VAMOS TRANSFORMAR NOSSA INDIGNAÇÃO EM REBELDIA, MOBILIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Aprovada regulamentação dos comerciários; texto retorna ao Senado.
A Comissão de Constituição, Justiça e
Cidadania da Câmara aprovou o PL 3.592/12 (PLS 115/07), do senador Paulo Paim
(PT-RS), que regulamenta a profissão dos trabalhadores comerciários. O texto
referendado é um substitutivo do relator, deputado Zezéu Ribeiro (PT-BA).
Assim, em razão das alterações de mérito, o projeto retorna ao Senado, Casa de
origem da matéria. No Senado, serão examinadas apenas as alterações processadas
pela Câmara. Dessa forma, a Casa poderá ratificar as mudanças no texto ou
manter a redação aprovada pelo Senado. Para aprovar celeremente o projeto no
Senado, as entidades do setor precisam manter a mobilização e pressão sobre os
parlamentares. Ao final desse processo, o projeto será encaminhado para sanção
presidencial. Conteúdo - O projeto garante a jornada normal de
trabalho dos comerciários em 8 horas diárias e 44 semanais, podendo ser
alterada em convenção ou acordo coletivo de trabalho. E também admite jornadas
menores, de seis horas, para o trabalho realizado em turnos de revezamento,
desde que não ocorram perdas na remuneração e que o mesmo empregado não seja
utilizado em mais de um turno de trabalho. O projeto ainda obriga todas as
empresas a contribuir para entidades sindicais, independentemente de filiação,
porte ou número de empregados, assim como todos os comerciários, associados ou
não, a pagar a taxa sindical. No caso do trabalhador, a contribuição sindical
será fixada em assembleia geral da entidade representativa da categoria
profissional, não podendo ultrapassar 1% do salário. A participação das
empresas também será definida em assembleia geral da categoria, de acordo com o
número de empregados de cada empresa.
editor Saúde&Previdência
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Joaquim Barbosa assume hoje presidência do Supremo Tribunal Federal
Barbosa será o primeiro negro a comandar a Suprema Corte
Agência Brasil
Brasília - O ministro Joaquim Barbosa toma posse hoje (22) na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF). A cerimônia, às 15 horas, terá a presença da presidenta Dilma Rousseff, dos presidentes do Senado, José Sarney, e da Câmara dos Deputados, Marco Maia. Assume a vice-presidência do Tribunal o ministro Ricardo Lewandowski.

Segundo Barbosa, que presidirá também o Conselho Nacional de Justiça, sua passagem pelo comando do STF deve ser sem surpresas, pois gosta de agir by the books – em tradução livre, segundo as regras. A mescla de palavras estrangeiras com discursos em português é uma das marcas do ministro, que fala francês, inglês, alemão e espanhol.
O novo presidente é conhecido pela rigidez no julgamento de processos envolvendo corrupção e desvios éticos. Nos casos de grande repercussão social, Barbosa associa a argumentação técnica à defesa de valores que vêm ganhando força na sociedade democrática pós-Constituição de 1988, como o conceito de transparência na administração pública, o direito de minorias e as liberdades do cidadão.
Em geral, o ministro evita receber advogados, pois defende que tudo que é preciso tratar em um processo está nos autos. Muitas vezes, se envolve em discussões com colegas no plenário do STF. Em pelo menos uma vez, já se retratou publicamente depois de dizer que o ministro Ricardo Lewandowski - revisor da Ação Penal 470, o processo do mensalão - estaria advogando para os réus.
Nos últimos anos, Barbosa vem enfrentando um problema de saúde, na base da coluna, que o impede de ficar em uma só posição por muito tempo – no julgamento do mensalão, três tipos diferentes de cadeiras foram usadas pelo ministro. A doença resultou em várias licenças nos últimos anos e na decisão de abdicar da presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2010. Avesso a falar sobre sua saúde, limita-se a dizer que vem melhorando.
Joaquim Barbosa já sinalizou que, como presidente, deve priorizar a harmonia na Corte em detrimento da defesa de suas opiniões. Ontem, na primeira sessão como presidente interino do STF, o julgamento do mensalão correu em clima de tranquilidade. Ele assumiu interinamente a função na segunda-feira (19) devido à aposentadoria do ministro Carlos Ayres Britto, que completou 70 anos.
Às 20 horas, os novos chefes do Judiciário serão saudados em coquetel oferecido por associações de juízes em um clube de Brasília. O mandato é de dois anos.
DC
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Cerca de 72 índios de nove etnias (Arapyu, Maytapu, Borarí, Jaraky,
Tupinambá, Tapajó, Munduruku, Cara Preta, Tupaiu e Arara Vermelha), dos
municípios de Aveiro, Belterra e Santarém, no oeste do Pará, receberam certificados
de conclusão do curso normal médio de formação de professores índios, em
cerimônia na última quinta-feira (15). O curso de magistério indígena é
promovido pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc). Os índios fazem o
curso na Escola Itinerante de Formação de Professores Índios do Pará, anexa ao
Instituto Estadual de Educação do Pará (Ieep). Esta é a terceira formação
indígena do ano, que tem, entre outros objetivos, ministrar um ensino de
qualidade intercultural e produzir material didático para ser usado nas escolas
das aldeias com base nas metodologias de ensino do curso. Grande parte dos
formandos já atua nas escolas das aldeias, garantindo o ensino intercultural e
bilíngue, que é característica da educação escolar indígena. Em geral, os indígenas
participam de aulas nas aldeias e em outros municípios, onde cursam quatro
séries com disciplinas pedagógicas do magistério tradicional, história da
educação indígena, antropologia, linguística aplicada e língua indígena. A
solenidade de formação ocorreu na chácara A&C, bairro do Mararu, em
Santarém, com a presença da titular da Diretoria de Educação para Diversidade,
Inclusão e Cidadania (Dedic), Aldeíse Queiroz. A formação, salientou ela, visa
elevar a escolaridade dos indígenas, ao mesmo tempo em que a Seduc cumpre mais
um dos compromissos assumidos pela administração estadual nos municípios onde
ela ocorre, desde 2003. Em todo Pará, há 55 diferentes povos indígenas. Cerca
de doze mil estudantes índios estão matriculados em escolas públicas, onde cursam
os ensinos fundamental e médio.
Saúde & Previdência - Oscar Andrades
INTERPRETAÇÃO DO GOVERNADOR É UM
BLEFE
Tarso diz que
decisão do STF sobre piso do magistério
favorece o
Estado
Cpers afirma que interpretação do
governador para a questão é um blefe
O
governador Tarso Genro declarou, nesta terça-feira, que o despacho dado na sexta pelo ministro do Supremo Tribunal
Federal (STF), Joaquim Barbosaquestionando o indexador do
custo-aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) como referência para o
reajuste do piso do magistério, foi favorável ao Estado. “Nós entendíamos que
nem havia a necessidade desse pedido, mas o despacho é favorável à medida em
que há solicitação de um cálculo para aferir a realidade financeira dos Estados
para cumprir o piso com a atual fórmula”, argumentou.
A
interpretação do governador foi rechaçada pela vice-presidente do
Cpers/Sindicato, Neida Oliveira. “É um blefe do governador em mais uma
tentativa de enganar a população. A interpretação é equivocada, já que o
despacho do ministro Joaquim Barbosa foi claro ao confirmar o piso e o
pagamento pelos governos”, explicou a dirigente sindical.
No momento, já tramita na Assembleia Legislativa, em
regime de urgência, uma proposta de reajuste parcelado para o magistério e a
confirmação do compromisso de oferecer um aumento de 76% à classe até o fim de
2014.
Uma lei de 2008 criou o piso nacional dos
professores, declarado constitucional pelo STF em abril do ano passado. Um dos
artigos da lei estipula que o piso deve ser atualizado anualmente em janeiro,
segundo índice divulgado pelo Ministério da Educação.
Para os
seis estados que acionaram o Supremo, a adoção de um critério da Administração
Federal para o aumento da remuneração tem várias ilegalidades e agride a
autonomia dos estados e municípios para elaborar seus próprios orçamentos. Em
sua decisão, Barbosa argumenta que a inconstitucionalidade da forma de reajuste
já poderia ter sido questionada na ação julgada pelo STF em 2011, o que não
ocorreu. “Essa omissão sugere a pouca importância do questionamento ou a pouco
ou nenhuma densidade dos argumentos em prol da incompatibilidade constitucional
do texto impugnado”.
Fonte: Portal profemarli.comunidades.net
Ministério Público faz alerta para professores observarem decanso legal

editor
Saúde&Previdência às quarta-feira, novembro 21, 2012
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Ministro do STF nega liminar que pretendia alterar a forma de correção do piso salarial
A liminar é mais uma derrota do governador Tarso Genro, que ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin 4848) buscando alterar a correção anual do valor do piso.
Tarso e outros cinco governadores - Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Goiás, Piauí e Roraima queriam que o reajuste passasse a ser pelo INPC e não pelo custo aluno do Fundeb, como determina a lei.
O Piso Salarial Profissional Nacional do magistério foi criado por lei em 1998 e declarado constitucional pelo Supremo em abril do ano passado.
A liminar é mais uma derrota do governador Tarso Genro, que ingressou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin 4848) buscando alterar a correção anual do valor do piso.
Tarso e outros cinco governadores - Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Goiás, Piauí e Roraima queriam que o reajuste passasse a ser pelo INPC e não pelo custo aluno do Fundeb, como determina a lei.
O Piso Salarial Profissional Nacional do magistério foi criado por lei em 1998 e declarado constitucional pelo Supremo em abril do ano passado.
Em sua decisão, Barbosa argumenta que a inconstitucionalidade da forma de reajuste já poderia ter sido questionada na ação julgada pelo STF em 2011, o que não ocorreu.
O ministro lembrou que a lei prevê que a União complemente os recursos necessários para garantir o atendimento do piso, desde que estados e municípios comprovem a falta de recursos para o seu pagamento.
“Sem a prova de hipotéticos embaraços por parte da União, a pretensão dos requerentes equivale à supressão prematura dos estágios administrativo e político previstos pelo próprio ordenamento jurídico para correção dos déficits apontados”, destacou Barbosa.
João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
19 de novembro dia da Bandeira

Ao meio-dia (12h00) do Dia da Bandeira (19 de novembro), as bandeiras inservíveis (rasgadas, descoloridas, etc.) devem ser incineradas em Cerimonial Peculiar.
Magistério federal exige mudanças em projeto que altera a carreira docente
editor Saúde&Previdência às sábado, novembro 17, 2012
Rio terá a terceira forma de
remuneração na carreira do magistério
A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc)
lançará, a partir de 2013, o programa de Certificação de Professores. É mais
uma forma de valorização e de remuneração para os 75 mil docentes da rede
estadual de ensino carioca. A carreira do magistério continua inalterada, com
os benefícios e gratificações, como triênios, interstícios e reajustes. Há,
também, a remuneração variável por unidade escolar, implementada em 2011 e que
paga bônus ao conjunto de servidores de uma escola que alcançou as metas
previamente estipuladas pela Seeduc. Sendo assim, com a nova medida, o
professor do Estado poderá ter até três formas remuneratórias: progressão de
carreira + bônus + Programa de Certificação, que remunerará o docente que
obtiver bom desempenho em um exame voluntário. Essa certificação será aplicada
em três níveis. No primeiro ano, ocorre a de nível 1. No segundo ano, as de
nível 1 e 2; ou seja, aqueles que não fizeram ou não conseguiram obter a
certificação 1 poderão tentar no ano seguinte. É pressuposto para que se
consiga a certificação em nível 2 que o docente tenha feito o nível 1. E no terceiro
ano, níveis 1, 2 e 3, sendo que continua a lógica do pré-requisito para
certificação master. Para ser master, tem que ter passado pela certificação 2,
e por conseguinte, ter feito a 1. As medidas não são excludentes. São
complementares. E a certificação agrega ao salário, pois o docente poderá optar
por recolhimento previdenciário naquele período em que estiver recebendo com a
certificação e se aposentar pela média”, explicou o secretário de Estado de
Educação, Wilson Risolia. Para se obter a certificação, serão levados em conta,
além da prova, alguns pré-requisitos como: pontuação em provas de conhecimentos
específicos, noções de gestão, técnicas pedagógicas, análise curricular e
avaliação de competências. E para participar do exame, o docente deve ter, no
mínimo, um ano de rede estadual. Caberá também ao professor regente de turma,
para se candidatar, aplicar o Currículo Mínimo, lançar notas no Conexão
Educação, participar das avaliações externas, apresentar 90% de frequência
presencial no ano calendário e, em relação aos afastamentos, obedecer às
situações previstas no Estatuto do Servidor Público.
editor
Saúde&Previdência às domingo, novembro 18, 2012
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Diabetes: médicos alertam que doença virou epidemia nacional

Previdência,
Trabalho Saúde - Oscar Andrades
Suspenso o aumento da alíquota da previdência dos servidores do Estado
do RS
Os
desembargadores do Órgão Especial do TJRS concederam ontem (12) o pedido de
liminar feito pela União Gaúcha em Defesa da Previdência Social e Pública para
suspender a elevação contribuição previdenciária dos servidores do Estado, de
11% para 13,25%.
Na votação,
foram 14 votos a favor da concessão da liminar e 11 contrários. O relator do
processo foi o desembargador Marco Aurélio Heinz, que votou pelo indeferimento
da liminar.
No entanto,
o desembargador Cláudio Baldino Maciel lançou voto divergente concedendo a
suspensão do desconto. Para ele, "a lei que aumentou a alíquota de
contribuição de 11% para 13,25% foi editada sem qualquer estudo atuarial que a
embasasse".
O voto
também referiu que "tal circunstância viola os princípios da vinculação específica,
da correlação e da manutenção do equilíbrio financeiro e atuarial do sistema
previdenciário".
Os treze
outros desembargadores que acompanharam o voto divergente afirmaram que em sede
de liminar, os dados apresentados pelo Estado, até o momento, deixam dúvidas
com relação aos estudos apresentados que embasaram o aumento da alíquota.
Entenderam que, dessa forma, é necessário um estudo mais aprofundado do
processo, com mais informações, que serão avaliadas no futuro julgamento do
mérito.
A União Gaúcha em Defesa da Previdência Social
e Pública ingressou com ação direta de inconstitucionalidade contra artigos das
Leis Complementares nºs 13.757/2011, 13.758/2011, 14.015/2012 e 14.016/2012,
que elevaram a alíquota da contribuição previdenciária dos servidores do RS de
11% para 13,25%.
Ajuizada em
1º de outubro deste ano, a ação teve seu julgamento iniciado no dia 29 do mesmo
mês. Houve, na ocasião, interrupção do julgamento em função de um pedido de
vista.
Ainda não há
data para o julgamento do mérito da ação.
Os advogados
Adão Sérgio do Nascimento Cassiano, Lucas Cassiano, Andrei Cassiano e Cristiane
Aragona Feijó atuam em nome da entidade autora. (Proc. nº 70051297778).
Fonte:
www.espaçovital.com.br
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
PROPOSTAS
APROVADAS PELO CONSELHO GERAL DE 09/11/12
Eixo Central de mobilização para
a Assembleia Geral:
➨ Reajuste
emergencial de 28,98% para professores e funcionários
1. Dia 29/11 = Assembleia Geral na Praça da Matriz, às 13 horas.
2. Campanha de mídia para denunciar o Governo e chamar Assembleia
Geral.
3. Visitas
às escolas: discussão de paralisações, vigílias, atos, etc. para organizar
calendário de pressão ao Governo e Assembleia Legislativa.
4. Assembleias Regionais de 19 até 26 de novembro.
Obs.: Nas
Assembleias Regionais formar comissões para visitar escolas na semana que antecede a Assembleia Geral.
5.
Manifestações nas regiões por ocasião das visitas do Governador → “Programa
Interiorização do Governo”.
6. Dia 29/11 = Conselho Geral, às 8 horas.
OUTRAS PROPOSTAS:
7. Dia 14/11 = Ato Público contras as demissões e remoções dos
contratados, em Porto Alegre.
Obs.: Organizado pelos
Núcleos 38º e 39º, com convite aos Núcleos da grande Porto Alegre.
8. Dia 29/11
= Participação na Marcha dos Sem – Caminhada saindo do Palácio Piratini logo
após o término da Assembleia Geral.
● 17h = Encontro da Marcha dos Sem
com a Marcha da Palestina, na Av. Borges de Medeiros.
Obs.:
O encerramento da marcha unitária será no Gasômetro.
9. Dia 28/11
= Participação de uma representação no Ato em Brasília contra o ACE e Reforma
da Previdência.
10. Dia
20/11, Dia da Consciência Negra = Participar das atividades conjuntas
organizadas na região e em Porto Alegre. (Materiais sobre o tema estarão
disponíveis no site do Sindicato.)
11.
Resolução sobre a participação no Fórum Estadual de Educação (FEE), instituído
pela Portaria 214/2012, publicada no D.O.E. de 26/10/12.
12.
Resolução sobre os problemas causados pelo Governo na nomeação do concurso –
demissões dos contratados.
13.
Resolução sobre o reajuste do Piso Nacional.
14. Inclusão
na pauta de reivindicações do CPERS/Sindicato ao governo do Estado a manutenção
das classes e escolas especiais, tendo em vista que está em curso um processo
de extinção das mesmas.
CPERS
Novo cálculo pode garantir aposentadoria integral em menos tempo

Moradores
do Vale do Caí bloqueiam rodovia em protesto
VRS 874
liga São Sebastião do Caí a São José do Hortêncio
Moradores do Vale do Caí bloquearam desde as primeiras horas da
manhã desta segunda-feira a VRS 874, rodovia que liga os municípios de São
Sebastião do Caí e São José do Hortêncio.
O bloqueio é um protesto contra as más condições da rodovia, que é
de chão batido. O tráfego está interrompido nos dois sentidos. A restrição
ocorre desde o viaduto da ERS 122, na saída de São Sebastião do Cai, até a
Linha Nova. De acordo com o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), a
liberação do trecho só deve ocorrer à tarde.
12/11/2012
Correio do
Povo
Edital de novo concurso do magistério será lançado
até o final do ano
Secretaria Estadual de Educação deve aplicar provas entre fevereiro e
abril de 2013
Conforme havia antecipado em entrevista ao Correio do Povo em
outubro, o secretário estadual de Educação, José Clóvis de Azevedo, confirmou
nesta segunda-feira que haverá um novo concurso público para preencher 10 mil
vagas no magistério gaúcho. O titular da pasta afirmou que o edital será
lançado até o final deste ano e que as provas devem ser aplicadas entre
fevereiro e abril de 2013. “Queremos nomear nossos professores na metade do ano
que vem. A criação de um quadro estável de professores nomeados é o nosso
objetivo”, sintetizou o secretário.
A abertura de um novo processo seletivo um ano após a realização
do último, de abril deste ano, é motivada pelo fraco desempenho dos candidatos.
Com isso, foi impossível que a Secretaria de Educação (Seduc) preenchesse a
quantidade de vagas oferecidas. “Nós temos cerca de 21 mil contratados e agora
estamos nomeando cinco mil. Mesmo assim, teremos ainda um déficit de 15 mil
professores no Estado. Agora, vamos criar 10 mil vagas e se, por ventura, o
número de aprovados for superior a isso, esses nomes ficarão em um banco de
dados caso haja necessidade de chamá-los em breve”, explicou o secretário.
A composição da prova aplicada em abril inovou com a exigência de
conhecimentos específicos da habilitação do professor por área, conforme o
secretário. Apesar de atribuir o desempenho dos professores à reforma do
exame, ele se mostra otimista e acredita
que os novos concorrentes estarão mais preparados. “Havia uma tradição no
Estado de o concurso ser genérico, com provas de conhecimentos gerais e sem um
peso específico da área de formação do professor. A partir do concurso passado,
nós introduzimos o peso maior para a habilitação do docente em sua área. E isso
causou impacto. Acredito que no próximo concurso, os candidatos irão melhor
preparados por saberem que a prova mudou”, ponderou.
Parte dos 5,5 mil professores aprovados no processo seletivo de
abril começaram a ser chamados na primeira semana de outubro. No entanto, isso
gerou manifestação de alunos contrários à saída de alguns docentes e a chegada
de novos. Na semana passada, estudantes da Escola Protásio Alves, em Porto
Alegre, se reuniram em um protesto contra a saída de uma professora, que
deixaria o cargo para o ingresso de um concursado, aprovado no último concurso.
“Temos quatro critérios sobre a nomeação de professores que respeitam o local
onde há falta deles, onde tem professor sem habilitação, onde o professor é
habilitado, mas está atuando fora da área de origem e em relação aos
contratados mais recentes de determinada escola. Evidente que todo o critério
sempre vai descontentar o interesse de alguém. Mas o nosso objetivo é que
tenhamos um quadro de professores nomeados e estáveis”, ressaltou.
Correio do
Povo
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