terça-feira, 7 de maio de 2013

Falta professor de matemática na Planalto Canoense

Setenta alunos estão sem a disciplina há 36 dias


Canoas  - A uma semana do Dia das Mães a troca de abraços foi mesmo no prédio de uma escola. No bairro Olaria, a comunidade promoveu o gesto coletivo na última sexta-feira para cobrar melhores condições de ensino. De acordo com a direção da escola estadual Planalto Canoense, há 36 dias 70 alunos do 7º ano do Fundamental estão sem professor de matemática.
A 27ª Coordenadoria Regional de Educação já recebeu uma carta aberta com as reivindicações no último dia 29 de abril, e não teria realizado a substituição. Segundo a diretora do estabelecimento, Maria Dioraci Aguirre Ramos, houve promessa de que, na última quinta-feira, o problema estaria resolvido. 

“Não mudou nada. Ou os alunos vêm mais tarde ou saem mais cedo.” A alternativa seria o supervisor assumir provisoriamente as funções. “Ocorre que a supervisora cumpre licença-prêmio, pois vai se exonerar das 20 horas.”

Sem bibliotecário
A titular de matemática também está em licença (desde março), porque vai se aposentar. “Avisamos o Estado no início do ano sobre a situação, mas não houve contratação de um substituto.” Faltaria ainda bibliotecário e o local dispõe de apenas uma servente para atender 420 alunos. “Em março, não tínhamos professor de português, só veio 45 dias depois”, relata. O número de vagas do bairro Estância Velha também é considerado baixo. “Tivemos que improvisar duas turmas e isso afeta a parte pedagógica.”

Recursos humanos
“Trabalhamos em rede no Estado com o Programa de Gerenciamento de Recursos Humanos (PGRH), diz Beatriz Ritter.A ferramenta posibilita o controle sobre quem é contratado, exonerado ou está afastado por algum motivo. “Sem o registro destas informações a contratação fica dificultada.”

O que diz
A coordenadora regional-adjunta, professora Beatriz Carvalho Ritter, afirma que nesta segunda-feira (6) três professores de matemática – que atuam em bibliotecas – foram chamados na CRE para serem remanejados (um deles para a Planalto Canoense).“Estamos também abrindo contratação para Nova Santa Rita e Sapucaia do Sul para física e matemática”, observa.

Fonte: Diário de Canoas

segunda-feira, 6 de maio de 2013


Expansão das federais não foi acompanhada de melhoria das condições de trabalho do professor, diz sindicato


Brasília - A ampliação das universidades federais com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni) não foi acompanhada da melhoria das condições de trabalho dos professores nem da melhoria na infraestrutura das instituições de ensino. Essa é a avaliação do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), responsável pela publicação Precarização das Condições de Trabalho I - Cargos, Vagas e Reuni: os Efeitos da Expansão Quantitativa da Educação Federal.

O trabalho traz nove reportagens elaboradas a partir de denúncias feitas às sessões sindicais que integram a entidade em todo o país. Longas jornadas, más condições de trabalho e falta de número suficiente de professores são apenas alguns dos relatos coletados pela publicação. A presidenta do Andes-SN, Marinalva Oliveira, destaca que as instituições federais já enfrentavam problemas antes do Reuni. “Com o programa, eles [problemas] se aprofundaram. Faltam laboratórios, faltam professores, faltam técnicos". Segundo ela, a entidade é favorável à expansão, "mas não sem qualidade".

A publicação utiliza dados divulgados no levantamento Análise sobre a Expansão das Universidades 2003 a 2012, feito pelo Ministério da Educação (MEC) em parceria com entidades que atuam no setor. No período, foram criados 2.428 cursos e 14 universidades. O número global de docentes aumentou aproximadamente 44%, passando de 49,8 mil em 2003 para 71,2 mil em 2012. O número de matrículas na graduação e pós-graduação nas instituições federais, entretanto, quase dobrou passando de 596,2 mil para mais de 1 milhão.

Enquanto em 2003 a média de matrículas por docente chegava a 12, em 2012, a proporção era 14,5 matrículas por professor. Apesar de a diferença não ser muito grande, o Andes destaca que a distribuição de professores e alunos é bastante desigual nos institutos de ensino do país. Entre os depoimentos que constam na publicação do Andes-SN está o do professor da Unidade Acadêmica de História da Universidade Federal de Campina Grande, Luciano Mendonça. "Antes era raro uma turma de história com 30 alunos. Hoje existem disciplinas com 80. Estamos no meio do semestre e até agora não existem professores para várias disciplinas", denunciou.

Outro depoimento é o da professora Elen Carvalho, 42 anos, do campus da Universidade Federal do Pará (UFPA) na cidade de Braves, na Ilha do Marajó, próxima à capital do estado. Por falta de docentes, ela acumulou durante quase dois anos a direção da faculdade e atividades em sala de aula, que totalizaram uma carga de 48 horas semanais. "Antes de entrar na universidade, eu era forte, corajosa e hoje tenho medo de quase tudo", diz. Ela atribui problemas de saúde ao esforço e diz que desenvolveu ansiedade depressiva, síndrome do pânico, diabetes e hipertensão.

Outra questão abordada na publicação é a qualidade das instalações. Em Capanema, no nordeste do estado do Pará, um dos campi da UFPA funciona em um pavilhão de salas cercado por prédios em construção e mato alto. Em Bragança, os alunos têm aulas em escolas públicas, "enquanto equipamentos se amontoam nos corredores do campus universitário, à espera da conclusão de obras do Reuni em atraso", diz a publicação.
Um ensaio fotográfico de conclusão de curso mostra o mato alto que toma conta dos canteiros de obra da Universidade Federal Fluminense e o descumprimento de prazos para conclusão das obras.

Segundo o MEC, do total de 3.885 obras contratadas para o Reuni, 2.417 estão concluídas (62%) e 1.022 (26%) estão em execução. A previsão é que até 2014 o Brasil tenha um total de 63 universidades federais, com 321 campi distribuídos em 272 municípios. Para 2013, a pasta prevê a contratação de mais 4,4 mil docentes e 2.147 técnicos administrativos.

Fonte: EBC

Professores estaduais mantêm greve em São Paulo


São Paulo – Os professores do ensino público do estado de São Paulo decidiram hoje (3) manter a greve iniciada em 22 de abril. Uma nova assembleia foi marcada para o próximo dia 10.
A manifestação da categoria na Avenida Paulista na tarde desta sexta-feira reuniu entre 6 mil e 7 mil pessoas, informou a Polícia Militar no início da noite. Os organizadores estimaram a presença de 10 mil pessoas. Os professores estaduais pedem reposição salarial de 36,74%. Segundo Maria Izabel Noronha, presidenta da Apeoesp, a última reunião com o governo ocorreu há oito dias e nenhum outro encontro foi agendado.


Em nota divulgada nesta noite, a Secretaria Estadual de Educação disse que o registro de faltas de professores hoje chegou a 1,7% do total de docentes em relação à média diária de ausências, de aproximadamente 5%. “A pasta ressalta que os estudantes não devem deixar de ir à escola para que não tenham prejuízo de aprendizado”, diz a nota. Segundo a secretaria, o governo ofereceu 8,1% de acréscimo salarial e a possibilidade de avaliar, no segundo semestre deste ano, um novo aumento. “Os representantes sindicais, contudo, rejeitaram a proposta”, informou. “Os professores da rede estadual paulista, que já ganham 33,3% mais que o piso nacional vigente, passarão a ter, a partir de julho, uma remuneração 44,1% maior que o vencimento mínimo estabelecido em decorrência da Lei Nacional do Piso Salarial Magistério Público”.

A assembleia de hoje prevista para começar às 14h, teve início com três horas de atraso no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Durante a assembleia, os professores estaduais decidiram sair em passeata até a Praça da República, onde professores municipais, que também entraram em greve, protestavam em frente à Secretaria Estadual da Educação.

A categoria passou pela Avenida Paulista e fechou uma das faixas da via, no sentido Paraíso-Consolação. Segundo a Polícia Militar, a manifestação transcorreu de forma tranquila.

Os professores municipais fizeram manifestação também em frente à prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá, no centro da cidade. Eles pedem revisão geral anual da remuneração, alteração da lei salarial, fim das terceirizações e contratos de parcerias.

A prefeitura apresentou propostas que envolvem aumento de 71,4% no padrão inicial de vencimentos do Plano de Cargos, Carreiras e Salários de nível básico, de R$ 440,39 para R$ 755, e reajuste linear de 0,82% retroativo a novembro de 2011.

As manifestações afetaram o trânsito da cidade. No entanto, às 17h42, os congestionamentos, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), atingiam 14% das vias monitoradas, dentro da média para o horário.

Fonte: Agencia Brasil
Pesquisa da USP mostra desinteresse de alunos em seguir o magistério

Brasília – Uma pesquisa feita na Universidade de São Paulo (USP) mostra que metade dos alunos de licenciatura nas áreas de matemática e física não pretende ou tem dúvidas quanto a seguir a carreira de professor de educação básica. Dos que cursam licenciatura em física, 52% não pretendem ser professores ou tem dúvidas. Em matemática, o percentual é 48%. A pesquisa ouviu um total de 512 estudantes recém-ingressantes da USP, incluindo também alunos de pedagogia e medicina.
A pesquisa Atratividade do Magistério para a Educação Básica: Estudo com Ingressantes de Cursos Superiores da USP, da pedagoga e mestre em educação pela Faculdade de Educação da USP Luciana França Leme selecionou as duas disciplinas de licenciatura em função da escassez de professores nas áreas de exatas. A estimativa do Ministério da Educação (MEC) é que o déficit de professores nas áreas de matemática, física e química seja de cerca de 170 mil.
A baixa remuneração do magistério, as más condições de infraestrutura das escolas e o desprestígio social da profissão estão entre os motivos apontados pelos estudantes para a falta de interesse em seguir a carreira. Segundo a pedagoga, a dificuldade de implementar em sala de aula o ensino da matemática e da física e a concorrência com profissões como as do mercado financeiro também afastam das salas de aula quem se forma nessas áreas.
“Pesquisados disseram que escolheram o curso porque gostam de matemática e física. Mas gostar é uma coisa, outra é o ensino dessas matérias que engloba habilidade como o pensar a matemática, as ciências, e saber ensinar a matemática e verificar como o aluno está aprendendo”, destacou. “Outro fator é o mercado de trabalho. Um aluno formado na USP, nessas disciplinas, pode trabalhar com pesquisa, pós-graduação, no mercado financeiro. A profissão de docente acaba concorrendo com outras opções”, disse Luciana França Leme. A questão de gênero também é apontada pela pesquisadora. “Física e matemática tem muitos alunos homens e as mulheres seguem mais a carreira de professor.”
Na avaliação da pesquisadora, reverter esse quadro de desinteresse pelo magistério requer um plano de atratividade com metas claras e de longo prazo. “É importante uma articulação de vários fatores, igualar os salários com os de profissionais com a mesma formação, reconhecimento e fortalecimento profissional, e despertar o interesse pela profissão ao longo da vida estudantil”, disse.
A carência de professores nas áreas de exatas como matemática, física, química e biologia é uma preocupação do Ministério da Educação (MEC) que elabora um programa para, desde o ensino médio, atrair os estudantes a seguirem o magistério nessas áreas. O programa terá oferta de bolsas de auxílio e parceria com universidades, como adiantou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, ao participar de audiência pública na Câmara dos Deputados, em abril.
Fonte: Agencia Brasil





Projeto que destina royalties para educação terá de ser votado em 45 dias

O texto irá tramitar em regime de urgência e pode trancar a pauta da Casa se não for apreciado no prazo


Brasília  - O projeto de lei que destina os recursos do petróleo para a educação vai tramitar no Congresso Nacional em regime de urgência constitucional. Isso significa que terá 45 dias para ser votado e, se a votação não for concluída nesse período, o projeto passará a trancar a pauta da Casa em que estiver tramitando. Enquanto a pauta estiver trancada, nenhuma proposta legislativa poderá ser votada.

O projeto foi encaminhado à Câmara dos Deputados, onde será formada uma comissão para análise. A proposta enviada pela presidenta Dilma Rousseff destina exclusivamente para a educação as receitas provenientes dos royalties e da participação especial relativas aos contratos fechados a partir de 3 de dezembro de 2012, sob os regimes de concessão e de partilha de produção.

Pelo projeto, a educação receberá também a metade dos recursos resultantes do retorno sobre o capital do Fundo Social do Pré-Sal (Lei 12.351/10). Os recursos dos royalties e da participação especial destinados à União provenientes dos contratos sob regime de concessão e cessão onerosa, quando oriundos do pré-sal, serão integralmente destinados ao Fundo Social. As receitas da União provenientes dos royalties dos contratos de partilha não serão destinadas ao fundo.
A justificativa do projeto de lei diz que a proposta é investir "no incremento da educação que, com o advento da Emenda Constitucional nº 59, de 2009, tornou-se obrigatória dos 4 aos 17 anos de idade. Na educação infantil, faz-se necessário o aumento dos recursos para uma expansão da pré-escola, já que, aproximadamente, 22% das crianças entre 4 e 5 anos ainda não são atendidas plenamente. Também é um grande desafio aumentar o número de creches".

O projeto foi enviado em substituição à MP 592/12, cujo prazo para votação termina no dia 12 de maio. A comissão mista que analisa a proposta não chegou a acordo para a votação e decidiu adiá-la até que o Supremo Tribunal Federal (STF) manifeste-se a respeito das regras de divisão dos royalties.

Para o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), responsável pela relatoria da MP 592/12, o prazo de 45 dias é bastante curto, inferior ao prazo da votação de uma medida provisória, 120 dias. 
"Ajudaria muito se o STF tomasse uma decisão. É possível votar o projeto sem a decisão, mas uma coisa está relacionada com a outra". Como relator, ele havia incluído a destinação das receitas com os royalties do petróleo dos contratos vigentes à educação e não só dos contratos futuros, como previa a MP. Agora pretende propor uma emenda que garanta essa destinação também no projeto de lei.

Segundo a Agência Câmara, com as alterações feitas por Zarattini, 100% da participação especial da União e do Fundo Especial de Estados e Municípios seriam destinados à educação e 100% dos royalties da União ficariam com a Ciência e Tecnologia. Seriam R$ 16,2 bilhões para a educação neste ano, podendo chegar a R$ 42,4 bilhões. Para a ciência e tecnologia seriam R$ 3,2 bilhões neste ano, podendo chegar a R$ 7,1 bilhão em 2020.

Fonte: Diário de Canoas

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Audiência discute reposição de aulas e abono de ponto

   A direção do CPERS/Sindicato se reuniu na manhã desta quinta-feira 2 com representantes do governo estadual para tratar do abono do ponto, tanto para aqueles que participaram da Marcha em Brasília, como dos três dias da greve nacional.

O governo manifestou “a intenção” de abonar os dias da greve, mediante uma avaliação dos calendários de recuperação. Solicitamos um documento por escrito para que possamos informar oficialmente a categoria.

Quanto à questão da Marcha, o governo também ficou de responder, pois tinha uma avaliação (claro que política), que legalmente não se sustenta, de que a nossa categoria só possa participar de atividades chamadas pela CUT e pela CNTE. Abaixo, o documento entregue durante a audiência.


Enquanto aguardamos a posição oficial do governo, orientamos que o “calendário de recuperação” não seja colocado em prática.



                                               Presidente do CPERS/Sindicato.



OF. Nº 034/GAB                                                              Porto Alegre, 2 de maio de 2013.

                                               Senhor Governador:

                                                 A “Marcha a Brasília”, convocada pelo CPERS/Sindicato e demais entidades, constituiu-se em uma atividade sindical prevista na OS 02/2011 e no art. 64 da Lei nº 10.098/94, inciso XVI, restando equivocadamente a interpretação de que se constitui em autorização “a priori” para movimento grevista que deva ser negociado posteriormente.
                                               O art. 64 mencionado refere que: “São considerados de efetivo exercício os afastamentos do serviço em virtude de:

                   (...) XVI – participação de assembleias e atividades sindicais.”
                                               O artigo dá efetividade aos preceitos  constitucionais delineados no art. 37, VI e VII da CF/88, que regulam o direito à livre associação e exercício de atividades sindicais.
                                               Quanto à participação na “Greve Nacional”, nos dias 23, 24 e 25 de abril, o Sindicato solicitou audiência para negociar a recuperação dos dias parados e consequente abono das faltas.

                                               A liberdade sindical é a premissa lógica da teoria sobre a proteção contra os atos antissindicais. É a liberdade sindical o principal bem jurídico tutelado, estando presente antes e depois, como suposto e resultado do funcionamento do sistema jurídico de proteção.

                                               Todavia, o conceito de liberdade sindical é mais amplo, passando pela autonomia sindical, corresponde à liberdade de organização interna e de funcionamento da associação sindical, bem como a participação de membros da categoria como a parte demandante em atividades em prol do interesse de sua classe, não podendo sofrer obstáculos ou penalidades. 


                                          O CPERS/Sindicato, como organização sindical de primeiro grau, possui legitimidade constitucional para, em instância primeira, organizar suas atividades sindicais. A categoria deliberou e votou pela atividade realizada em Brasília, bem como, a participação na “Greve Nacional” nas suas próprias instâncias, seguindo todos os preceitos legais e estatutários, Além disso, informou amplamente a comunidade escolar e a sociedade gaúcha sobre as suas atividades de mobilização, em defesa da educação e dos direitos da categoria.

                                               Nesse sentido, tanto do ponto de vista legal como da legitimidade de quem representa a base dos professores e funcionários de escolas do Estado do Rio Grande do Sul, o CPERS/Sindicato reitera a solicitação do abono do ponto dos educadores que participaram da Marcha em Brasília, bem como, dos dias 23, 24 e 25 (Greve Nacional) mediante recuperação dos mesmos.

                                               Sendo o que se apresentava no momento e contando com a atenção, subscrevemo-nos

                                               cordialmente,
                                               Profª Rejane Silva de Oliveira,

Fonte: Site CPERS

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Novo Convênio

Atelier
1000Artes Susi


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Dia do Trabalhador: ato público em Porto Alegre exige melhores condições de trabalho



O Dia do Trabalhador, em Porto Alegre, foi marcado pela realização de um ato público internacional realizado na manhã desta quarta-feira, 1º de maio, no Brique da Redenção. As manifestações reforçaram a importância de a data ser marcada com a realização de atividades independentes e classistas em relação a governos e patrões. O evento também teve apresentações de músicos do Estado e do Uruguai. 

A manifestação desta manhã cobrou melhores condições de trabalho, sobretudo na rede estadual de educação, em que as escolas funcionam com graves problemas de infraestrutura. Em todas as regiões, é possível encontrar instituições de ensino com telhados quebrados, redes elétrica e hidráulica danificadas e sem Planos de Prevenção e Proteção Contra Incêndio.

As falas ressaltaram o fato de a atividade desta manhã estar sendo realizada pelos trabalhadores, sem qualquer tipo de apoio governamental e de empregadores, sem sorteios de brindes e sem qualquer tipo de assistencialismo.

Outro ponto saudado como importante foi o caráter internacional que o ato ganhou. Representantes de entidades uruguaias destacaram a luta travada pelos educadores gaúchos pela implementação da lei do piso. “A luta dos trabalhadores brasileiros é também a luta dos trabalhadores uruguaios”, destacou um dos representantes do país vizinho.

Fonte: Site CPERS 

terça-feira, 30 de abril de 2013


Internet ruim faz professores tirarem pouco proveito de tablets

Na maioria das escolas o sinal de internet é de má qualidade e têm pouca capacidade

Canoas  - O que era para provocar uma revolução nas aulas do Ensino Médio das escolas estaduais está virando dor de cabeça para os professores. Como na maioria das escolas o sinal de internet é de má qualidade e têm pouca capacidade, os tablets entregues pela Secretaria Estadual da Educação acabam sendo subaproveitados.
Os equipamentos vieram sem cabos de conexão a projetores, por exemplo, fazendo com que os professores tenham que gastar para conseguir tirar o mínimo de proveito dos dispositivos móveis dentro da sala de aula. “A saída tem sido organizar o material em casa e trazer pronto para a escola. Aqui quase não consigo acessar a internet no tablet, impedindo o uso on-line dos aplicativos”, comentou a professora de História Cisane Bordin, da Escola Estadual de Ensino Médio André Puente, localizada no Centro.
Professoras se dizem frustradas
Praticamente sem conseguir usar o tablet entregue há duas semanas pelo Estado, a professora Sônia Maria Fernandes da Silva se diz frustrada. A colega Lúcia Bolzan acrescenta que a ferramenta seria excelente se viesse com os acessórios e se o sinal de internet fosse bom. “Para navegar no computador da escola já é difícil, imagina com o tablet na sala de aula”, comenta.
Parceria para melhorar o sinal
Como se não bastasse ter internet de apenas 1 mega para toda a escola, o serviço é inconstante na André Puente. Para resolver o problema a direção busca parcerias. “Estamos em contato com uma empresa para colocarmos sinal via rádio, mais potente”, diz a vice Maria Luciana Carlos Benites.
Problema se repete em outras escolas
Embora tenham acesso a uma rede de internet sem fio com 2 mega de velocidade, os professores da escola Miguel Lampert também não conseguem utilizar os tablets como gostariam.
A diretora Joice Feller diz que o sinal é fraco e instável. “Seria inviável utilizar um tablet por turma ao mesmo tempo”, garante. Os professores da escola Marechal Rondon receberão os aparelhos só em junho, mas a direção se diz preocupada com o problema. “Ainda não sabemos como vamos fazer”, diz a vice da tarde Cristina Colares.

Fonte: Diário de Canoas

segunda-feira, 29 de abril de 2013

O 1º de maio dos trabalhadores será marcado pela realização de um ato público internacional na Redenção


O Dia do Trabalhador – 1º de Maio, em Porto Alegre, será marcado pela realização de um ato público internacional no Brique da Redenção, a partir das 10 horas desta quarta-feira. A manifestação irá reunir trabalhadores do Rio Grande do Sul e de Rivera (Uruguai).

O ato é organizado por: CPERS/Sindicato, CSP Conlutas, A CUT Pode Mais, Intersindical, Ademri (Associação de Docentes de Encenanza Medio Rivera), Fenapes (Rivera), Sindicaixa, Sindserf/RS, Sindsepe/RS, Simpe/RS, Sindiágua/RS, Simpa, Novo Rumo Fetrafi/RS, Sindet, Sindppd/RS, Sindimetrô/RS, PSTU, CEDS, Construção Socialista (CS) e Movimento de Luta Socialista (MLS).
  
SERVIÇO:
O que: Ato Público Internacional do Dia do Trabalhador
Quando: quarta-feira, 1º de maio
Horário: a partir das 10 horas
Onde: Brique da Redenção, em Porto Alegre

Fonte: Site CPERS

PE Saúde publica lista de procedimentos que terão dispensa de perícia por tempo determinado

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A presidência do IPE publicou uma Portaria que suspende por noventa (90) dias a exigência de perícia médica para 196 procedimentos. Entre os procedimentos estão tratamento cirúrgico para paralisia facial e lábio leporino, transplantes musculares, ósseos e cutâneos entre muitos outros. Clique aqui e veja a lista completa.
Conforme a portaria, a diretoria de saúde vai avaliar mensalmente a curva de custos onde a perícia foi dispensada. Neste período que se encerra no dia 25/6 os procedimentos serão atendidos apenas com o laudo médico diretamente no prestador do serviço (hospitais, clínicas ou laboratórios.
Fonte: Site IPE
Como se manter motivado para a prática de atividade física depois do Verão
Estratégia das academias é envolver os alunos para que não se sintam muito largados

Um dos grandes vilões da boa forma é a falta de motivação para treinar. Depois que acaba o Verão, temporada mais propícia aos exercícios, muitos abandonam as atividades físicas. É comum acordar e não ter vontade de ir à academia, seja quais forem os motivos: cansaço, estresse, excesso de trabalho ou até mesmo preguiça. Ter altos e baixos na disposição é muito normal. Mas é a persistência que leva ao hábito.

— Metade das pessoas acaba desistindo. Não por falta de informação, todo mundo já sabe que precisa se exercitar. Mas vem a frustração do início, a dor muscular, o fato de que não se emagrece rápido. Há um ganho de saúde que não se vê — diz o neurologista Leandro Teles.

É fácil convencer alguém a ir ao cinema, por exemplo. A gratificação é instantânea. Já a prática regular de um exercício físico, no começo, só traz prejuízos – financeiro, corporal e psíquico, pois a pessoa reserva um tempo, se veste, sai de casa, enfrenta o trânsito, malha e vê pouco os resultados. Então conseguir esse engajamento cerebral não é fácil. Para ajudar no processo, o neurologista sugere que o indivíduo trace uma meta. Cole na geladeira uma foto de como seu corpo está agora ao lado da imagem de outra pessoa em quem se espelhe.

— Faça metas pequenas e progressivas, seja no tempo da prática ou nos exercícios escolhidos. Aumente os esforços de maneira gradual. Cobrança sempre ajuda, seja de um amigo parceiro na malhação, do personal trainer ou do médico. Depois de seis meses, já vira um hábito — recomenda o neurologista.

Foi assim que a atriz e blogueira Grazi Meyer incorporou a malhação à rotina. Sua carreira na maromba é recente, mas Grazi, 34 anos, fez a primeira dieta aos 10. Desde então, oscila entre o peso normal a até 12 kg de sobrepeso. Depois de uma temporada nos EUA, comendo muito cachorro-quente na rua e muito biscoito Oreo, voltou ao Brasil e não cabia mais em seus jeans. Decidiu ir pra academia todo dia, malhar pesado e suar muito. Emagreceu mais de 12 kg, voltando ao peso que tinha aos 20 anos.

— Meu maior incentivo foi meu corpo. Foi ver minha barriga encolher, as roupas caírem superbem, os bracinhos molengas tomarem forma. Não existe receita mágica, dieta milagrosa ou termogênico power que te deixe linda em um mês. É um processo lento, doloroso, cansativo e meio obsessivo. Tem que se levar ao limite todo dia — diz Grazi.

Em duas semanas, ela já sentia mais firmeza nos músculos dos braços e perdeu barriga. O hábito se criou. E Grazi não se esqueceu de investir no exercício aeróbico, para queimar ainda mais as gorduras que escondem os músculos tonificados que o exercício com pesos desenvolve.

— Eu tive muita sorte, encontrei um instrutor superdisposto que viu potencial em mim e me tirou do treino 'senhorinha adquirindo condicionamento físico' e colocou no modo 'quero ser panicat'. Isto foi crucial pra minha paixão por puxar ferro nascer — conta a atriz.

Em seu blog Ruiva, Magra e Rica, onde mantém uma seção para responder às perguntas das leitoras, Grazi demonstra otimisto na expectativa de que outras pessoas trilhem os passos que deu. Quando apareceu uma pergunta um pouco diferente no blog, ela não titubeou. Nas palavras da própria leitora, "O que te faz levantar a bunda da cadeira e ir suá-la na academia?"

— Essa fábula de que malhar vicia é pura verdade. A gente fica apaixonada pelo corpo saradinho, não existe emoção maior do que perceber que seu bumbum castigado por 34 primaveras fica menos caído e mais redondinho. No começo vai ser horrível, você vai se sentir gorda, flácida e humilhada por aquelas que malham de top e não têm celulite e levantam uma tonelada de peso enquanto você sua feito louca pra levantar meio quilo. Releve. Supere. Vai passar — garante.

Para ajudar a despertar o gosto pelo exercício, Grazi, que também ataca de DJ, preparou uma lista com 12 músicas que se encaixam perfeitamente com aquela atividade na esteira: começa caminhando, acelera para uma corrida e depois acaba no relaxamento. Confira a playlist no final da matéria. 

Fonte: Bem -Estar
Inclusão do CPF do cliente na nota fiscal é obrigatória no RS

Os cidadãos que realizarem compras em supermercados não devem estranhar se o caixa perguntar se desejam incluir o CPF na nota fiscal. É que agora passou a ser obrigação da empresa a inclusão do número do documento na nota, conforme o Decreto 50.199, assinado pelo governador Tarso Genro, que alterou itens no regulamento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). De acordo com o decreto, a empresa fica também responsável por afixar cartazes sobre a inclusão do CPF na nota.

Fonte: Jornal o Sul

IPE esclarece procedimentos de remuneração e cobrança no Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde


O Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde, o Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (IPE) esclarece sobre a remuneração aos profissionais médicos e sobre a cobrança de valores dos usuários, em virtude de manifestações de entidades como Simers, Cremers e Amrigs, nesta quinta-feira (25), em comparação a algumas empresas privadas que oferecem atendimento médico. Primeiramente, o órgão reafirma sua posição de que o diálogo com as entidades médicas é permanente para a manutenção do IPE Saúde público e de qualidade para os usuários.
De acordo com o presidente do IPE, Valter Morigi, a movimentação da categoria por aumento da remuneração é natural, porém a comparação dos valores do IPE com os dos planos privados é inadequada.
"Em agosto de 2011, o IPE aumentou em 40% o valor das consultas. Um grupo de trabalho com a participação dos médicos realiza os estudos para a conversão da tabela própria de procedimentos para a CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos). O nosso plano atende a mais de 1 milhão de vidas, com 7 mil médicos credenciados, além de clínicas, hospitais e cerca de 4 mil procedimentos na tabela de cobertura. Não é adequado comparar com empresas privadas, muitas com cerca de 30 mil segurados e apenas 20 médicos credenciados, por exemplo."
Atualmente, os médicos recebem do IPE R$ 47,00 por consulta e, anualmente, são realizadas 3,5 milhões de consultas. Portanto, R$ 165 milhões são repassados em consultas, sem contar os atendimentos em hospitais e clínicas credenciadas.
Outra alegação das entidades para a solicitação de aumento dos valores pagos pelas consultas é de que as operadoras reajustam a contribuição dos segurados e não repassam para os médicos. Não é o caso do IPE Saúde, que possui contribuição fixa de 3,1% do salário do servidor público estadual.
Fonte: Site IPE


C O N V I T E

       Convidamos os membros das equipes diretivas das Escolas Estaduais, da Região do 20º Núcleo/CPERS-Sindicato para participarem da 2º Plenária do Fórum de Discussão Permanente Sobre Fatos Educacionais; que terá como pauta: O desmonte das Escolas Estaduais. (ensino politécnico, falta de professores e funcionários, sucateamento das estruturas físicas das escolas, falta de PPCIs, falta de condições para cumprir a hora atividade, progressão dos alunos reprovados, ataque a autonomia e gestão democrática das escolas).

       O debate contará com a presença da professora Rejane de Oliveira, presidente do CPERS Sindicado.

Data: 02/05/2013 (quinta-feira)
Horário: 14h
Local: Sede do 20º Núcleo/Canoas, sito a Rua Gonçalves dias, 67, 4ª andar, sala 404.


Canoas, 26 de abril de 2013


Atenciosamente,


                                Professora Cleusa M. Werner
                            Diretora Regional do 20º Núcleo/CPERS

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Professores fazem protesto pelas ruas do Centro de Canoas

Categoria pede a implantação do piso nacional e já fala em greve na rede municipal

Canoas  - Pelo menos 400 professores, segundo a Brigada Militar, fizeram uma passeata no Centro de Canoas no fim da tarde desta quinta-feira. O ato marcou o fim da paralisação nacional realizada pela categoria desde terça-feira. A maioria dos manifestantes era da rede municipal de ensino, que já fala em greve.

Com cartazes, apitos e nariz de palhaço, os professores se reuniram no Calçadão e foram até a Praça Emancipação, onde fica a sede da Prefeitura. Uma comissão foi recebida pelo secretário municipal de Educação, Eliezer Pacheco. Enquanto isso, o grupo foi até a BR-116, que ficou bloqueada por cerca de cinco minutos no sentido interior-Capital.

Os professores estaduais e municipais pedem principalmente a implantação do piso nacional do magistério. Em Canoas há queixas ainda da falta de professores e de estrutura nas escolas. O secretário Eliezer Pacheco se comprometeu a responder as reivindicações da categoria até sexta-feira da semana que vem, dia 3 de maio.

O Sindicato dos Professores Municipais de Canoas diz que se não forem apresentadas propostas concretas, a partir do dia 6 de maio a categoria entra em greve. O secretário de Educação frisou que "as portas da Prefeitura estão abertas e que o melhor caminho é o diálogo". Já o presidente do sindicato, Jari de Oliveira, diz que há dois anos o magistério reivindica a mesma coisa. "Não há avanços", reclama.

Fonte: Diário de Canoas

quinta-feira, 25 de abril de 2013


Trabalhadores gaúchos denunciam agressões de clientes de telefônica

Funcionários protestaram em frente à sede de operadora em Porto Alegre


Cerca de 30 integrantes do Sindicato dos Telefônicos do Rio Grande do Sul (Sinttel/RS) realizaram uma manifestação nesta quinta-feira em frente ao prédio da operadora Oi (ex-CRT), na avenida Salgado Filho esquina com a Borges de Medeiros, no Centro de Porto Alegre, para denunciar agressões sofridas pelos trabalhadores.

Segundo o presidente do Sinttel/RS, Gilnei Azambuja, a empresa atua com um número defasado de funcionários, orientados para somente instalar novas linhas de telefones. Conforme ele, os consertos são adiados, o que gera desgaste entre profissionais e usuários. Os trabalhadores a serviço da operadora alegam que são agredidos pelos clientes insatisfeitos.

No último mês, dois trabalhadores teriam sido agredidos por assinantes que reclamaram do conserto de suas linhas telefônicas no interior do Estado. Em Caxias do Sul, na Serra, um funcionário teria sido agredido a pontapés e ficou 12 dias sem poder trabalhar. 

Na semana passada, um funcionário da RM, empresa terceirizada que presta serviço para a operadora Oi, teria sido agredido com fios de telefone quando foi consertar uma linha no bairro Sarandi, na zona Norte da Capital.
Fonte: Correio do Povo

Magistério: razões para paralisar


Jurandir Machado da Silva

Se alguém está lendo estas palavras, o trabalho deles esteve presente. Se governantes, jornalistas, empresários ou quaisquer leitores destituídos da preguiça vigente para ler mais do que duas frases estão seguindo adiante, os professores fizeram parte das suas vidas. Penso que os argumentos que justificam a paralisação do magistério público nacional nesta semana devem caminhar em duas frentes entrelaçadas, pelo menos: uma política e outra pedagógica.
 Do ponto de vista político, paralisar é uma necessidade devido aos desmandos dos governos relativos ao financiamento e ao desenvolvimento da educação. O fato de que no Rio Grande do Sul o piso salarial não é aplicado constitui um ponto de luta veemente. As horas-atividades devem ser cumpridas e remuneradas. As escolas demandam professores qualificados e uma dedicada revisão/manutenção das suas estruturas físicas. A carreira atrai pouco, comparando com o mercado de trabalho atual. Não faz com que os novos concursados planejem permanecer por bastante tempo. Há a necessidade de que o professorado questione a própria legitimidade incontestável das relações de trabalho que favorecem demais o capital em vez dos trabalhadores. Daí se desdobra uma associação à face pedagógica da coisa. 
Os olhos dos nossos alunos ainda exibem esperança. Embora a situação possa ser de uma crueldade desumana, às vezes, ser professor ainda faz sentido. Afloram por aí casos de ótimos profissionais com ótimas histórias para contar sobre experiências pedagógicas satisfatórias. Entretanto, através da desencantadora aventura sociológica, percebe-se uma pedagogia de mercado como tendência intrínseca aos sistemas de ensino. Muitas pessoas estão agindo baseadas num repertório operacional de disposições que encarnam sofisticados simulacros das relações provindas das sarjetas do capitalismo financeiro e da falência da modernidade. A competição, a vitória sem limites, a ganância, o investimento, a especulação, a hierarquia, as relações líquidas, voláteis e efêmeras, o tratamento essencialista dispensado aos discentes e um clima geral de conformismo com as condições da vida social repetem-se transfigurados em axiomas dos horizontes da educação desempenhada no país. À feição de um sintoma reside a máxima de que hoje é melhor ter do que ser (estar, na verdade).

Construir um processo de ensino e aprendizagem envolve, sim, apostar algumas fichas nas especificidades dos conteúdos divididos sob o prisma cartesiano, mas parece carecer com urgência de uma ressignificação do sentido pedagógico hegemônico. O aspecto humano da atuação em sala de aula tem que ser prioridade, afinal nós lidamos com jovens intensos, múltiplos e heterogêneos que vivem a sociabilidade dos colégios e das ruas todos os dias. Um conjunto de princípios que vai do respeito pelo diverso até a solidariedade nas práticas cotidianas orientariam novos paradigmas proeminentes. Assim como a educação não é uma mercadoria, nós não somos números que se cruzam sem vida. 
Vou parar as atividades nestes três dias porque quero continuar a acreditar nos meus estudantes. Vou parar para tentar refletir e repensar as práticas políticas tradicionais e a semântica pedagógica por detrás delas e do universo educacional por inteiro. Pararei porque quero experimentar no espaço e no tempo o meu ofício, vendo nas pessoas possibilidades de estar de alguma maneira acontecendo no porvir. A todo o momento, sem observá-las enquanto essências estáticas, fixas e permanentes demais, carregadas de preconceitos, opressões e individualismos. Importa menos a incompreensão da maioria e os “prejuízos” propagados sem criticidade. A vida está em movimento e nada deve parecer impossível de mudar.
Fonte: Correio do Povo

Médicos fazem manifestação no Rio para pedir melhorias às operadoras de planos de saúde


Rio de Janeiro - O Dia Nacional de Alerta aos Planos de Saúde foi marcado por uma manifestação no centro da capital. Os profissionais de saúde não interromperam o serviço nos consultórios, clínicas e hospitais do estado.

As reivindicações da classe são o aumento do valor da consulta pago pelas operadoras. a equiparação dos valores de atendimentos e procedimentos médicos em enfermarias aos prestados em quartos individuais, e a aprovação do Projeto de Lei 6.964/2010, que prevê o reajuste anual nos contratos.

A presidenta do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj), Márcia Rosa, informou que no fim do mês de maio os médicos vão suspender o atendimento a pacientes, caso as operadoras não façam propostas satisfatórias para a categoria.

"O plano que atende mal ao médico vai atender muito mal também à população. O médico é a ligação entre o paciente e a operadora. Nós cuidamos da saúde da população e, [por isso] precisamos ter uma remuneração de padrão elevado para desempenhar nossa função", disse.

Por meio de nota, a Agência Nacional de Saúde Suplementar informou que o atendimento à população não pode ser prejudicado e que o acesso aos serviços contratados pelo beneficiário deve ser garantido por sua operadora de plano de saúde.

"É vedada a cobrança de valores adicionais por consultas ou qualquer outra prestação de serviço que tenha cobertura obrigatória pelo plano contratado. Os serviços de urgência/emergência (devidamente classificados por profissionais médicos) devem ser garantidos aos beneficiários, não havendo justificativa legal para a suspensão de atendimento nestes casos", diz a nota.

Além do reajuste adequado dos valores das consultas, os médicos também cobram uma resposta da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre as propostas de cláusulas obrigatórias a serem inseridas nos contratos entre médicos e planos de saúde, apresentadas pelos médicos em abril do ano passado. O apoio ao Projeto de Lei 6.964/2010, que trata da contratualização e da periodicidade de reajuste dos honorários, também está na pauta de reivindicações.

No Rio Grande do Sul os médicos sinalizam possibilidade de paralisação caso não haja reajuste na tabela de procedimentos e consultas do IPE.

Fonte: Agencia Nacional