, oferecendo mais subsídios ao debate.



Desta forma, a tabela, a seguir, indicará os dispositivos modificados no texto original e o conteúdo da alteração proposta pelo PL, em uma frase direta e objetiva.



Artigo 4º Define a equipe diretiva dos estabelecimentos de ensino, composta pelo Diretor, pelos Vice-Diretores, pelo Coordenador Pedagógico e pelo Secretário, além do Conselho Escolar. A novidade está no surgimento do conceito de equipe diretiva e na inclusão do Coordenador Pedagógico e do Secretário. Como veremos a seguir, o Coordenador Pedagógico e o Secretário não são eleitos na chapa formada pelo Diretor e pelo Vice, mantendo-se o problema de sua indicação. Ou seja, resolve-se o problema da escolha do Vice, mas fica o da indicação dos demais membros da equipe diretiva.

Artigo 5º Determina que a indicação do Diretor e do Vice-Diretor seja feita pela comunidade escolar

Artigo 6º Determina que a administração do estabelecimento de ensino seja feita pela equipe diretiva, de forma integrada, e em consonância com o Conselho Escolar. Coloca-se o problema de composição da equipe diretiva, com parte eleita e outra escolhida pelo Diretor ou por ele e pelo Vice

Artigo 7º Determina que a eleição seja feita através e chapas. Ou seja, devem existir chapas com nomes de Diretor e Vice e não candidaturas isoladas para cada função

Artigo 8º, inciso X Entre as atribuições do Diretor surge a de apresentar os resultados do “Sistema de Avaliação Participativa – SAAP”, sistema que carrega um conceito vinculado ao desempenho ou mérito

Artigo 9º, caput O mandato de 3 (três) anos do Diretor, definido pela Lei nº 11.695/2001, fica mantido, mas limita-se a reeleição para a apenas um mandato.

A Lei deixa em aberta a situação do Vice, tanto nas suas reconduções como na possibilidade de haver troca de funções na equipe diretiva.

Artigo 9º, § 2º A participação prévia, em curso de gestão, de 40 horas, passa a ser condição para a posse do Diretor e do Vice escolhidos pela Comunidade Escolar.

Artigos 10, 11 e 13 Equiparam o Vice ao Diretor nos casos de vacância, afastamento e escolha de substituto

Artigo 15 Impõe ao Vice-Diretor os mesmo requisitos exigidos do Diretor para concorrer e ser nomeado para a função, como já ocorria anteriormente

Artigo 19 Ao dispor sobre a votação direta do Diretor inclui o Vice

Artigo 20, caput Enumera, nos seus incisos, os requisitos, além do curso superior na área da educação, da estabilidade, do curós de qualificação, mais requisitos para se candidatar para Diretor e Vice, conforme segue abaixo.

Artigo 20, inciso VI No plano de ação exige a apresentação de aspectos administrativos, financeiros e pedagógicos. Ou seja, não pode ser genérico ou apenas com um conteúdo

Artigo 20, inciso VII Exige estar em dia com as obrigações eleitorais

Artigo 20, inciso VIII Exige não ter sentença penal condenatória nos cinco anos anteriores

Artigo 20, inciso IX Exige não ter pena disciplinar nos cinco anos anteriores

Artigo 20, inciso X Não estar concorrendo a um terceiro mandato em qualquer escola

Artigo 20, §1º Permite a habilitação no nível médio para concorrer nas escolas até o 5ª ano (a lei em vigor permite a até a 4ª série)

Artigo 20, § 3º Veda a candidatura em mais de uma chapa ou em mais de um estabelecimento de ensino

Artigo 21, inciso I Permite os alunos votarem desde que tenham doze anos, deixando de incluir o requisito de estarem na 4ª série

Artigo 21, inciso II Permite que pais de alunos menores de 16 anos votem. Trata-se de restrição ao voto dos pais, que tinham esse direito até os 18 anos de seus filhos

Artigo 22, § 4ª No caso de os candidatos não atingirem percentual mínimo a Secretaria da Educação escolherá os que tiverem maior titulação. Essa regra que já existe para os Diretores também valerá para os Vices

Artigo 24, §§ 1º e 2º Mantêm, agora para a Chapa, as mesmas exigências de percentuais para a eleição em primeiro turno e para a passagem para o segundo turno das eleições, permanecendo, também, o critério da maior idade para o desempate

Artigo 25, §4º A participação dos alunos na Comissão Eleitoral passa a ser permitida apenas a partir da 5ª série (o texto em vigor permite deste a 4ª série), mantendo-se a exigência 14 anos de idade

Artigo 29, incisos V e VI São incluídos no artigo os inciso V e VI, nos quais fica expressa exigência de apresentação, pelos candidatos, dos comprovantes de regularidade eleitoral e ausência de condenação penal e administrativa, já previstas nos novos incisos do artigo 20.

Artigos 32 e 37 As expressões candidato e Diretor são substituídas por chapa e Diretor e Vice-Diretor

Artigo 38 O artigo 38, que regula a hipótese de indicação da Direção pela Secretaria de Educação quando não ocorrer eleição na escola, deixa de ter como critério a maior titulação, constante no texto em vigor, para ficar em aberto, ao livre arbítrio do Governo. Consideramos que essa mudança concede uma inadequada abertura à discricionariedade administrativa, significando um retrocesso em relação à sistemática existente e um contradição com toda a concepção de gestão democrática.

Artigo 39 Nos casos de criação de escola fica incluído na indicação o Vice-Diretor

Artigo 66 Ficam incluídas nas despesas que serão feitas através do suprimento mensal dos estabelecimentos de ensino, além da manutenção – já prevista no texto em vigor-, o desenvolvimento e a qualificação do ensino

Artigo 67, inciso II Ficam incluídas nas despesas das escolas a aquisição de material didático-pedagógico e administrativo. O texto em vigor fala genericamente em despesas de manutenção e na aquisição de móveis e equipamentos.

Artigo 112 O novo artigo criado pelo Projeto manda, expressamente, aplicar, subsidiariamente, o Código Eleitoral (Lei Federal nº 4.737/65), o que já era feito, na prática, sem essa remessa direta da Lei



Assim, como já se disse e é possível verificar dos comentários sistematizados acima, há muito pouco o que juridicamente questionar no Projeto.



Alertamos, todavia, da importância e necessidade de um estudo e debate sobre as mudanças de conceito e de critério trazidas pelo texto, em seus aspectos pedagógicos, políticos e de gestão, que vão bem além da simples e positiva previsão de eleição dos Vice-Diretores. Tais questões estão pontuadas nos comentários da tabela que analisa os dispositivos propostos pelo Governo, mas sua abordagem foge a nossa área de trabalho.



Era o que, de momento tínhamos a apresentar, à consideração de Vossas Senhorias.



Porto Alegre, 28 de novembro de 2011.





Jorge Santos Buchabqui

OAB-RS nº 11.516

Assessoria Jurídica do CPERS/Sindicato





quarta-feira, 30 de novembro de 2011

TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DO 20 NÚCLEO E COMUNIDADE ESCOLAR




O CPERS/Sindicato Convoca seus associados e convida a Comunidade em Geral, para ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA, a realizar-se na próxima sexta-feira,dia 02 de dezembro,às 13,30 ,na Praça da Matriz,em frente ao Palácio Piratini.

A Assembléia tem como objetivo avaliar o movimento e deliberar sobre estratégias de mobilização.

Anexo, segue ofício com orientação sobre a Assembleia Geral do dia 02/12 (sexta-feira).

Informamos, outrossim, que no mesmo dia, à 8h30min, terá reunião do Conselho Geral .

Atenciosamente,



Cleusa Werner

Diretora do 20º Núcleo

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Reunião com o Governo desta terça-feira

Acaba sem acordo reunião entre Governo do Estado e Cpers"Quem decide quando termina a greve é a categoria", disse presidente do sindicato.  Os integrantes do Cpers não ficaram satisfeitos com a reunião entre a direção do sindicato e o governo do Estado, realizada nesta terça-feira, e devem manter a greve dos professores iniciada na segunda-feira da semana passada. “Quem decide quando começa e quando termina a greve é a categoria”, afirmou a presidente da entidade, Rejane de Oliveira. O secretário da Educação, Jose Clovis de Azevedo, disse que o Palácio Piratini só apresentará uma proposta efetiva com o término da paralisação.  “Se há uma diferença muito grande entre o que o Cpers propõe e o que nós propusemos, nós estamos dispostos a discutir e a encontrar pontos de aproximação”, argumentou o secretário. De acordo com ele, o governo propôs a criação de uma comissão mista, mas o Cpers se retirou da reunião. “Nós ficamos de encaminhar isso formalmente.” Contudo, Azevedo falou que para iniciar essa negociação, o “Cpers tem que aceitar e formalizar o final da greve.” “O governo, desrespeitosamente, disse que, primeiro nós temos que terminar com a greve, para depois apresentar uma proposta. Isso mostra a disposição do governo com a falta de diálogo e de negociação”, afirmou Rejane. Durante a tarde, o comando de greve deve se reunir novamente. Quanto à realização de uma assembleia, o Cpers informou que não há nada marcado: "Não temos uma assembleia, porque não temos uma proposta." A categoria reivindica a implantação do Piso Salarial, aprovado em 2008, de R$ 1.187. Os professores protestam ainda contra a reforma educacional, que inclui novo sistema de avaliação do Magistério, alteração no plano de carreira e no Ensino Médio.    29 de novembro – Correio do Povo

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Acorrentados

http://www.youtube.com/watch?v=_GeQKrLeowM&feature=share

A incansável luta dos professores




Maria Izabel Cattani

izabelcattani@cattani.adv.br



Com toda certeza deve surgir a pergunta: por que os professores não arrefecem suas lutas que realizam ao longo dos anos, incansavelmente? Porque defendem a educação. E isso não é nada fácil como tem sido demonstrado pelos acontecimentos, uma vez que a educação dos filhos dos trabalhadores brasileiros e gaúchos não é prioritária para os governos que se sucedem. Um dos eixos da atual greve, por exemplo, é contra o projeto que propõe mudanças no ensino médio das escolas públicas. A primeira vista parece ser algo interessante, pois a sociedade sabe, pela voz dos professores, que há necessidade urgente do aperfeiçoamento educacional para elevar a qualidade do ensino público e gratuito e que isso é um direito dos seus alunos e, portanto, leva os educadores a protestarem contra a atual situação. Esse projeto do governo e do grande empresariado não obriga as escolas particulares ou privadas. Essas continuam oferecendo aos seus alunos educação integral que os prepara para a universidade e um futuro profissional promissor. Isso é muito bom e é essa educação que os educadores querem para a escola pública, gratuita, de boa qualidade em todos os níveis, além de ser um direito constitucional. Vejamos o que dizem os professores: “O acesso ao ensino superior pode se tornar ainda mais difícil para o estudante da escola pública. O governo Tarso, se conseguir implementar suas medidas, vai piorar a qualidade do ensino público no Rio Grande do Sul. O aluno da escola pública, caso seja implementada a reforma do ensino médio, estará condenado a seguir uma profissão que não seja da sua escolha. E as escolas ficarão submetidas às vontades das empresas. Sem contar que estarão entregues às parcerias com instituições privadas de ensino (Senai, Senac, Sesi, Sesc e Sebrae)”. Continua o texto: “A alteração do currículo, que foi construída sem qualquer consulta à comunidade escolar, rebaixa o nível de ensino. Para que se tenha uma idéia, o 3º ano do ensino médio teria apenas 1 hora-aula de Matemática! Grande parte da carga horária estaria voltada a projetos e estágios com o objetivo de ‘adaptar os alunos ao mercado de trabalho’. Para o governo, quem quiser ingressar em uma universidade terá que pagar para estudar em escolas e cursinhos privados”. (Boletim do CPERS, 21/11/11). Em síntese, dizem os mestres, o projeto do governo para a reformulação do ensino médio visa formar mão de obra barata para as empresas particulares. Não é esse ensino que eles querem para seus alunos. Para a qualificação do ensino público e gratuito em todos os níveis são necessários investimentos do governo e é seu dever fazê-los. Para tanto é necessário aumentar os recursos para o atendimento das escolas, respeitando sua autonomia e para o aperfeiçoamento dos professores e funcionários de escola. Em relação a isso, os educadores além de terem direito a uma vida digna, como todo (a) cidadão (ã) brasileiro (a), precisam para seu constante aperfeiçoamento profissional de salário digno. Por isso, reivindicam o piso nacional de salário, que é um direito, e a manutenção do plano de carreira e inclusão de todos os funcionários em seu plano e concurso público para suprir a carência de professores e funcionários escolares. Se conquistas são mantidas, como por exemplo, o plano de carreira, é porque os professores não arrefeceram, ou seja, não esmoreceram, não desanimaram, não perderam a energia em suas lutas ao longo desses anos, as quais são justas, pois visam também os direitos dos filhos dos trabalhadores gaúchos e que reverterão em beneficio de toda a sociedade.

domingo, 27 de novembro de 2011

Greve de coerência






JUREMIR MACHADO DA SILVA

A greve do magistério do Rio Grande do Sul é um caso de escola para se analisar as contradições da política. Ou dos políticos? Tenho certeza de que se estivesse sobrando muito dinheiro o governador Tarso Genro pagaria o Piso na hora. O problema é que só quatro estados brasileiros (Minas Gerais, Pará, Bahia e Rio Grande do Sul) não o pagam. E a Bahia garante que paga, sim. Como é que conseguem? Outro ponto é o tempo para preparação de aulas garantido pela nova lei: 17 estados não o respeitam. Mas, quanto ao salário, só três ou quatro. No "Esfera Pública", na Rádio Guaíba, o senador petista Paulo Paim botou o governo numa saia justa. Lembrou que durante a sua campanha, em 2010, fartou-se, assim como seus companheiros de partido, de atacar a governadora Yeda Crusius por não querer pagar o Piso. Como mudar de discurso agora? Como passar do duro "Yeda não paga porque quer" para o mole "Tarso não paga porque não pode?"



Sou testemunha de que Tarso Genro não prometeu pagar o Piso imediatamente. No mesmo "Esfera Pública", durante a campanha eleitoral, comprometeu-se a fazê-lo ao longo do seu mandato. Mas isso não poderia ser no apagar das luzes ou a conta ficaria para o governo seguinte, que poderá ser o dele mesmo ou de outro. A contradição volta: por que os petistas cobravam pagamento imediato de Yeda e querem pagar a médio ou longo prazo? A única explicação é a tradicional: uma coisa é ser oposição, outra é ser situação. Como diz o sábio, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. O problema do governador Tarso Genro com os professores, sobre o Piso, é o que o seu partido disse antes, como opositor, sobre o mesmo assunto. Situação agravada pelo fato de que a maioria esmagadora dos estados brasileiros paga o Piso. Por fim, esperava-se que o Cpers fosse correia de transmissão do governo e desse mole nessa questão. Alguns criticavam o Cpers por antecipação. A surpresa está aí. Sem dó nem fidelidade.



Em linguagem dura, o Rio Grande do Sul está fora da lei. Paulo Paim foi mais longe: como aceitar que o seu office boy no Senado ganhe o dobro do Piso de um professor? A política está atolada em contradições. Cada partido tem o seu mensalão. Atacados, todos criticam o financiamento privado de campanha. Assim: dado que existe a necessidade de pedir dinheiro às empresas privadas, que fazem negócios com o Estado, é inevitável um troca-troca. Nalguns casos, empresas dão propinas para ter licitações aprovadas. Em outros, devolvem parte do orçamento superfaturado. Coro: só o financiamento público resolve.



Não será uma maneira de aproveitar o pepino para fazer uma boa limonada? Não ter mais de correr atrás de dinheiro para campanha? A impressão é de que toda afirmação de um político é estratégica: fortalecer seu interesse ou o do seu partido. O governo do Rio Grande do Sul parece só ter uma medida a tomar para acabar com a greve do magistério e sair da contradição: apresentar um cronograma de pagamento do Piso. E aprender uma lição: é preciso tomar cuidado com o que se diz. O último problema é que essa lei do Piso foi concebida por Tarso Genro. Se não pagar agora, vai ter custo nas eleições de 2012.



JUREMIR MACHADO DA SILVA é jornalista, escritor e professor



* Artigo publicado no jornal Correio do Povo, de Porto Alegre (RS), em 22.11.11





Governador gaúcho está debochando do Magistério Estadual



Tarso diz que não há greve de professores no Estado

Segundo governador, houve apenas faltas ao serviço




O governador do Estado Tarso Genro falou, na tarde deste sábado, sobre a paralisação dos professores da rede pública de ensino estadual, que teve início após assembleia convocada pelo Cpers na semana passada. “Nossa avaliação é de que não teve greve, teve algumas faltas ao serviço. Isso não nos tira o respeito pelo movimento, mas greve não houve”, afirmou durante lançamento da nova corrente do PT, em evento no Cais do Porto, na Capital.



Tarso não quis comentar se os servidores serão chamados para conversar. "Não há nenhuma discussão interna. Recebemos o pedido do Cpers para uma audiência e estamos analisando. Parece que segunda-feira eles têm uma reunião para consolidar a sua posição.”

[...]

http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=365078

   Na sexta-feira,o Governo mandou ofício ao CPERS para que marque o dia em que deseja ser ouvido pelo governo.O Comando de Greve está marcando segunda-feira às 15 horas mas isso depende de confirmação da assessoria do Governo na manhã de segunda.
  Amanhã,segunda-feira,vamos reforçar a vigilia na praça da Matriz e pressionar para o Governo e Comando de Greve iniciem a negociação.
 SÓ A NOSSA PRESSÃO FARÁ COM QUE NOSSAS DEMANDAS SEJAM ATENDIDAS!
  

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Processo Seletivo para ingresso no curso de Licenciatura em Pedagogia via Plataforma Freire 2012/1


Foi divulgado hoje, dia 23 de novembro, o Edital nº 54/2011, que torna pública a abertura do processo seletivo para ingresso no curso de Licenciatura em Pedagogia no semestre 2012/1 oferecido pelo IFRS Campus Porto Alegre em parceria com a CAPES, através do PARFOR.

INGRESSO NO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 2012/1

Data do Processo Seletivo: 02/12/11, através de Sorteio público*

Local do sorteio: Auditório da Fabico – Endereço: Rua Rua Ramiro Barcelos, 2705, Campus Saúde UFRGS – Bairro Santana

Horário: 19 horas

Nº de vagas: 60

*Somente participarão do sorteio público os candidatos que se inscreveram através da Plataforma Freire (http://freire.mec.gov.br) para ingresso no curso de Pedagogia do IFRS Campus Porto Alegre.

As matrículas serão realizadas nos dias 12, 13 e 14 de dezembro de 2011.

Clique no link abaixo para acessar o Edital na íntegra, contendo todas as informações:

Edital nº 54/2011 – Processo Seletivo Pedagogia 2012/1

domingo, 20 de novembro de 2011

Precisamos de todos juntos pela causa que nos é comum.

COLEGAS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DO 20º NÚCLEO DO CPERS/SINDICATO




Questões para refletir:



Porque existe a lei?

Quem deve cumprir a lei?

O que acontece com quem não cumpre a lei?

Qual deve ser a postura de quem ensina?



Colegas,nossa categoria está sangrando:envelheceu,empobreceu e está doente mas desânimo não é a nossa marca!

Mais uma vez os Educadores deste Estado são chamados a usar a ferramenta da Greve como instrumento de luta pela implementação da lei do piso nacional profissional, reconhecido pelo STF como vencimento básico e que deve ser aplicado,imediatamente,visto ter sido a lei promulgada em 2008 e ter tido um período em que os Estados deveriam se adequar sendo obrigatório sua implantação a partir de 2010.

Tarso prometeu pagar o piso para os professores e criar uma lei Estadual que incluiria os Funcionários de Escola na lei do piso.

Mentir é grave e não cumprir a lei é greve!

Mas,diriam alguns menos avisados,o Governo não tem dinheiro! Não é o que parece, para quem acompanha a mídia mas,todavia,a lei do Piso prevê a suplementação financeira aos Estados que comprovarem insuficiência de recursos.Porquê o Governo não usa desta prerrogativa?

Colegas,nenhum de nós faz a greve porque gosta mas,porque ela se tornou necessária.Temos a certeza que cada um de nós tem motivos diversos que justificariam a não adesão a greve mas,apelamos ao bom senso de cada um, para que tenhamos um movimento forte e coeso que será o determinante do tempo de duração do movimento e o atendimento imediato de nossas demandas.Precisamos de todos juntos pela causa que nos é comum.

Nossa decisão pela Greve foi reforçada pelo comprometimento que sempre tivemos com quem sempre esteve ao nosso lado:A comunidade Escolar.Com o projeto de Reestruturação do Ensino Médio que prevê um rebaixamento das expectativas dos filhos dos trabalhadores de ascender socialmente através do acesso a Universidade, cursando o ensino médio,. nos moldes gestados por este projeto.

PROFESSORES E PROFESSORAS CHEGOU A HORA DE VERMOS QUEM REALMENTE ESTÁ DO LADO DO POVO ,QUER UMA EDUCAÇÃO DE QUALIDADE E A VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO!

Ensinar a pensar faz parte de nosso dia-a-dia e lutar por nossos direitos, tornou-se mais do que demonstração de discernimento, mas uma questão de sobrevivência!



Uma boa luta para todos nós!



Cleusa Werner

Diretora do 20º Núcleo do CPERS/Sindicato

Assembléia de 18/11/2011


AGORA É GREVE




Reunidos em assembleia geral nesta sexta-feira (18), no Gigantinho, em Porto Alegre, os educadores aprovaram a realização de uma greve por tempo indeterminado a partir de hoje. A categoria exige a implementação do piso salarial para professores e funcionários de escola.



A categoria também cobra a retirada dos projetos de reforma do ensino médio e de alterações nos critérios de avaliação dos professores.



A greve foi aprovada por ampla maioria, o que mostra a disposição dos educadores de lutar por uma importante conquista da categoria, pela manutenção dos planos de carreira e por uma educação de qualidade para os filhos dos trabalhadores gaúchos.





Após a assembleia geral, os educadores realizaram uma caminhada até o Palácio Piratini, no centro da capital gaúcha. Na sede do governo estadual foi entregue um documento oficial comunicando a decisão da categoria e os motivos da greve.





Em frente ao Piratini foi lembrado que os governos, invariavelmente, dão às costas para os trabalhadores. Durante as campanhas eleitorais fazem promessas e, depois de eleitos, usam de inúmeros artifícios para não atender as reivindicações apresentadas pelos trabalhadores.





Foi lembrado também que o final do ano letivo está nas mãos do governador Tarso Genro que deve garantir o pagamento do piso salarial e retirar os projetos que atacam a educação e os educadores.



Assim como os trabalhadores são obrigados a cumprir leis, como a que regra o número horas aula por ano, o governo também deve cumprir leis, como a do piso salarial.





A mobilização começa imediatamente. No sábado (19), às 9h, na sede do sindicato em Porto Alegre, acontece a primeira reunião do Comando de Greve. Comandos também serão instalados nos núcleos da entidade. Uma nova assembleia geral será realizada no próximo dia 24, na Praça da Matriz, em Porto Alegre.



João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato

Fotos: Cristiano Estrela







sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Maioria das assembleias regionais indica greve a partir do próximo dia 18



PORTO ALEGRE - O indicativo de greve pelo piso salarial para professores e funcionários de escola e contra projetos que atacam a educação e os educadores foi aprovado pela maioria das assembleias regionais. A categoria decide se entra ou não em greve por tempo indeterminado na próxima sexta-feira (18), quando se reúne em assembleia geral, às 13h30, no Gigantinho, em Porto Alegre.



Vinte e nove dos 42 núcleos do CPERS/Sindicato aprovaram o indicativo de greve a partir da assembleia geral. Somente seis núcleos votaram por não paralisar. Outros cinco núcleos optaram pela greve a partir de março. E dois núcleos decidiram acatar a decisão da assembleia geral.



O CPERS/Sindicato e os educadores exigem a implementação do piso salarial, criado pelo atual governador do Estado enquanto ministro da Educação. A categoria também repudia a reestruturação do ensino médio. Essa proposta está sendo amplamente rejeitada nas escolas. Outro projeto que ataca a categoria é o que altera os critérios de promoções dos professores. Por mais que o governo tente negar, a proposta mexe no plano de carreira do magistério.



DEBATES



No programa “Conversas Cruzadas” (TV Com) realizado na noite de quarta-feira (16), a reestruturação do ensino médio foi amplamente rejeitada pela população, que respondeu a seguinte pergunta: Você concorda com o projeto que altera horas do currículo do ensino médio? A proposta foi rechaçada por 86% das 1.274 ligações feitas. Apenas 14% apoiaram a iniciativa do governo.



O programa teve como debatedores a presidente do CPERS/Sindicato, Rejane de Oliveira, a secretária-adjunta da Educação, Eulália Nascimento, o presidente da ACPM Federação, Robinson Minuzzi, e o represente da UGES, Talisson Silva.



Nesta quinta-feira (17), pela manhã, a reestruturação do ensino médio e a greve pelo piso salarial voltam a ser debatidas. Desta vez no programa “Polêmica”, da rádio Gaúcha. O CPERS/Sindicato será representado pela 1ª vice-presidente Neida de Oliveira.



João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato









segunda-feira, 14 de novembro de 2011

AOS COLEGAS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DO 20 NÚCLEO DO CPERS/SINDICATO



INFORMES

Estamos em Campanha pelos 10% do PIB para a Educação- O atual PNE ficou muito longe de atingir suas metas:

-Precisamos de mais creches;

-O Brasil ainda convive com mais de 14 milhões de analfabetos;

-Há uma profunda exclusão educacional com uma distorção idade-série que acaba provocando, em muitos casos, a evasão, apenas 26% dos jovens tem acesso à universidade e metade dos que ingressam no ensino médio, não o concluem.

-Precisamos do cumprimento da lei do Piso salarial para todos os trabalhadores em Educação.

Educação de qualidade exige investimentos.

Solicitamos que as Escolas que ainda não levaram o material, através de seus representantes, busquem-no, na sede do Núcleo, ainda nesta quarta-feira, para realização do Plebiscito em sua Escola. Votam alunos com mais de 12 anos, pais e professores.

Na Assembleia Regional da última quinta-feira, dia 10/11, no auditório do colégio Rondon, em Canoas, que teve a participação de professores, funcionários e um grupo de alunos da Escola Margot Giacomazzi, se fizeram representar 23 Escolas de nossa Região que, atenderam a Convocação do Cpers e discutiram em suas Escolas o indicativo de Greve que teve o seguinte indicativo:

10 Escolas-SIM

07 Escolas-NÃO

06 Escolas-Não definiram sua posição

Salientamos que independente da posição pessoal de cada um, todos, devem participar da Assembleia Geral dia 18/11, no Gigantinho, pois, democraticamente, devemos acatar a decisão da maioria, pela unidade da categoria e fortalecimento de nossa luta.

Informamos, também, que o Coordenador de Educação da 27 CRE, atendeu nossa reivindicação e transferiu o Curso para o qual estavam convocados os professores da séries iniciais, sendo que, desta forma, estes colegas também poderão participar da Assembleia Geral.

Os colegas que quiserem facilitar seu deslocamento para a Assembleia poderão contratar um ônibus ou van, recolher R$ 5,00 por passageiro e informar para nossa secretária esta opção da escola, combinando com ela o restante do subsidio.

Os colegas, presentes na Assembleia Regional, votaram um pacote de sugestões, tiradas dentre os participantes, para intensificar a mobilização e conscientização dos colegas e comunidade:

*Usar as redes Sociais;

*Realização de reuniões abertas com a comunidade Escolar para esclarecimento de como o projeto de Reestruturação do Ensino Médio atinge os filhos dos trabalhadores;

*Confecção de faixas;

*Visitar Escolas com alunos para que estes possam conversar com seus pares;

*Ato público na próxima quinta-feira, dia 24/11, às 18 horas, no viaduto da Cautol (Metrovel) onde se pretende alertar e esclarecer a comunidade Escolar sobre o que está acontecendo.

Sendo o que temos para o momento e na certeza do comprometimento e responsabilidade da organização dos trabalhadores, aguardamos a todos na Assembleia Geral, dia 18, sexta-feira, no Gigantinho.



“Um grama de ação vale mais do que uma tonelada de teoria.”

(Friedrich Engels).

Boa luta para todos!



A direção 20 Núcleo do CPERS

sábado, 12 de novembro de 2011

  O Plebiscito dos 10% do PIB para Educação Pública e a Implementação do Piso Nacional é uma pauta que unifica o Movimento Sindical.O 20º Núcleo do Cpers, solicita aos representantes das Escolas e municipais a retirada do material para realização da votação junto à  Comunidade Escolar ainda nesta semana que antecede a Assembléia Geral.
  A cédula de votação traz duas perguntas:Se o votante é a favor da aplicação de 10% do  PIB na Educação Pública deste país e se considera importante a Implementação da lei do Piso para melhoria da qualidade na Educação.
 O EMPENHO DE TODOS É IMPORTANTE NA VALORIZAÇÃO DA ESCOLA P´UBLICA E OS COLEGAS TRABALHADORES!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Publicado Decreto que regulamenta abono das greves de 2008 e 2009





O Governo do Estado, cumprindo o acordo salarial do primeiro semestre de 2011, publicou, no dia 08 de novembro de 2011, o Decreto nº 48.510, que regulamenta a Lei nº 13.787/2011.
A referida Lei e o seu Decreto regulamentar abonam os dias de greve ocorridos entre 17 e 28 de novembro de 2008 e de 15 a 22 de dezembro de 2009.
As condições previstas na Lei e no Decreto são a de que os servidores, para receber o abono dos dias, precisam, formalmente, através do “Portal do Servidor”, aderir a uma “transação”, na qual desistem de qualquer ação reivindicatória do mesmo direito.
Por questão de princípio, o CPERS/Sindicato prosseguirá com a ação coletiva na qual reivindica esse direito aos seus associados. A referida ação foi julgada improcedente pelo Tribunal de Justiça do Estado e, sobre a decisão, foi interposto recurso ao Superior Tribunal de Justiça, que aguarda julgamento.
O CPERS/Sindicato, portanto, considera que o referido Decreto é um direito e recomenda que cada associado tome sua decisão individual de aderir ou não à “transação” proposta nas normas antes citadas.

Porto Alegre, novembro de 2011.


CPERS/Sindicato.