quinta-feira, 20 de março de 2014

Funcionários do Grupo Hospitalar Conceição paralisam atividades

A previsão é de que o protesto dos servidores dure até as 19h desta quinta-feira



Entre as reivindicações do grupo estão reajuste salarial e contratações
Foto: Paulo Rocha  / Rádio Gaúcha

Funcionários do Grupo Hospitalar Conceição (GHC) realizam uma paralisação de 12 horas nesta quinta-feira (20), em Porto Alegre. O ato começou às 7h e afeta os atendimentos nos hospitais Cristo Redentor, Conceição, Fêmina, da Criança Conceição, UPA e rede de postos. Apenas casos graves são atendidos.
O protesto é realizado por técnicos, enfermeiros, radiologistas, nutricionistas e psicólogos, que reivindicam reajuste salarial, melhores condições de trabalho e contratações.
Representantes do sindicato dos servidores da saúde também fazem manifestação em frente aoHospital de Clinicas e São Lucas da PUCRS, mas nos locais o atendimento não é restringido pelos trabalhadores. No Clínicas, a emergência só atende casos graves devido à superlotação.
Os servidores da saúde estão em estado de greve e sinalizam com a possibilidade de paralisação total a partir do dia 27. No GHC, eles exigem reajuste salarial, aumento no vale-refeição e maior diálogo com a direção do grupo. A previsão é de que o protesto dure até as 19h.
Fonte: Rádio Gaúcha

Ato público marca encerramento da greve e desmascara mentiras do governo Tarso


Ato público marcado por denúncias contra o governo Tarso, em Porto Alegre, fechou, na manhã desta quarta-feira 19, os três dias da greve nacional no Rio Grande do Sul. 

Reunidos em frente ao Palácio Piratini, educadores, alunos e pais desmascararam a última mentira da dupla Tarso/Jose Clovis, a de que a falta de professores e de funcionários de escola na rede estadual é um mito. Depoimentos apontaram a falta de profissionais e o sucateamento de escolas em todas as regiões do Estado. 

O ato também cobrou o pagamento do piso de R$ 1.697,00 como vencimento básico da carreira, a nomeação de professores concursados, o cumprimento da legislação no que diz respeito a hora atividade (para uma jornada de 20h, 7h deverão ser de hora atividade e 13h em sala de aula) e o pagamento do piso e a realização de concurso para funcionários de escola. 

Tarso Genro está concluindo sua passagem pelo Piratini com a pecha de comandar um governo que não cumpre o que promete e o que assina. Prometeu pagar o piso e não pagou. Também prometeu criar o piso para funcionários e não criou. 

Além disso, sabendo que os funcionários de escola estão trabalhando sobrecarregados, o governador e o secretário da Educação, Jose Clovis de Azevedo, não realizaram o prometido concurso para recompor o defasado quadro de funcionários. 

É comum encontrar escolas funcionando com um número reduzido de funcionários. Há instituições com cerca de mil alunos sendo atendidas por apenas uma merendeira durante todo o dia.


A manifestação também deixou clara a necessidade de nomeação imediata do conjunto de professores aprovados no concurso realizado no ano passado. Para o CPERS/Sindicato, ao não realizar as nomeações e solicitar autorização da Assembleia Legislativa para a abertura de novos contratos o governo aumenta a precarização da força de trabalho dentro das escolas.

O ato público foi encerrado com uma advertência: o governo não terá sossego e nem trégua enquanto não cumprir o que prometeu.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos: Pedro Revillion

quarta-feira, 19 de março de 2014

Policiais federais realizam protesto amanhã no Aeroporto Salgado Filho

Segundo presidente do Sinpef-RS, governo não avança nas propostas

Os policiais federais realizam, na manhã desta quarta-feira, uma videoconferência para tratar dos rumos da negociação salarial com o governo Federal. Representantes dos servidores estiveram reunidos no Ministério do Planejamento, em Brasília, para tratar das demandas da categoria, mas, segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Rio Grande do Sul, Paulo Paes, não foi apresentada uma proposta aceitável pela categoria, pois a União propôs aumento de 15,8%.

Nesta quinta-feira, os servidores farão uma manifestação no Aeroporto Salgado Filho. Hoje, o salário inicial de um policial federal é R$ 7 mil. Eles pedem, na pauta de reivindicações, um aumento de 45%, além de melhorias nas condições de trabalho.  


Fonte: Dico Reis/Rádio Guaíba

A greve pelo Estado, segundo os jornais

A greve nacional de de três dias dos educadores da rede estadual entra hoje (terça-feira 18) em seu segundo dia. Amanhã (dia 19), em Porto Alegre, a categoria realiza um ato público. A concentração acontece a partir das 10 horas, em frente ao CPERS/Sindicato. Veja, abaixo, um resumo das notícias veiculadas em alguns jornais do interior do Rio Grande do Sul.

Rio Grande - Parte das escolas públicas da cidade e região permaneceram fechadas ou funcionando parcialmente ontem (17). De acordo com informações do 6º Núcleo do CPERS/Sindicado, 23 escolas do Estado pararam suas atividades totalmente na região do Rio Grande, as demais funcionaram parcialmente, muitas delas com apenas 30% do efetivo em atividade. O 6º Núcleo atende a 91 escolas em Rio Grande, São José do Norte e Santa Vitória do Palmar. Na rede municipal, de acordo com a coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Rio Grande (Sinterg), Suzane Barros Acosta, cerca de 90% dos professores aderiram à greve nacional da educação. 


Passo Fundo - O primeiro dia da paralisação nacional dos professores, que se estende até esta quarta-feira (19), teve adesão parcial dos professores de Passo Fundo. Entre os objetivos do movimento está o de cobrar do governo a implementação do piso nacional, a criação do piso para funcionários e os planos de carreira. No município, paralisaram as atividades as escolas estaduais Fagundes dos Reis, Ernesto Tochetto, Cecy Leite Costa e Arco Verde. Além disso, as escolas Nicolau de Araújo Vergueiro e Protásio Alves mantiveram as atividades parcialmente na segunda-feira. Conforme a diretora geral do CPERS/Sindicato de Passo Fundo professora Norma dos Santos Machado a opção pela participação na mobilização nacional foi feita em assembleia geral realizada em Porto Alegre. Na manhã de ontem eles estiveram reunidos em frente à Escola Fagundes dos Reis e hoje realizam uma assembleia na sede do Sindicato dos Bancários às 10h para avaliar o movimento e decidir próximos passos. Já na quarta (19), um ato estadual está marcado em Porto Alegre com concentração em frente ao Sindicato dos Professores e uma caminhada até o Palácio Piratini.

Bagé - A paralisação, aprovada em assembleia na última sexta-feira (14), se estende até amanhã e deve culminar com ato público de protesto em Porto Alegre. A diretora do 17° núcleo do CPERS/Sindicato, professora Ana Lúcia Cabral, comenta que neste primeiro dia, as duas maiores instituições de ensino da rede estadual paralisaram completamente as atividades no turno da manhã, as escolas Silveira Martins e Carlos Kluwe. As demais escolas da cidade tiveram adesão parcial, já que apenas alguns professores pararam as atividades. 

Santa Maria - Desde a última sexta-feira, quando uma paralisação de três dias na rede estadual de ensino foi aprovada em assembleia geral do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS), as escolas com maior número de alunos de Santa Maria adotaram diferentes posições em relação ao indicativo. Na maior delas, a Manoel Ribas, as aulas seguem normal para os 2,1 mil alunos. Na Escola Augusto Ruschi, a situação é a mesma: aulas nos três turnos para os 1,5 mil alunos. Já na Escola Cilon Rosa, com 1,3 mil alunos, e na 
Maria Rocha, com 1.357, não haverá aula até apróxima quarta-feira. No Instituto Olavo Bilac, a paralisação é parcial: somente os alunos da Educação Infantil e das séries iniciais do Ensino Fundamental (até o 5º ano) têm aula.

Caxias do Sul - Enquanto a Secretaria da Educação (Seduc) classificou a mobilização dos professores como fraca nesta segunda-feira, o CPERS/Sindicato promete um segundo dia com maior adesão depois dos debates realizados nas escolas, que teriam angariado mais pessoas para a causa. Mesmo que a Seduc tenha orientado os estudantes a comparecerem às aulas, algumas escolas não tiveram movimento de alunos e professores na manhã desta segunda-feira. É o caso dos colégios Júlio de Castilhos, Protásio Alves e do Instituto de Educação Flores da Cunha, em Porto Alegre, além dos colégios Cristóvão de Mendoza, Evaristo De Antoni e Emílio Meyer, em Caxias do Sul. Para esta terça-feira, os núcleos devem organizar atividades públicas ou plenárias de mobilização. A paralisação se encerra na quarta-feira, com um ato público estadual a partir das 10h na frente do sindicato.

Pelotas - Mesmo com o início recente do ano letivo, o Sindicato dos Municipários de Pelotas (SIMP) e o Centro dos Professores do Estado (CPERS) voltam às antigas reivindicações e paralisam até quarta-feira, conforme deliberação da greve nacional. Os dados preliminares do comando de greve apontam que ao menos 80% da categoria aderiu ao movimento. O Colégio Municipal Pelotense foi um dos que amanheceram com portas fechadas e um aviso fixado de que não haveria aula. Já a Escola Estadual de Ensino Médio Coronel Pedro Osório é uma das poucas que permanecem com o funcionamento normal. No quadro total de 87 profissionais, apenas sete professores e um funcionário estão paralisados. “A direção tem que garantir a abertura da escola, mas respeita a decisão de cada servidor”, afirma a diretora Cleuza Zanolla.

Fontes: jornais regionais

terça-feira, 18 de março de 2014

Cpers prevê que paralisação dos professores ganhe força nesta terça-feira

De outro lado, Secretaria da Educação pede que os alunos compareçam à escola

Enquanto a Secretaria da Educação (Seduc) classificou a mobilização dos professores como fraca nesta segunda-feira, o Cpers/Sindicato promete um segundo dia com maior adesão depois dos debates realizados nas escolas, que teriam angariado mais pessoas para a causa. Mesmo que a Seduc tenha orientado os estudantes a comparecerem às aulas, algumas escolas não tiveram movimento de alunos e professores na manhã desta segunda-feira.


É o caso dos colégios Júlio de Castilhos, Protásio Alves e do Instituto de Educação Flores da Cunha, em Porto Alegre, além dos colégios Cristóvão de Mendoza, Evaristo De Antoni e Emílio Meyer, em Caxias do Sul. Para esta terça-feira, os núcleos devem organizar atividades públicas ou plenárias de mobilização. A paralisação se encerra na quarta-feira, com um ato público estadual a partir das 10h na frente do sindicato.

— Temos buscado a negociação. O governo nos recebe mas não faz nenhuma proposta concreta que possamos apresentar à categoria. Estamos avisando o governo: ou ele nos faz uma proposta, ou o tempo da nossa mobilização vai ser maior. Não é possível que o governo prometa pagar o piso, assine a lei, e não cumpra — afirma a presidente do Cpers/Sindicato, Rejane de Oliveira.
O secretario da Educação, Jose Clovis de Azevedo, diz que as conversas do governo têm sido feitas diretamente com os professores:
— Sempre estivemos abertos à negociação, mas o Cpers hoje está rompendo conosco, em um cartaz que nos chama de mentirosos. Estamos interpretando isso como um rompimento, porque você não pode dialogar com alguém que falta com a verdade. Mas continuaremos conversando com os professores.
Um levantamento da Seduc afirma que 0,91% dos professores do Estado paralisaram ontem, a maioria deles em Porto Alegre. O secretário de Educação pede que os alunos compareçam à escola nesta quarta-feira. Para Rejane, a adesão foi de 60%. A principal reivindicação dos professores é o cumprimento da lei do piso do magistério como vencimento básico. 
Fonte: Diário Gaúcho

segunda-feira, 17 de março de 2014

Assembleia Geral do CPERS/Sindicato delibera por greve nacional de três dias

Os educadores da rede estadual de ensino aprovaram, em assembleia geral realizada na tarde desta sexta-feira 14, em Porto Alegre, a participação na greve nacional marcada para os próximos dias 17, 18 e 19.
A greve será marcada pela realização de visitas às escolas no dia 17, atividades nos núcleos do sindicato no dia 18 e um ato público estadual no dia 19, com concentração às 10h, em frente ao CPERS/Sindicato (Av. Alberto Bins, 480, Centro, Porto Alegre).
Durante a greve, a categoria vai cobrar do governo Tarso:
- Implementação do piso como vencimento básico da carreira;
- Criação do piso para funcionários de escola;
- Defesa dos planos de carreira do magistério e dos funcionários de escola;
- Manutenção do índice de reajuste do piso de acordo com o custo aluno;
- Implementação de 10% do PIB na educação pública já;
- Contra o PNE do governo Dilma.
A categoria também reivindica a transformação do vale-refeição em auxílio alimentação e a nomeação imediata dos professores aprovados no concurso realizado no ano passado
A assembleia também aprovou a realização de um seminário, no dia 31 de março, sobre o Golpe Militar e a criminalização dos movimentos sociais; e de uma atividade estadual conjunta com os servidores federais, em abril.
O dia de mobilização foi fechado com uma caminhada desde o Gigantinhoaté o Largo Glênio Peres, no Centro de Porto Alegre, onde aconteceu um ato classista e independente alusivo ao Dia Internacional da Mulher.

João dos Santos e Silva, assessor de imprensa do CPERS/Sindicato
Fotos: Pedro Revillion

domingo, 16 de março de 2014

Programação dos três dias  de paralisação na região do 20º Núcleo do CPERS:
17/03-Conversa com os alunos e pais explicando o motivo de nossa paralisação.Expor cartazes nas fachadas da escola denunciando  a  falta de professores , funcionários e demais faltas na escola(ppcis,telhado,cercas,banheiros,etc..)

18/03-Todos os colegas estão sendo chamados pela direção central  para acompanhar a votação do PL que inclui pai e mãe no Ipê na Assembléia Legislativa(Fica suspensa a Plenária Regional por este motivo)

19/03-Ato  Estadual com com concentração no CPERS,POA às 10 horas.

sexta-feira, 14 de março de 2014

Trabalhadores dos Correios aprovam fim da greve no Rio Grande do Sul

Decisão foi tomada em assembleia da categoria nesta quinta-feira

A greve dos Correios havia sido decidida em assembleia a mais de 40 dias
Foto: Andressa Dorneles  / Rádio Gaúcha

Os trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos (ECT) retomam o trabalho à meia-noite nas unidades de triagem e distribuição do Rio Grande do Sul após assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (13) decidir encerrar a paralisação que durava 43 dias. Já os carteiros retornam às ruas no amanhecer desta sexta-feira (14). Será realizado mutirão no próximo final de semana para distribuir cerca de 2 milhões de objetos represados. "Em 7 a 10 dias as entregas estarão regularizadas", estima o Diretor dos Correios no Estado, Jair Batista Antunes.
Apesar da categoria definir por maioria pelo término da greve, novas paralisações podem ocorrer ainda neste ano. O estado de greve foi mantido para pressionar a direção da estatal a não alterar o plano de saúde. Além disso os trabalhadores reivindicam mudanças no horário de trabalho, principalmente no verão. "A mobilização deverá ser retomada em abril, quando o Tribunal Superior do Trabalho irá julgar a questão do plano de saúde", explicou o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Vitor Rittman da Silva.
O fim da greve aprovado nesta tarde ocorreu após o Tribunal Superior do Trabalho considerar a paralisação abusiva e determinar o desconto de 15 dias paralisados. Os outros 27 dias em greve poderão ser compensados nos próximos seis meses. O descumprimento da decisão resultaria em multa de R$ 20 mil por dia às entidades representativas..
Fonte: Rádio Gaúcha

quinta-feira, 13 de março de 2014

Para o governo, que não honrou com a palavra e assinatura, chegou a hora da verdade

*REJANE DE OLIVEIRA*

Existem momentos da conjuntura que são determinantes para a classe trabalhadora, que exigem de nós a tomada de decisões que sejam capazes de mudar o rumo da história. Temos dois caminhos a percorrer: fazermos uma grande luta e exigirmos o piso nacional para professores e funcionários no último ano do governo Tarso, um ano eleitoral, em que os trabalhadores têm maior poder de pressão; ou permitir que o governo Tarso recoloque sua candidatura sem responder às promessas que fez a nossa categoria. O primeiro caminho condiz com a história da nossa categoria, uma história de coragem, dignidade, autonomia e independência. Se existe alguma possibilidade de obtermos conquistas é agora, em ano eleitoral, quando os detentores de mandatos estão mais suscetíveis à pressão, tentando fugir do desgaste acumulado pela falta de diálogo e desrespeito aos direitos dos trabalhadores. O governador Tarso descumpriu promessas de campanha. Desrespeitou a lei e desprezou a educação. Por isso, deve explicações ao povo gaúcho.

Antes de se eleger, em debate realizado no Cpers/Sindicato, o então candidato Tarso Genro assumiu publicamente o compromisso de implementar a Lei do Piso do Magistério e a criação da lei do piso para os funcionários de escola. A promessa de Tarso não teve meias palavras. Foi clara, assumindo o compromisso de pagar o piso nacional. Se, agora, em seu último ano de governo, não implantá-lo, que moral terá para assumir novos compromissos de campanha?

Mesmo que não fosse uma promessa eleitoral, o piso é lei. Foi aprovada e sancionada. Não bastasse, foram julgados recursos ao STF, deixando claro que o piso nacional é básico dos planos de carreira. Lei não se questiona, se cumpre. Ainda mais quando garante direitos aos trabalhadores. Porém, o governo Tarso continua agindo fora da lei.

O que o governador Tarso deixou de cumprir não foi só o compromisso assumido com o piso nacional, mas com a educação dos filhos dos trabalhadores deste Estado. Existem cerca de 13 mil educadores aprovados em concurso, porém menos de 5% do total foi chamado. O governo desconsidera esses trabalhadores e, de forma inacreditável, o primeiro edital publicado em 2014 pelo governo foi para abrir novas contratações emergenciais. Isso é compromisso com a educação?

Faltam professores e funcionários, existindo escolas nas quais os alunos estão iniciando o ano letivo com apenas três disciplinas. Falta infraestrutura. Tem escolas que não abriram, esperando a conclusão de reformas, ou abriram em condições precárias. Apesar disso, o governo não investe na educação sequer o que manda a Constituição do Rio Grande do Sul. E ainda retira direitos, reduz a democracia na gestão escolar e impõe uma reforma do Ensino Médio, colocando a escola pública a serviço dos empresários, o que exclui os estudantes de uma formação que os prepare para o futuro.

Os professores, funcionários de escola, especialistas e aposentados nunca deixaram de se manifestar quando deviam. Sempre assumiram o protagonismo da luta pela educação. Este é o momento em que o governador, que fez promessas de campanha diretamente a nossa categoria, está encerrando seu mandato. Temos que fazê-lo cumprir.

Para nós, educadores, a hora é agora. E a pressão se inicia pela assembleia geral do Cpers, amanhã, no Gigantinho. Ela tem que encher de orgulho o peito de professores, funcionários de escola, especialistas e aposentados. O debate da greve está colocado e o desafio é para todos nós.

Cabe ao sindicato mobilizar e chamar para a luta.
Para o governo, que não honrou com a palavra e assinatura, chegou a hora da verdade.

*Presidente do Cpers/Sindicato
Fonte: clicRBS

Câmara aprova cuidador nas escolas para alunos com deficiência


A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou nesta quarta-feira (12), em caráter conclusivo, medida que obriga as escolas regulares a oferecer cuidador específico para alunos portadores de necessidades especiais, se for verificado que o aluno precisa de atendimento individualizado. A iniciativa está prevista no Projeto de Lei8014/10, do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), que agora será analisado pelo Senado.
A legislação brasileira incentiva a inclusão dos portadores de deficiência no ensino regular, deixando o ensino especial para aqueles com características específicas. Por isso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96) prevê o serviço de apoio especializado aos alunos portadores de deficiência matriculados nas escolas regulares. O projeto inclui explicitamente o cuidador como parte desse suporte, desde que necessário.
Segundo o projeto, o cuidador acompanhará o estudante de maneira mais individualizada no ambiente escolar para facilitar sua mobilidade e auxiliar nas necessidades pessoais e na realização de tarefas.
Fonte: Câmara dos deputados

Greve dos Correios será julgada hoje pelo TST

Paralisação já dura mais de um mês


Mais de um mês após o início da greve dos Correios, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) realiza hoje, às 15h30, o julgamento que pode encerrar a paralisação de carteiros em todo o País. O TST irá julgar se a alteração feita pelos Correios na gestão do plano de saúde dos funcionários, que se chamava Postal Saúde e passou a ser Correios Saúde infringe a clausula 11 do acordo firmado entre sindicatos e a empresa em paralisação anterior. 

“Se a decisão nos for favorável, podemos retornar amanhã ao trabalho”, afirma o delegado sindical de Novo Hamburgo, José Augusto Garcia. Uma assembleia geral será realizada após o julgamento para decidir se a paralisação continua. Segundo os Correios, em levantamento realizado ontem, seguem atrasadas em torno de 100 mil correspondências no Estado. O número foi reduzido em mutirão realizado no fim de semana.

Entenda

Uma alteração no plano de saúde dos funcionários dos Correios, que não poderia ser feita segundo decisão apresentada em paralisação anterior dos trabalhadores, teria sido o estopim para a greve que teve início no final de janeiro.

Os entregadores também protestam contra o trabalho no turno da manhã, quando o calor das primeiras semanas de fevereiro chegou a 40 graus. 

Segundo o levantamento feito ontem pelos Correios no Estado, dos 8,6 mil empregados, 943 permanecem na paralisação, o que representa 10,91% dos trabalhadores.

Em Novo Hamburgo, o delegado sindical José Augusto Garcia afirma que a situação atinge 90% dos empregados. “Os funcionários que fazem são de outras unidades, mas está sendo priorizada a triagem”, diz.


Fonte: Diário de Canoas

quarta-feira, 12 de março de 2014

Falta de regras para substituição de professores deixa escolas sem aulas

Escolas da rede estadual começaram o ano letivo sem docentes em algumas disciplinas


Escola na Zona Norte da capital está sem professor de português desde dezembro, após aposentadoria
Foto: Paulo Rocha  / Rádio Gaúcha

A falta de um regramento para a substituição de professores que solicitam transferência e a burocracia são alguns dos motivos para a periódica falta de professores na rede estadual. Hoje, se um professor solicitar a mudança para outra escola e encontrar vaga, o processo imediato faz com que a primeira instituição fique sem docente, às vezes por período indeterminado. Os constantes pedidos de transferências são uma das razões pela qual a Secretaria Estadual da Educação não divulga balanços sobra a falta de professores, já que o número muda diariamente.
Outro motivo que leva escolas a ficarem sem docentes são os pedidos de aposentadorias ao final do ano letivo. Atualmente, um professor que sabe em dezembro que será aposentado só constará oficialmente nessa condição a partir do ano letivo seguinte, após as férias. Conforme a coordenadora adjunta da 1ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), Lucia Wendland, a mudança nos processos de transferências e aposentadorias está em avaliação.
"Nós não podemos fazer alterações de professores durante as férias. Mas estamos pensando na Secretaria da Educação em fazer algumas alterações, talvez estabelecer uma época para os pedidos e não haver, assim, essas movimentações", explica Lúcia Wendland.
O problema da aposentadoria foi verificado na manhã desta quarta-feira (12) pela reportagem da Rádio Gaúcha, na escola de Ensino Fundamental Brigadeiro Lima e Silva, no Bairro Itati, na Capital. A escola comunicou em dezembro que ficaria sem um professor de português para quatro turmas. Desde o início do ano letivo, em 24 de fevereiro, os alunos dessas turmas sem professor têm outras atividades ou são orientados a chegar mais tarde na escola.
A promessa da Coordenadoria de Educação de Porto Alegre é de que o professor de português seja substituído até sexta-feira. 
Fonte: http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/noticia-aberta/falta-de-regras-para-substituicao-de-professores-deixa-escolas-sem-aulas-no-rs-84900.html

CPERS realiza encontro com concursados



Centenas de professores aprovados no último concurso do magistério, mas que ainda não foram nomeados pelo governo do Estado, se reuniram na segunda-feira 10, no CPERS/Sindicato. O encontro discutiu estratégias para garantir a nomeação destes profissionais. Eles contestam o fato de o governo, mesmo tendo professores aguardando nomeação, abrir edital para contratação.

A nomeação significa garantir a qualidade da educação e a implantaçãodo item da lei do piso que garante 1/3 de hora atividade. A nomeação é um direito de quem investiu no concurso, dedicando horas de estudos para garantir a aprovação. Dessa forma, o que era para ser provisório passou a ser política de governo.

Depois da reunião, os concursados realizaram uma caminhada pelo centro de Porto Alegre. Deslocaram-se desde o CPERS/Sindicato, na avenida Alberto Bins, até a Procergs, no Centro Administrativo do Estado, onde aconteceu uma audiência entre a direção do sindicato e o governo do Estado. A nomeação foi discutida no encontro com o governo e também será eixo da pauta debatida na assembleia geral da categoria, marcada para a próxima sexta-feira, às 13h30min, no Gigantinho, em Porto Alegre.
Fonte: Site CPERS/Sindicato


Outra vez falta quórum na Assembleia Legislativa

Como tem acontecido desde o início dos trabalhos legislativos deste ano, a falta de quórum impede a votação do Projeto de Lei 154/2011, que possibilita a inclusão de pais e mães no IPE-Saúde. Nenhuma das 15 matérias que estavam na pauta desta terça-feira 11 foi apreciada pelos parlamentares gaúchos. O CPERS/Sindicato continuará acompanhando a tramitação do PL 154/2011.

Fonte: Site CPERS

terça-feira, 11 de março de 2014

Escolas de Canoas começam a receber salas modulares

Entrega já foi feita na Jacob Longoni e Tancredo Neves

De PVC: unidades com mais urgência terão 40 salas
Canoas - A Secretaria Municipal de Educação (SME) disponibilizou ontem oito salas de aula modulares – montadas com material de PVC e concreto – para as escolas de ensino fundamental Jacob Longoni, no bairro Nossa Senhora das Graças, e Tancredo Neves, no Estância Velha. As obras foram concluídas no final de semana, em trabalho conjunto das secretarias de Meio Ambiente e Obras Públicas.
 
De acordo com o diretor de Infraestrutura e Logística da Secretária de Educação, Werner Neurbubert, a Prefeitura comprou 40 salas que deverão ser entregues nas escolas que têm maior urgência. “As escolas de ensino fundamental são prioridade. As de educação infantil ainda não temos previsão. Entregamos três na Jacob Longoni e outras cinco na Tancredo Neves. Na segunda etapa estão programadas mais duas salas para a Castelo Branco, três para a Sete de Setembro e duas para a Walter Peracchi de Barcelos, até o dia 20”, revelou o diretor. Ele informou ainda que mais 15 salas estão previstas para serem encaminhadas a dez escolas entre abril e maio.

Fonte: Diário de Canoas

Governo mantém prática de receber o sindicato sem respostas concretas às reivindicações apresentadas

Depois de praticamente um mês desde a solicitação de audiência feita pelo CPERS/Sindicato, o governo recebeu a direção da entidade para, mais uma vez, não apresentar nada de concreto em relação às reivindicações da categoria.

A audiência foi realizada no final da tarde de segunda-feira 10, estando o governo representado pelo secretário de Educação, Jose Clovis de Azevedo, e pela secretária adjunta Maria Eulália Nascimento.

O governo, na maioria das questões, não apresentou nenhuma proposta concreta frente aos pontos apresentados pelo sindicato. Limitou-se a apenas a dizer que as reivindicações seriam encaminhadas, sem, no entanto, apresentar datas. Veja documento do governo. 

O CPERS/Sindicato entregou ao governo documento com reivindicações que serão discutidas na assembleia geral da categoria, marcada para a próxima sexta-feira, às 13h30min, no Gigantinho, em Porto Alegre. Solicitou uma nova audiência para discutir estes pontos antes da realização da assembleia.


Fonte: Site CPERS

CPERS realiza encontro com concursados


Centenas de professores aprovados no último concurso do magistério, mas que ainda não foram nomeados pelo governo do Estado, se reuniram na segunda-feira 10, no CPERS/Sindicato. O encontro discutiu estratégias para garantir a nomeação destes profissionais. Eles contestam o fato de o governo, mesmo tendo professores aguardando nomeação, abrir edital para contratação.

A nomeação significa garantir a qualidade da educação e a implantação do item da lei do piso que garante 1/3 de hora atividade. A nomeação é um direito de quem investiu no concurso, dedicando horas de estudos para garantir a aprovação. Dessa forma, o que era para ser provisório passou a ser política de governo.


Depois da reunião, os concursados realizaram uma caminhada pelo centro de Porto Alegre. Deslocaram-se desde o CPERS/Sindicato, na avenida Alberto Bins, até a Procergs, no Centro Administrativo do Estado, onde aconteceu uma audiência entre a direção do sindicato e o governo do Estado. A nomeação foi discutida no encontro com o governo e também será eixo da pauta debatida na assembleia geral da categoria, marcada para a próxima sexta-feira, às 13h30min, no Gigantinho, em Porto Alegre.

Fonte: Site CPERS

Agentes da PF paralisam investigações e operações por três dias no País

Categoria pede melhoria salarial, contratações e fim de indicações políticas


Agentes, escrivães e papiloscopistas da Polícia Federal iniciaram uma paralisação nacional nesta terça-feira (11). A previsão é que a ação dure até a próxima quinta (13). O atendimento ao público não será prejudicado. Passaportes, registros de armas e licenças para o transporte de químicos seguem normalmente. No entanto, investigações e o cumprimento de mandados de busca, apreensão e prisão não serão realizados. 
Em Porto Alegre, um ato público ocorre a partir das 10h, na Superintendência da Polícia Federal, e os servidores farão vigília no local. O objetivo do ato é pedir melhorias nas condições de trabalho e reajuste salarial. O Rio Grande do Sul conta com 600 profissionais. Há a solicitação de abertura de concurso público.
Ainda integra a pauta de reivindicações o envolvimento maior da corporação com os assuntos relativos à segurança durante a Copa do Mundo. Segundo o Sindicato dos Policiais Federais do RS (Sinpef-RS), há influência política na ocupação de cargos estratégicos que deveriam contar com servidores de carreira. 
Amanhã, policiais federais gaúchos devem ir a Brasília, onde ocorrerá um ato nacional. 
Fonte Rádio Gaúcha

Inscrições para o Sisu do Ensino Técnico começam na segunda-feira

Participam os candidatos que fizeram o Enem em 2013

As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) começam no dia 17 de março. Candidatos a vagas em cursos técnicos em todo País terão até o dia 21 de março para se inscrever no site do programa. Podem participar pessoas que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2013.
No ano passado, primeiro ano do Sisutec, foram ofertadas 239.792 vagas em 117 cursos para instituições de ensino superior, escolas técnicas privadas, institutos federais de educação, ciência e tecnologia, escolas técnicas vinculadas a universidades federais, escolas estaduais e municipais e unidades do chamado Sistema S (Senai, Sesi, Senac, Senat).
Saiba Mais
O Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) é o sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC), no qual instituições públicas e privadas de ensino superior e de educação profissional e tecnológica oferecem vagas gratuitas em cursos técnicos na forma subsequente para candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Cpers discute nomeação de professores com governo

Secretaria projeta nomear pelo menos 500 profissionais a cada mês



Cpers discute nomeação de professores com governo
Crédito: André Ávila / Divulgação / CP

A diretoria do Cpers/Sindicato discutiu diversos pontos que envolvem o sindicato, em audiência com o governo do Estado nesta segunda-feira, na sede da Companhia de Processamento de Dados do Estado do Rio Grande do Sul (Procergs). Um dos principais foi a nomeação dos professores aprovados no último concurso do magistério. Também esteve em pauta o abono de faltas, projeto de auxílio-alimentação, inclusão de funcionários no plano de carreira e implementação do 1/3 de hora-atividade.

A presidente do Cpers, Rejane Oliveira, explicou o motivo do encontro. “Estamos tentando garantir a nomeação dos nossos profissionais e assegurar a qualidade do ensino”, explicou. A nomeação dos 13 mil profissionais aprovados no último concurso esteve focado também em debate, às 14h, na sede do sindicato. Apenas 5% dos profissionais aprovados foram nomeados, o que causou insatisfação por parte dos professores. O edital do concurso foi aberto em fevereiro do ano passado, a prova foi efetuada em maio e em outubro foram homologados os aprovados.


Segundo a secretária adjunta da Educação, Maria Eulália Nascimento, o direito dos aprovados está garantido, porém a nomeação tem que ser feita a partir de um planejamento. “Só iremos fazer as próximas nomeações após o planejamento e a criação de uma lista”, afirmou Maria. Segundo ela já está prevista a nomeação de mais 260 profissionais.

Maria assegurou ainda que a cada mês, 500 a 600 profissionais serão nomeados, para preencher as vagas. O sindicato entregou outra solicitação para uma nova audiência com o governo, ainda sem data prevista. Na próxima sexta-feira os professores se reúnem em assembleia geral, a partir das 13h30min, no Gigantinho, para construção e debate da nova greve.Bookmark and Share 

Fonte: Jézica Bruno / Correio do Povo